O MESTRANDO - Vamos fazer um filme





Sobre o livro

 Este livro narra a estória de um jovem, que tem muita sorte com as mulheres, graduado em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul, que tenta de tudo para fazer mestrado na USP em São Paulo. E para se manter no curso de mestrado sem a bolça, ele começa a atuar em filmes pornôs, e passa a ter duas vidas, a de um mestrando e a de um ator pornô, só que seus conhecidos não sabem disso, inclusive sua mais recente namorada, em supostos eventos que ocorreram no final de 2015 até a metade de 2017. 

Sobre o autor

 Karl Peter Leihs é nascido em 8 de agosto de 1978, Rio de janeiro e naturalizado em Pelotas Rio Grande do Sul desde1992, formado em Biologia pela Universidade Católica de Pelotas e pós-graduado pela mesma.

Nota do autor:

 Este livro contém senas “sexo explícito”, portanto não recomendado para menores de “18” anos. O conteúdo deste livro é meramente fictício, ou seja, nada disso aconteceu, e é meramente entretimento.























Parte1
Um cara de sorte

-- Quem sou eu? Até aquele momento um cara de sorte, logo depois a mais fantástica aventura que alguém poderia viver rumo ao desconhecido, que espero viver se deus quiser “USP mestrado”, eu estou prestes a me formar no curso de biotecnologia agora no final de 2015, meu nome é Luciano de Menes. Eu estudava e fazia estágio na Universidade Federal de Pelotas, eu me considerava um bom aluno, sem dúvida alguma, mas são duas coisas que eu tenho que me diferenciam da maioria das demais pessoas, quase um dom, que são, meu grande sucesso com as mulheres, e o fato de eu saber conversar com as pessoas, dentre elas Paulo, quem eu considero um bom amigo, mais também há outros que me veneram além dele. Caras como Paulo, não conseguem fazer tudo sozinho, e precisão de uma ajudinha, algo como aulas particulares, entre outras coisas, e sem mim caras como Paulo não “sobrevivem na “facu”, caras como Paulo precisão “respirar” caras como eu, Luciano de Menes, e caras como Paulo sabem, e “devem” guardar segredos para continuarem respirando caras como eu. Nunca estagiamos no mesmo laboratório, “pra” sorte dele é claro, mas já frequentamos algumas aulas juntos: (Luciano de Menes, loiro, alto, olhos castanhos, perfil atlético, pensando)

-- Oi Lú como “tá”? Já saiu o resultado da aprovação do processo seletivo de mestrado? Vai conseguir cursar a USP em São Paulo a final? (Paulo)

-- Ainda não saiu! (Luciano)

-- O que foi? (Paulo)

-- “Tô” de cara! (Luciano)

-- Como alguém que tem cinco namoradas e o futuro ganho pode estar de cara? (Paulo)

-- Se você “tá” se referindo as minhas cinco namoradas, eu diria que quando elas falam, eu te amo! Eu digo eu também! Se o fato de não saberem uma da outra é errado para alguns! Eu diria! São felizes! Por terem alguém em comum, ou seja, eu! Para quer estragar isso? São felizes! Ponto! (Luciano)

-- Re..! (Paulo, rindo)

-- Mas agora, se você está se referindo a uma delas, a Aline, uma linda morena clara, de um metro e oitenta, olhos azuis, mestranda, e quase uma chefe no laboratório, que pega os melhores projetos de pesquisa, tira dos demais, e passa para “mim”, e acha isso errado? No meu lugar você realmente reclamaria disso? Por que não? Concorda? (Luciano)

-- Pior! (Paulo)

-- Agora o motivo de eu estar realmente de cara! E que não deu tempo de publicar um trabalho, só consegui ontem, daí ficou fora do processo seletivo de mestrando, inicialmente ele era do Renato, a ideia foi dele, mas a Aline achou que o projeto do Renato iria ficar melhor comigo, só porque sou gostoso, segundo ela claro. Daí vou ter que ficar sem ele no meu currículo, aí minhas chances de concorrer ao título de mestrado na USP são menores! (Luciano)

-- Que? Bravo? Só por causa um trabalho científico? Quantos você já publicou com a supervisão da gostosa da Aline, um milhão? (Paulo)

-- É que era um bom trabalho, vai fazer falto no meu currículo, o Renato que o diga! (Luciano)

-- O ô cara! (Paulo)

-- Olha acho que vai sair o resultado da admissão para mestrado da USP semana que vem, depois te conto, eu tenho que dar atenção para as minhas cinco concubinas, fazer com que não se descubram, e ainda me preparar para minha festa de formatura, fui! (Luciano correndo)

-- Fora isso moro com minha mãe, professora estadual aposentada viúva de sessenta anos, que passou a vida toda pagando escolas particulares caras para mim, com seu pequeníssimo salário, para que eu fosse alguém na vida, e isso tudo foi aqui em Pelotas Rio grande do Sul, Brasil:

-- Como “tá” mãe? (Luciano)

-- Preocupada! (Marta)

-- Com que mãe? (Luciano)

-- O estado vai atrasar a aposentadoria de novo, vai faltar dinheiro Luciano! Não temos mais de onde tirar! (Marta)

-- Vai ficar tudo bem! Vou me formar em breve, e tenho certeza que conseguirei a bouça de mestrado em São Paulo, que vai me dar uma boa grana para fazer pesquisa, e vou poder ajudar em casa, vai ficar tudo bem! (Luciano)

-- Deus te ouça meu filho! (Marta abraçando o filho)

-- No início eu até tinha bouça na faculdade, mais depois o governo cortou a minha e dos meus colegas por falta de dinheiro, só quem tinha cargos mais importantes como a minha espero que sim futura ex-namorada, e então mestranda Aline ainda tinha a bouça (Luciano pensando) 




Parte 2
Eu e se deus quiser minhas futuras ex-namoradas.

-- Minha rotina era faculdade manhã e tarde durante a semana, estudar, academia, mulherada e beber com os amigos, eu não parava, sexta à noite começava minha maratona sexual, eu ficava com a Aline, ela era do Rio de Janeiro, morava num “apê”, no centro sozinha, eu ia dormir na casa dela, ela acreditava que eu só tinha sexta à noite para namorar e aceitava, porque para ela eu trabalhava o resto do fim de semana, mas no caso eu precisava dela, já que me conseguia os melhores trabalhos, e ela é uma gostosa, eu era pra ela o que eu chamo de peixinho de mestranda, Logo eu era um dos que mais publicava trabalhos na linha científica do nosso laboratório da federal de Pelotas, só por ser o “namorado” dela! Pelo menos é o que ela acha! (Luciano pensando)

-- Amor diz quanto você me ama? (Aline)

-- Muito, muito, muito! (Luciano)

-- Eu também amor eu te amo muito! (Aline)

-- Eu sei, só você para entender que eu preciso trabalhar como pedreiro no fim de semana, porque o governo cortou a minha verba de estágio, esse é mais um ano do voluntariado lá no laboratório de pesquisa, o governo quer que a gente trabalhe de graça, tipo pesquisa “de grátis”! E eu ainda tenho que estudar para as provas durante a semana. (Luciano)

-- Eu sei amor você é meu super-herói! Por isso te ajudo e te amo tanto! (Aline)

-- Bom amor eu tenho que ir, tenho que trabalhar cedo amanhã! (Luciano)

-- “Tá” bom amor! Boa sorte! Beijos...! (Aline)

-- Beijos! Fui (Luciano)

-- Depois disso, eu ia para farra tomar “todas”, lembram do Paulo? Isto é o que pagava as aulas particulares dos meus amigos, entre outras coisas, para caras como eu, a noite sai de graça. Acordava tarde almoçava com minha mãe e ia para casa da Claudia, uma negra linda, de olhos de ébano, estatura média e cabelos longos e lisos de dezoito anos, e a gente ficava na casa dela:

-- Amor você vai mesmo casar comigo? (Claudia)

-- Claro amor! Assim que eu terminar minha faculdade, e arrumar um emprego que pague bem! (Luciano)

-- Que bom amor! (Claudia)

-- Que foi meu amor? (Luciano)

-- É que minhas amigas acham que você “tá” me iludindo! Quer dizer! Agente só se vê sábado à tarde! (Claudia)

-- Você sabe que eu tenho que trabalhar todos os dias como vigilante noturno, para me manter na faculdade, e ajudar minha mãe com as contas, e tenho que estudar para “facu”, além do mais, da onde nós vamos tirar o dinheiro do enxoval do casamento?

-- Eu sei amor você é meu super-homem! (Claudia)

-- E você minha supermulher por aguentar tudo isso! Bom amor eu tenho que ir! O dever me chama! (Luciano)

--“ Tá” amor! Vai ganhar dinheiro para o nosso enxoval! (Claudia)

-- Claro amor! Fui...! (Luciano)

-- O que eu me esqueci de falar é que Claudia morava com os pais dela, e a mãe apoiava nossa relação, trazia biscoitos e leite na hora do lanche na cama “pra” gente. Daí eu tinha que ir para a casa da minha “outra” namorada e primeira dama de pelotas Clair. Clair, loira cabelos curtos, olhos castanhos alta, do tipo coroa mulherão, tinha seus quarenta anos, ela e o prefeito tinham um casamento aberto, e quando eu ia lá, quem abria a porta da casa era ele:

-- Boa noite prefeito! (Luciano)

-- Boa noite Lú! (Prefeito)

-- Sua esposa está? (Luciano)

-- “Tá” no meu quarto te esperando! Sobe lá e manda vê! (Prefeito)

-- É isso ai prefeito! (Luciano)

-- É isso ai Luciano! (Prefeito)

-- E era o que acontecia, Clair era mais que uma namorada, era uma confidente, eu podia falar qualquer coisa com ela, e ela tinha uma resposta a todas as minhas dúvidas, ela ia se candidatar as próximas eleições a prefeitura, ela sabia das minhas outras namoradas e permitia, uma coisa que ela me pedia era para fazer sigilo. O prefeito também tinha as suas “muchachas” que andavam por aí, no final todo mundo ficava feliz, a e tinha mais uma coisa! Depois das onze da noite nos sábados eu tinha que sair, o prefeito e a sua mulher tinham que usar a cama para ver “netflix” juntinhos, como um casal fofo e apaixonado, era outra das concessões que ela empunha na nossa relação, Clair era também extremamente útil com seus conselhos nos meus relacionamentos, realmente funcionavam, ela me ajudava e encorajava a mantê-los. Quando se namora uma mulher do poder agente entende que o nível e sofisticação da relação é outro, pelo menos essa é minha opinião. Então sai de lá e ia tomar cerveja na casa dos amigos. Acordava no domingo “arrebentado” da cerveja, e ia comer com minha mãe, e depois eu ia ver minas outras namoradas. O nome das outras duas são Suzi e Mende, e elas moravam juntas num “apê”, e isso aí que vocês estão ouvindo, a estória é o seguinte, as duas eram bissexuais e queriam um homem no relacionamento, um namorado “fiel” para elas, ou seja, eu! Mas só podia pegar as duas, e mais ninguém fora do grupo, e elas só podiam me pegar, e se pegarem tipo, sexo a três, eu passava os domingos atarde no “apê” delas, e depois ia para casa descansar, as vezes rolava uma cachaça entre nós três no domingo, e eu acorda pela manhã com duas semideusas nuas, cada uma num dos lados dos meus braços bem abetos, e no centro da cama, ficava eu, com uma de cada lado da cama. Se eu tiver que as descrever eu diria que uma era ruiva a outra morena, de estatura média siliconadas. Que tal? Você que está lendo ficou com vontade? Re...! Fala! Pode falar! Luciano, você é um baita !!!!!!! Sortudo! (Luciano, rindo)


Parte 3
Quando a sorte acaba

-- Na minha festa de formatura a Aline queria entregar meu canudo, mais quem entregou foi minha mãe, pois é como eu digo, as namoradas se vão e mãe sempre fica. A única namorada que veio na minha festa de formatura foi a Aline, em consideração a tudo que ela fez de bom para mim, o resto ficou em casa, eu disse que a formatura seria interna e só ia tirar meu diploma no guichê da parte administrativa dentro da Universidade, num envelope e não em um canudo, comemoraria com cada uma delas “nós meus dias de folga”. Mas meus dias no paraíso estavam com os dias contados, uma semana depois recebo um e-mail da USP dizendo o seguinte:

-- Caro Luciano de Menes, viemos por via deste e-mail informar que você foi aprovado no processo seletivo de mestrado, e poderá cursa o mestrado gratuitamente, porem por cortes de recursos do governo federal não recebera a bouça de estudos. (E-mail - USP) 

-- Para mim era o fim! Eu não sabia o que fazer, não tem como minha mãe custear minha vida em São Paulo, eu teria que trabalhar, e ao mesmo tempo fazer o mestrado, que requer tempo integral. O que eu deveria fazer? E se eu ficar teria que casar com minhas não mais ex-namoradas, são cinco, haja dinheiro, e também sustentar eu e minha mãe, que não está recebendo mais a aposentadoria porque o estado Rio Grande do Sul está quebrado, e era disso que a gente vivia. Eu também tenho que entender a atual crise que meu país está passando, a USP está quebrada. E única coisa que eu sabia fazer além da biotecnologia era escrever, eu era um escritor, e escrevia bem, já tinha cinco livros publicados na intermeti, num site que qualquer um pode publicar livros sem pagar nada, mas você sabe que livro não dá dinheiro no Brasil, para ser um autor notado, tem que ser conhecido, eu não era! Tem que ter “o quem indica”, eu não tinha!  E agora? Então recorri a mais brilhante conselheira que um homem poderia ter, minha namoradinha e primeira dama da cidade Clair:

-- Eu não consigo pensar em nada! (Clair)

-- Bom se você é a mente mais brilhante em resolver problemas, e não consegue resolver o meu, duvido que eu ou outra pessoa “meramente mortal” consiga! (Luciano)

-- Seus livros não dá? (Clair)

-- Não! Acho que não! Espere! Você é uma pessoa influente, você pode me conseguir uma boa editora! (Luciano)

-- Mas acredito que seu problema requer uma solução imediata, isso vai demorar! E se é que isso iria dar certo? (Clair)

-- Tem razão! (Luciano)

-- Espere! Você disse que era bom com duas coisas! Biotecnologia e em ser um escritor! (Clair)

-- Sim, em termos profissionais sim! No que está pensando? (Luciano)

-- Nós dois concordamos que você é bom com as mulheres? (Clair)

-- Sim, pelo menos é o que me parece! (Luciano)

-- Já pensou em ser ator de filmes pornôs! (Clair)

-- Como? (Luciano)

-- Então a Clair me contou que ela e o marido eram aficionados por filmes pornôs, viam os filmes, revistas de futuros lançamentos e viam até os bastidores. Que legal pode dar certo, porem só há um problema, como vou me manter até receber meu primeiro salário? Então o que eu deveria fazer? Então Clair abril meus horizontes com a lógica. (Luciano)

-- Eu vou lhe emprestar um dinheiro até que você se estabeleça. Depois você me devolve! E também homem é homem, mulher é mulher, não é? Que mal teria “pra” você que é homem? Além disso, ou isso ou ficamos sem seu mestrado! (Clair na cama com Luciano)

 -- Ela tinha razão, quando cheguei em casa no último domingo, sem que nem uma das minhas concubinas soubessem, só a Clair, preenchi o formulário pela internet e marquei a data do teste, para ver se eu consigo ser ator pornô das brasileirinhas em São Paulo, se der certo, São Paulo ai vou eu! (Luciano) 
     

Parte 4
O teste

(São Paulo sede das brasileirinhas)

-- Depois do figurino pronto, cabelo, roupa, etc....! Eu estava para transar com uma gostosona no meio de um monte de câmeras e luzes encima de mim, é sério, ia ter uma galera me vendo “fudendo” com a gostosa. (Luciano pensando

-- Ação! (Diretor)

-- Então depois de pegar o “peixe” pela boca, pela frente e várias vezes por traz essa linda morena escultural e turbinada me rendeu o direito de fazer o mestrado, pagão o suficiente, e ô famoso “dá pra viver” (Luciano)

-- Muito bom Luciano! Você “da” “pra” coisa!  (Diretor)

-- Você quis dizer eu “dou” bem “pras” gostosos que me pagam bem! Com certeza! “Me disseram” que a grande maioria brocha no teste, a pergunta é como? (Luciano)

-- A pergunta é como você ou vocês não brocham, é muito preção! Todas essas câmeras e pessoas na volta de vocês? (Diretor)

-- “E “ae”; tem mais gostosas “pra” eu “come”! (Luciano)

-- Não Luciano por hoje é só! (Luciano)

-- Quero mais! (Luciano)

-- Vai com a minha secretaria! A Ana, ela coletara seus dados e se precisar ligaremos. (Diretor)

-- Foi quando vi a Jessica, “o peixe que pesquei hoje” indo embora:

-- Ei Jessica espere! (Luciano)

-- Pelo que? (Jessica)

-- Podemos nos encontrar de novo? (Luciano)

-- Por dois mil e quinhentos qualquer um pode? Ou você pode falar com a secretária do diretor a Ana, e agendar mais filmes, quem sabe depois de uma rodada com várias mulheres tenhamos a sorte de fazer mais um filme juntos, sem você ter que pagar nada, é claro! Mas! Romeu! Se eu fosse você eu daria uma chance para as outras candidatas do sete! (Jessica)

-- Tem certeza? (Luciano)

-- Olha “tô” vendo que você gostou da coisa! Pega um papel e uma caneta! (Jessica)

-- Pronto! (Luciano)

-- Então ela me passa o endereço de um bar e fala para eu estar lá daqui a dois meses na data e hora dadas por ela! (Luciano)

-- É só o que posso fazer por você, Ah! Já vou avisando! Playground só pagando ou só no sete! (Jessica)



Parte5
Segundo rodada


-- Com o que eu ganhei do filme e mais com o que a Clair me emprestou posso viver em São Paulo por mais dois meses, mas a mare de sorte estava tanto ao meu favor, que me ligaram, estavam precisando de um ator no sete semana que vem, e eu disse:

-- Sou seu cara! (Luciano)

-- Além disso meu mestrado ia começar daqui a quinze dias, Imagina! Um dia! Doutor Luciano! Ia ser fantástico um dia ter o mestrado e o doutorado! Se tudo continuar assim vou longe! A e já aluguei meu a pé todo mobilhado!  (Luciano)

(Sede das brasileirinhas)

-- Ação! (Diretor)

-- Vai meu amor! Prova um pouco desse amor que escorre pala sua boca, seus seios, e entrando pelos seus inúmeros orifícios da paixão, deixando lembranças de nós dois, essas lembranças molhadas que escorrerá de mim para você, e que você se lembrará toda vez que olhar para traz e para baixo! (Luciano)

-- Corta! Excelente gente! Sensacional! (Diretor)

-- A ele gostou, eu sei, eu escrevo bem! E sou ótimo com as palavras! É dom! (Luciano pensando)

-- Ei Luciano! Quer fazer uns roteiros “pra” gente? (Diretor)

-- Quanto pagão! (Luciano)

-- Se os filmes venderem bem! E ganhar prêmios, você poderá receber um cachê bem interessante, até lá nada! (Diretor)

-- Vou lhe dar a mesma resposta que uma de suas meninas me deu no primeiro teste quando a convidei “pra” sair, sem dinheiro sem playground! Ou só no sete! (Luciano)

-- “Tá” ai! Vou lhe chamar mais vezes! Desde que escreva bons roteiros “pros” filmes que vai atuar! (Diretor)

-- Agora vou ser pago “pra” transar com lindas gostosonas mais vezes e do jeito que eu gosto, por ser o roteirista e ator, a resposta é: (Luciano pensando)

-- Porque não? (Luciano)



Parte 6
Adeus minhas adoráveis e agora finalmente ex-namoradas

Bom! Já que tudo ia bem, já estava na hora de ligar para minhas futuras ex-namoradas e dizer que eu não vou mais voltar, menos “pra” primeira dama de Pelotas que já está sabendo: (Luciano pensando em seu apartamento)

-- Canalha! (Uma namorada)

-- Desgraçado! (Outra namorada)

-- Filho da ....!(Outra)

-- Vai pra ...! (Outra)

-- Eu te amava ea...! (Outra chorando)


-- Sabe naquela noite minha mãe havia ganhado vários nomes feios de se dizer, e eu mais dinheiro e mais mulheres e um talvez belo futuro promissor, mais sabe o que me assustou naquela noite? Foi eu ter ligado para minha mãe e ela me dizer que estava com uma tremenda dor de cabeça sem nem um “motivo” ou “razão” aparente, bem se Deus ou algo assim existe espero que goste de mim, faço tudo que faço para sobreviver e por prazeres ociosos, mais aparentemente o universo conspira a meu favor. (Luciano)

Parte 7
Meus primeiros dias

-- Socialmente bem aceito fiz amizade fácil, sou bom com pessoas, mas as aulas são muito puxadas, eu tinha prova toda a semana, e tinha que ler em uma semana trinta e cinco páginas de um livro em inglês técnico de imunologia, era um livro de mil páginas e então fazer uma prova desse livro por semana, eu não podia tirar menos que sete, era por média aritmética, e isso ia durar o ano todo. Mas no laboratório: (Luciano pensando)

-- Ai Everton! Que cara é essa? Parece até que foi preso por dirigir bêbado e passou a noite na cadeia sendo mulherzinha de algum preso! A proposito que gosto tem? As meninas dizem que o sabor é horrível! Você concorda com elas (Luciano olhando no microscópio)

-- Ra ...! Fui “pra” noite com minha esposa só isso! (Everton mexendo no tubo de ensaio)

-- Sabemos que não, sabemos que estava na cadeia encontrando o Jesus e o Ricardão! E aí Priscila, sabe nos dizer que gosto tem? Só “pro” Everton aqui confirmar! (Luciano)

-- Não enche Luciano! (Priscila tamponando a água)

-- Olha só ela ficou vermelha! Vai ver vermelhinha aqui sabe! (Luciano)

-- Luciano! Não incomoda! (Everton e Priscila)

-- Mas que a Priscila ficou vermelha com a pergunta ficou! (Luciano)

-- Na verdade como mestrando eu não precisava puxar o saco de ninguém então eu me “arriava” em todo mundo. (Luciano pensando) 


Parte 8
Meu marido é gay

(No sete Luciano faz o papel de jardineiro)

-- Ação! (Diretor)

-- No lado de fora de uma linda casa um jardineiro musculoso e bem-dotado faz a grama, enquanto a esposa do dono o alha com os olhos do desejo, sem ser notada por ele, ela arreda a calcinha e começa a se masturbar em quanto olha o jardineiro trabalhando. Então quando o jardineiro acaba o trabalho, ele bate na porta, e marido da moça atende. (Narrador)

-- Oi! Só vim avisar que “tá” pronto! Espero que tenha gostado! (Jardineiro)

-- É! Ficou ótimo! Entra ai! Vou ter que te pagar! (Dono da casa vendo jardineiro entrando)

-- Claro (Jardineiro)

-- Aqui está seu dinheiro! Por favor! Espere um momento! Eu e minha esposa precisamos falar com você uns minutos! Temos uma proposta! (Dono da casa)

-- Tudo bem! Não “tô” com pressa! (Jardineiro)

-- Querida o Jardineiro está aqui! Vem logo! (Dono da casa)

-- Já vou! (Mulher do dono da casa chegando e se sentando a mesa junto com o dono da casa em frente ao jardineiro)

-- Muito bem sou todo ouvidos! (Jardineiro)

-- Muito bem o negócio é o seguinte, quanto tempo faz que você trabalha para gente?  (Dono da casa)

-- Acho que uns dois anos? (Jardineiro)

-- Nossa relação sempre foi boa não foi? (Dono da casa)

-- Acho que sim! Eu venho aqui quando precisam e faço meu trabalho, daí vou “pra” casa! (Jardineiro)

-- E se as relações entre nós pudessem ser melhores! Bem melhores! (Dono da casa)

-- Como assim? (Jardineiro)

-- É eu sou casado com minha esposa já faz uns seis anos, e de dois anos “pra” cá eu descobri que sou gay, eu tenho um namorado fora do casamento e agente se gosta muito, e eu sou muito feliz com ele, só que eu e minha esposa não queríamos pedir o divórcio, sabe tem as crianças que agora estão de férias, eu trabalho com meu sogro e isso ia afetar toda família. Mas a questão é como fica minha esposa nessa? Ela também é filha de Deus!
 
 -- Olha eu venho observado você alguns meses lhe acho um homem atraente, o que meu marido “tá” tentando dizer e que eu posso ter um namorado também. E ninguém precisa saber! Você está interessado, é claro seria uma relação aberta?

-- Sim você viria aqui fazer a grama e daria uma certa atenção para minha esposa de vez enquanto, seria uma relação aberta, mas teria que se manter o sigilo, eu e ela temos um nome a zelar! (Dono da casa)

-- O problema é que eu sou casado! (Jardineiro)

-- Melhor ainda! Minha esposa também! O sigilo vem de ambas as partes, que tal?

-- Olha sua esposa é bonita de mais, nunca fiquei com uma mulher tão linda assim, não é esse o problema, o problema é o que o pastor ia falar? Deus ia me castigar! (Jardineiro) 

-- Pelo contrário, você estaria ajudando o próximo, tem uma ideia de quanto tempo minha esposa está solitária para proteger nossa reputação? (Dono da casa)

-- Bom nesse caso eu posso! (Jardineiro)

-- Ok! Você disse que tem tempo hoje! (Dono da casa)

-- É minha esposa “tá” viajando! (Jardineiro)

-- Eu vou dar uma saída vou ver meu “amor verdadeira” vou deixar vocês dois conversando, tchau. (Dono da casa) 

-- Tchau Querido! Boa sorte com seu amor! (Mulher do dono da casa)

-- Tchau! Será um prazer em ajuda-lo! Tenho certeza que deus e o pastor entenderia a situação tão difícil da sua família! (Jardineiro)

-- Te devo uma cara fui! (Dono da casa saindo)

-- Vem cá! Dixe me tirar isso! (Mulher do dono da casa)

-- Nossa dona você é bem direta! Você “tá” tão precisada assim? (Jardineiro)

-- Você não sabe como? Já faz muito tempo! (Mulher do dono da casa tirando as calças do jardineiro e caindo de boca)

 (Muitas senas de sexo depois)

-- Ah...! (Jardineiro ejaculando na boca da esposa do dono da casa)

-- Foi ótimo! Aparece aí semana que vem “pra” me fazer companhia! (Esposa do dono da casa se vestindo)

-- Claro! Você não vai lavar a boca? (Jardineiro terminando se vestir)

-- Você já vai intender! (Esposa do dono da casa)

-- Oi pessoal! Como foi a noite! (Dono da casa chegando, entrando vendo os dois se vestirem)

-- Foi ótima hum...! (Mulher do dono da casa beijando o dono da casa)

-- Essa é a única maneira que ela consegue me fazer beija-la de língua re... (Dono da casa rindo)
(Todos riem)

-- Corta! “Tá” ótimo! Adorei o roteiro Luciano! (Diretor)

-- Valeu diretor! (Luciano)

Parte 9
Fazendo amigos


(No laboratório da USP)

-- E aí Everton o que você achou das aulas de bioquímica um? (Luciano com uma placa de Petri cultivando células)

-- Bioquímica vai gostar é fácil, o que pega é a bioquímica dois e imunologia, aí meu irmão o bicho fica feio! (Everton usando uma proveta para fazer cultura celular)

-- Aproposito como vai seu amante? O Ricardo tá bem? Contou “pra” esposa? Como ela se sente? (Luciano)

-- Seu problema Luciano e que você gosta de falar com a gente, mas nós não gostamos de falar com você, entendeu? (Everton)

-- Acho que não! E sua mãe vai bem! Diz “pra” ela que eu mandei um abraço! E que “tó” com saudades! (Luciano)

-- Luciano eu acredito na justiça divina, o que vai tem que volta, vai chegar o dia em que você vai ser chacota aqui no laboratório! Á vai! Pode ter certeza! (Everton)

-- Qual é? Ia ser um problema ser um enteado de um cara dez anos mais novo que você e que trabalha na mesma instituição, tipo ela, a senhora sua mãe, amaria nós dois mais de um jeito diferente, tenho certeza que ela não deixaria de te amar, o que você acha? (Luciano)

-- Da minha parte você pode ir tomar naquele lugar você sabe onde, e não espere convite! Já pode ir indo! (Everton)

-- “Se tá” com ciúmes da mamãe? A me esqueci! Você também me quer! Por isso você tem ciúmes da sua mãe comigo! (Luciano)
 
-- Sabe Luciano quando penso em você, na sua vida acadêmica em uma instituição estudantil como uma escola, imagino você depredando orelhões, matando aula “pra” usar maconha na rua, sendo quase expulso por levar uma arma de fogo na escola, seu pai bêbado bate em você e sua mãe que não tem para onde ir, além é claro de abusar sexualmente de vocês dois. Tudo isso baseado nas suas palavras, frases, orações e autoafirmações extremamente infelizes para alguém com o cargo de mestrando, você é um infeliz de sorte embora nada que eu disse seja verdade, e o que você disse até agora sobre minha mãe também não! Mais seu comportamento faz eu ver em você uma pessoa assim! (Everton)

-- Há mais sobre você ser gay é ter um amante eu “tava” certo? (Luciano)

-- Cala boca! (Everton)

-- Ou será que eu não “tava”? Sabe é esse seu jeito de se vestir de falar, e gesticular, achei que fosse! Desculpa eu “tava” enganado!  (Luciano)

-- Esse ano vai ser difícil com você aqui, mas algo me diz que sua hora “tá” chegando, guarda o troco! (Everton)

-- Com prazer re...! (Luciano rindo)

-- Falando nisso você não tem bolça né? (Everton)

-- Ainda não! (Luciano)

-- E se sua mãe é pobre, e não pode te ajudar, do que você vive? (Everton)

-- Sou escritor, vendo meus livros na Amazon e na Agbook! (Luciano)

-- Interessante! (Everton)

-- Fiquei sabendo através de alguns colegas que fazem filmes pornôs comigo, que não só as mulheres, mais também os homens que fazem esses tipos de filmes, não são bem vistos pela sociedade, ao contrário do que eu e Clair pensávamos inicialmente, e também como eu iria me sustentar e ajudar minha mãe? Sim tenho mandado um dinheiro “pra” ela, já que minha mãe não está recebendo, estamos no país do desemprego, a crise está aí, eu não tenho escolha, não dá “pra” voltar atrás, portanto tento manter tudo isso em segredo, até eu conseguir a bolça. (Luciano pensando)







Parte 10
Embalos de sábado em São Paulo à noite

(Finalmente vou ao encontra da primeira atriz pornô com quem atuei, Jessica, o interessante e que já fazem dois meses e não sei se ela vai estar lá, e se estiver será que estará sozinha? No início quando a conheci achei que seria importante o encontro hoje em virtude da minha profissão, não quero nada com ela, a não ser amizade, talvez eu só esteja aqui pela amizade, talvez ela como atriz pornô e eu também podemos ser namorados e ela queira isso, ou talvez ela só queira ouvir de mim:) (Luciano pensando)

-- Oi Luciano? E aí ainda ”tá” apaixonado por mim? Re...! Venha conhecer uns amigos do trabalho, pessoal esse é o Luciano “tá” a dois meses fazendo filme com a gente! (Jessica rindo)

-- Depois de muitos Olá! Prazer! Percebi naquele momento, ela me havia convidado só para me dizer que ela estava certa, ela era só mais uma ‘pra” mim, e eu só mais um pra ela, nesse mundo da indústria pornô ninguém se apaixona por ninguém, estou num pub grande com uma mesa “pra” dez pessoas e  olho ao redor e vejo artistas com quem contracenei tão gatas e tão bonitas como a Jessica, esse é meu novo círculo social, um bando de depravados que ganhão dinheiro com isso, e eu por razões estranhas me tornei um deles “pra” pagar meus estudos. Não é mais como na faculdade que falávamos sobre pesquisa, brincadeiras sem graça no laboratório, amigos com problemas com a namorada, o papo gora era a outro, e vou ver se me encaixo. (Luciano pensando) 

-- Você viu “aquela” hora em que o Paulo comeu a minha bunda e quanto a Jessica chupava o saco dele? (Carla)

-- Cara eu levei um susto naquela hora em que eu tapei o nariz da Paula com a mão e meu pino “tava” todo dentro da garganta dela, ela começou a engasgar, levei um baita susto, depois tirei meu pino correndo e ela começou a tossir... até colocar minha porra toda pra fora, quase morri de susto!  (Renato)

-- Mas o diretor disse que vai deixar no filme! Ficou bom! Embora tenha sido um acidente, eu sou fumante! (Paula)

-- Sim mais o susto que eu levei com você! Me apavorei! (Renato)

-- Caramba será onde é que eu me encaixo! (Luciano pensando)

-- De todas vocês a melhor boqueteira e a Amanda, parece até uma bezerrinha “nanando”! É lindo de ver! (Ricardo)

-- Não concordo “pra” mim é a Jessica! (Paulo)

-- E você Luciano o que te levou “pra” esse mundo, fale um pouco de você? (Amanda)

-- Pega leve com ele Amanda! Ele ainda é virgem em devassidão, pessoal é sério ele deve estar apavorado! Peguem leve! Lembrem como foi nossa primeira vez! (Jessica vendo quase todo mundo rindo)

-- Vim a São Paulo Fazer meu mestrado em biotecnologia e como não consegui a bolça de pesquisa tive que arrumar esse emprego para me manter aqui! (Luciano)

-- Mestrado seria o que? Algo relacionado á faculdade? (Paulo)

-- É! (Luciano)

-- O único de nós que fez faculdade foi a Debora, chegou a terminar Debora? (Amanda)

-- Não! Não tem como! Não conseguia ficar acordada na aula, é muito chato, além dos caras tirar onda comigo por eu ser atriz pornô! (Debora)

-- Em que área? (Luciano)

-- Administração de empresa! (Debora)

-- Bom Luciano eu tenho que lhe dizer uma coisa, na verdade é um aviso, A maioria de nós aqui faz pornô e mais nada, os motivos são primeiro e bom fazer sexo não existe nada melhor que isso embora alguns prefiram drogas, mas eu descordo, e disso quero ficar longe, a segunda o mundo lá fora, ele não aceita como agente é, aqui ninguém tem mais mãe, pai, irmão, amigos de fora entende, agente morreu para eles. Se não for o pornô a gente morre de fome, e é tão bom que não precisamos fazer mais nada além disso! (Paulo)

-- Amor o que ele “tá” tentando dizer a você é que você deve levar muito a sério, geralmente quem entra nesse mundo o sai na hora ou fica pra sempre! Se você tem algum conhecido ou conhecidos que você ame, eles vão saber! Não vai dar “pra” esconder! Eles vão saber! (Jessica)

-- O mundo vai lhe ver com outros olhos! O preconceito! Sua vida vai se dividir em antes e depois de fazer filmes pornôs (Amanda)

-- Aliás fiquei sabendo que você “tá” fazendo uns roteiros pro nosso diretor? (Paulo)

-- Sim tenho experiência com escrita par mim é fácil! (Luciano)
-- Que tipo de escrita? (Amanda)

-- Livros de ficção científica! (Luciano)

-- Hum! (Paulo)

-- Você é chique? (Amanda)

-- Re... (Todo mundo rindo)

-- Ou pelo menos era! (Luciano)

-- Galera quem quer ir “pra” discoteca? (Jessica)

-- Ae... (Galera)

PARTE 11
ESTUDIO 54

(Mais tarde na discoteca)

(Estou á algumas horas em uma discoteca chamada Estúdio Quarenta e Cinco, que recria o local o ambiente e toca as músicas dos anos setenta, oitenta e até algumas atuais tudo girando em torno da “disco music”, quase toda a produção das Brasileirinhas está aqui da secretária ao diretor, dizem que o público EGBT gosta desse tipo de música, mas acho que o pessoal que faz pornô também)

-- Oi diretor! (Luciano bebendo uma cerveja)

-- Oi Luciano! A produção adorou seu roteiro, acreditamos que vai ser um sucesso! (Diretor)

-- Que bom! Abraço! (Luciano)

-- Quando olho a Jessica dançando sozinho vou em direção a ela e a faço companhia, deixo a cerveja em um canto e começa a dançar na frente dela separadamente, depois de algum tempo ela começa a fazer movimentos mais sensuais da qual eu começo a fazer parte, e vinte minutos depois o rosto dela está perto do meu dançando, e penso “tá” na hora do beijo! Será que ganho um tapa? Depois de tudo que ela me disse no nosso primeiro filme será? La vai! Hum! Deu certo! Notei que ela havia bebido muito, o que não era meu caso, e por isso deve ter sido tão fácil! Então pergunto: (Luciano pensando e beijando Jessica)

-- Quer ir embora comigo? (Luciano)

-- Quero! (Jessica)

-- Chegamos à casa dela, tiramos a roupa e ocorreu uma refilmagem do nosso primeiro filme e sem câmeras nos filmando, mais foi quase uma replica do primeiro filme, a única diferença e que ela gostou e queria fazer e eu também. Depois ela bota a cabeça sobre meu peito e dorme, dorme sorrindo como se estivesse muito feliz. (Luciano)

PARTE 12
Garota sanduiche

-- Bom dia! (Luciano)

-- Bom dia....! Alguém anotou a placa do caminhão que me atropelou? (Jessica na cama com ressaca)

-- Eu anotei! Se chama vodca absolut! Esse é o nome do seu caminhão! Aqui está! (Luciano)

-- O que é isso? (Jessica)

-- Se chama café da manhã! Tomei a liberdade de ir até sua cozinha e fazer! Misto quente com presunto e queijo, e com um copão de coca cola comum! Essa última eu tive de ir até a venda mais próxima comprar, comprei uma de dois litros, tem mais se quiser! (Luciano)

-- Espera ai! Que maluco toma coca cola no café da manhã? (Jessica)

-- Quem toma eu não sei! Mas quem bebe como você bebeu ontem a noite deveria! (Luciano)

-- Agora eu “tó” entendo, você fez meu café da manhã! Foi até a venda preocupado com minha resseca, bem me desculpa a pergunta, mas você está apaixonado? (Jessica)

-- Não “tô”! Só “tô” tentando ser amigo! (Luciano)

-- Ele “tá” apaixonado! O que foi que eu fiz? (Jessica preocupada)

-- Não “tô” Jessica! Fica calma! (Luciano)

-- Acho bom mesmo! (Jessica)

-- Jessica! “Tá” a fim de almoçar e de ir ao zoológico comigo? (Luciano)

-- Não! Você realmente “tá” apaixonado! E eu não “tô” acreditando que isso tá acontecendo! E logo comigo! (Jessica preocupada)

-- Não “tô”...! Eu só “tô” convidando uma colega de trabalho para sair! Só isso! É domingo em São Paulo! Onze da manhã! Passei a semana toda em função do meu mestrado, quero sair com alguém domingo a tarde e conhecer São Paulo! E além de você, eu não conheço mais ninguém! Entende? (Luciano)  

-- É só isso? (Jessica)

-- É Jessica! É só isso! (Luciano)

-- Vou fazer o seguinte! Eu não “tô” bem convencida de que é só esse o motivo! Vou lhe fazer um teste! Se você passar eu vou com você! (Jessica)

-- O que eu tenho que fazer? (Luciano)

-- Vai até aquela estante, e pega uma revista que está na última gaveta! (Jessica)

-- Pronto! Essa aqui? (Luciano)

-- Isso! Agora lê o que “tá” escrito na capa e olha a foto! (Jessica)

-- Garota sanduiche! (Luciano vendo três caras fazendo sexo com uma mulher)

-- Agora vai até a página cinquenta e quatro! (Jessica)

-- Hum! É você! (Luciano)

-- “Nessa aí” eu “tô” com dois, mais geralmente eu vou com três! Agora eu vou perguntar! Ainda quer sair comigo? “Tá” apaixonado? (Jessica)

-- Olha! Você é só uma amiga do trabalho! O que você faz da sua vida pessoal é problema seu! Já podemos ir? (Luciano)

-- Esse é o problema! Eu não tenho mais vida pessoal! Olha vou ao zoológico com você! Mas...! Almoçar não! Se você aguentar ficar comigo por meia hora, aí sim, um dia podemos sair “pra” comer juntos! “Tá”? Já que você fez o café, eu faço o almoço! Hoje você é meu convidado! (Jessica)

-- “Tá”! Como quiser! (Luciano)


Parte 13
Um domingo de céu azul no zoológico


   
(Zoológico, na área dos felinos)

-- Então Luciano o que é mestrado afinal? (Jessica tomando um sorvete de casquinha sabor morango)

-- É assim, você passa uma média de quatros anos no curso de graduação, e o que geralmente chamam de faculdade, depois você pode fazer mais um ano de especialização, para se tornar um especialista na área! (Luciano tomando um sorvete, notando que algumas pessoas que passam por eles estão olhando para Jessica de forma estranha ou rindo)

-- Deve ser difícil! (Jessica tomando o sorvete)

-- Ou pode fazer um mestrado, para dar aula na faculdade, dura dois anos de duração, e depois você pode fazer mais quatro anos de doutorado para dar aula no mestrado! (Luciano tomando um sorvete, notando que algumas pessoas que passam por eles estão olhando Jessica de forma estranha ou rindo)

-- Nossa é muito estudo! (Jessica)

-- E no doutorado, tem gente que se torno Ph.D.! Faz cursos após doutorado! E por ai! Cada curso tem sua pós-graduação, que é tudo que vem após a faculdade ou curso de graduação. (Luciano, tomando um sorvete, notando que algumas pessoas que passam por eles estão olhando Jessica de forma estranha ou rindo)

-- Nossa, é realmente muito estudo! Então você já tem faculdade! De que? (Jessica)

-- Aí garota do sanduiche! (Um garoto passando de bicicleta correndo)

-- Biotecnologia! (Luciano)

-- O que é isso? (Jessica)

-- Vou resumir! Eu estudo as doenças, no meu caso “tô” tentando achar uma cura “pro” câncer! É o sonho de qualquer cientista da minha área! (Luciano vendo um homem começando a acenar para Jessica de longe com um celular, onde aparece ela fazendo filme pornô, e logo depois vai embora)

-- Então você quer ser um cientista? (Jessica)

-- Sim! (Luciano vendo algumas pessoas passando e olhando para Jessica)

-- “Tá” gostando do passeio amor? Parecemos até dois namorados! Né amor? Tão romântico (Jessica segurando e beijando Luciano no rosto)

-- Bem...! (Luciano)

-- Na próxima vez que você me levar “pra” sair, eu vou lhe dar um beijo bem na boca, no meio de um restaurante bem chique e superlotado! Na frente de todo mundo, “pra” eles verem o quanto agente se ama! Que tau? (Jessica)

-- Re...! (Luciano rindo)

-- Ah! Quando é que eu vou conhecer a seus pais? (Jessica)

-- É! Re...! (Luciano rindo com a sensação de ser observado pelas pessoas que por ali passão)

-- Olha se quiser ainda dá tempo de deixar essa vida! Se continuar nesse ramo! Me refiro ao da sacanagem! Não seremos mais tão diferentes assim cientista! Re...!(Jessica rindo)

-- Tenho só mais uma pergunta! (Luciano)

-- Qual? (Jessica)

-- Sabe se a revista sanduiche “tá” contratando? “Tô” a fim de pegar mais um trampo? (Luciano)

-- Você não me ouviu! Vai acabar sendo um “fudido” que nem eu! Bem não é problema meu! Toma um cartão deles! Quer se destruir! Se destrua! (Jessica)

-- Legal! (Luciano pegando o cartão)




Parte 14
Estagiários!



(Departamento de pesquisa do câncer da USP, gabinete do encarregado chefe Brody Mendes)

-- Oi Luciano! (Brody)

-- Doutor! (Luciano)

-- Eu “tô” aqui pra lhe apresentar seus novos estagiários, eles estão no primeiro semestre da faculdade e querem trabalhar com você, na pesquisa que você começou a desenvolver no Rio Grande do sul sobre o câncer! (Brody)

-- Prazer! Candy! Pablo! Núbia! (Todos os três se apresentam)

-- Luciano vai escolta-los até o laboratório! E irá mostra-los o que devem fazer! Bom Trabalho! (Brody)

-- Sim chefe como queira! Vamos! (Luciano chamando os alunos para irem até o laboratório)

-- A coisa ia ser um pouco mais fácil daqui para frente, eu deixaria meus estagiários fazerem tudo enquanto eu só observo os resultados, em resumo eu vou ter mais tempo para estudar para as provas do mestrado e fazer filmes pornôs. Em quanto meus alunos fazem a maior parte do meu trabalho sem mim, e para mim! Não é legal! Então passo resto da manhã mostrando a eles o que devem fazer (Luciano feliz)


Parte 15
“Bezerrinha” faz “gogogogog”

(No sete das brasileirinhas)

-- Estou no sete, estou prestes a comer duas gostosa, sendo uma delas a Amanda, tida como uma das melhores “bezerrinhas” do nosso grupo de amigos, vó lá conferi o produto! (Luciano pensando entrando em ação)

-- Ação diretor!

-- Eu entendo que vocês não “tem” como pagar o aluguel e o motivo! Mas eu preciso do dinheiro não tenho como perdoar dois meses de atraso! Eu tenho que viver de alguma coisa! Alguém tem que pagar o leitinho das minhas crianças lá em casa! Entende (Locatário, Luciano)

-- Só faltam dois meses “pra” gente se formar na “facu”! (Uma das garotas)

-- É vai ser rápido! Por Favor! (Outra garota)

-- Eu sinto muito! Não vai dar! (Locatário)

-- E se a gente te pedir com jeitinho! (Uma das garotas passando a mão na calça de Luciano que faz papel de locatário no filme)

-- Suas crianças não são as únicas a precisarem de leitinho! (Outra garota beijando o locatório)

(Algum tempo depois de terem tirado as roupas, e experimentarem seus corpos saudáveis a três)

-- Amanda você é fantástica! E as bezerrinhas fazem “gogogo”! É! A Amanda é a melhor! (Luciano, o locatário pensando nas nuvens se sentindo como “toro de amamentação” para mulheres adultas, siliconadas e ricamente bem dadas)

(E depois)

-- E depois de aplicar na caderneta de “poupança” das duas vejo meu “amor” escoar pelo “ralo” das mesmas. (Luciano pensando)

 
-- Corta! Beleza galera! Um belo filme com roteiro de Luciano de Menes! (Diretor)



Parte 16
Debocha!!!

(Laboratório USP)

-- Candy! Posso falar com você? (Luciano)

-- Sim! “Tô” aqui! (Candy estagiária)

-- Me contaram que seu pai é deputado federal. É verdade? (Luciano)

-- Sim, ele é! (Candy)

-- Nossa! (Luciano)

-- É coisa de família! Meu avô foi da política, meus tios, meus irmãos, só eu fiquei de fora! (Candy)

-- E o que você quer com biologia molecular? (Luciano)

-- Tipo tentar descobrir a cura de uma doença como o câncer! Fazer diferença no mundo de uma forma diferente do da política. Acho mais a minha praia, e se quer saber, sim sou a diferente da família, a ovelha negra. (Candy)

-- Mas nunca pensou em algo como a medicina? (Luciano)

-- Não gosto, tenho horror a sangue! E também adoro pesquisa! Como eu te disse, achar a cura de doenças! (Candy)

-- Muito bem! Já “tá” indo?  (Luciano)

-- Sim eu tenho uma prova “pra” fazer agora, por isso estou saindo mais sedo! (Candy)

-- “Tá”! Boa prova! (Luciano)

-- A propósito! Fiquei sabendo que você é novo na cidade! Gostaria de conhecer São Paulo? Posso lhe mostrar! (Candy)

-- Não obrigado! Eu “tô” sem tempo! (Luciano)

-- “Tá” bom fui! “Bejosss” (Candy saindo)

-- Até! (Luciano)

-- Que há com você? (Everton que ouvira toda a conversa)

-- O que? (Luciano)

-- A “lora” gostosona lhe convida “pra” sair e você diz não? (Everton)

-- Pois é e que eu não tenho tempo mesmo Everton! (Luciano)

-- E como é que não vai ter tempo “pra” um avião daquele? E esse papo de até? Ela lhe manda um beijo de despedida e você só diz até? (Everton)

-- Desculpa! Eu...! Nem prestei atenção no que eu falei na hora. Eu “tava” com a “cabeça” em outro lugar! (Luciano)

-- É! Eu acho que não sou eu o “gay “ do laboratório afinal? Se você for eu vou pegar no seu pé! Vou me vingar re...! “Se prepara “pra” guardar o troco”! (Everton saindo)

-- Eu ator pornô me relacionar com a filha de um deputado federal? Fala serio! É pedir “pra” morrer! Só! Ninguém da “facu”  sabe disso! E nem eu vou contar! (Luciano pensando)  


Parte 17
Romance cifrado


    
-- Então depois de uma noitada de sábado, e de ouvir muita música dos anos setenta a noite toda, com o meus novos amigos do pornô, eu e Jessica fomos até meu apartamento, nós nos beijávamos muito entramos tirando a roupa pela sala até chegar à cama, e ensaiamos novas posições eróticas para nossos próximos filmes e no dia seguinte.

-- Bom dia! (Luciano trazendo o café da manhã para Jessica)

-- Bom dia! Vem cá! Porque você sempre me escolhe em? (Jessica)

-- Como assim? (Luciano)

-- Não tem outra menina bêbada no do grupo “pra” você incomodar? (Jessica)

-- Tipo quem? E no que eu lhe incomodo? (Luciano)

-- Amanda, Barbara sei lá qualquer colega nossa do trabalho que sai com agente! E no que você me incomoda? É o fata de você sempre se aproveitar de mim bêbada? Deveria ter uma lei contra isso! (Jessica)

-- Lei não tem, mas o que lhe preocupa é o fato de que pode acabar gostando de mim! (Luciano)

-- A é! Então “tá”! Á noite para você ficou em dois mil e quinhentos reais! É o meu cache! Pode ir passando! (Jessica)

-- E quanto eu devo cobrar! Eu também faço essas coisas por dinheiro! Hora! (Luciano servindo o café da manhã para Jessica na cama)

-- Não vale! Você é homem! (Jessica)   

-- “Divia” ter perguntado antes de se deixar seduzir! E não adianta botar a culpa na bebida!  (Luciano servindo Jessica)

-- “Tá” bem então homens tem o cache menor que os das mossas, logo você ainda “tá” me devendo! (Jessica)

-- Não antes de eu processar você por invasão! (Luciano beijando Jessica)

-- Falando nisso viu do jeito que aquele porteiro me olhou! Parece até um tarado! Odeio quando eles me olhão a sim, o meu porteiro, eu dei uma bronca nele, depois que ele gesticulou com a língua “pra” mim! (Jessica)

-- Assédio? Quer que eu fale com meu sindico? (Luciano)

-- Todo lugar que eu vou acontece! Ossos do oficio! Inclusive você! (Jessica)

-- Eu? (Luciano)

-- É! Se aproveitando de mim bêbada! Também hoje vou estar sóbria o dia inteiro, e você hoje não ganha mais nada! (Jessica)

-- Conversar sempre pode! (Luciano)

-- Nossa conversa tem uma cifra de dois mil e quinhentos reais! Lembra? (Jessica)

-- Ou uma garrafa de vodca? (Luciano)

-- A “tá”! (Jessica)

-- Vai por “mim” conversar sempre pode! Preço é negociável! O nome disso é pechincha! Vodca por um pouquinho de amor! (Luciano)

-- Você é um filho da...! (Jessica rindo)

-- Se serve de consolo parecia que você “tava” gostando, dormiu sorrindo! Incrível! Nunca vi isso antes! E olha que já peguei muita mulher! (Luciano)

-- Atuar é o que sei fazer de melhor! E eu já tenho um bom tempo de pratica. (Jessica)

-- Eu vou fazer o almoço! (Luciano)

-- Não! Você já trouce o café! Eu lhe ajudo! (Jessica) 

                  
                Parte 18                          
A ORDEM É DO MARIDO PODE COMER


(Sede das Brasileirinhas)

-- Oi Luciano chegou cedo! (Diretor)

-- Pois é! Leu o roteiro? O que achou? (Luciano)

-- Gostei! Tem mais uma pessoa que gostou e pediu “pra” ser o elenco feminino! (Diretor)

-- É? Quem? (Luciano)

-- Ai amor! (Jessica)

-- Que “tá” fazendo aqui? (Luciano)

-- O que você acha? (Jessica)

-- Ela me ligou e pediu “pra” dar uma olhada no roteiro, disse que vocês tinham discutido sobre posições sexuais e que poderia dar certo no filme, então dei o papel pra ela, deixo vocês conversando vou falar com o restante da equipe. (Diretor saindo)

-- Então sou eu o apaixonado? (Luciano)

-- Lá vamos nós! Primeiro o roteiro é bom! Segundo! As posições que treinamos também! Terceiro eu quero impulsionar minha carreira em quanto sou jovem, e ganhar um bom dinheiro enquanto eu posso! Satisfeito? (Jessica)

-- Não me convenceu! (Luciano)

-- Tanto faz! Vai querer fazer o filme comigo ou não? (Jessica)

-- Desde que você não se apaixone! Pode ser? Não quero grude!  (Luciano)

-- Vai pro..! (Jessica vendo Luciano rindo)

-- Pessoal vai começar um, dois, três e ação! (Diretor)

(Luciano, piscineiro, limpando a piscina de uma mansão, vendo Jessica, no papel de dona Aurora, tomando banho de sol de biquíni, falando ao celular em uma distância não muito longe, e nem muito perto)

-- Que “boazuda” quem me dera ter uma dessas! (Luciano limpando a piscina falando sozinho, vendo dona Aurora se levantando e vindo em sua direção com o celular na mão)

-- Oi! (Dona Aurora)

-- Bom dia dona Aurora! (Luciano)

-- Meu marido quer falar com você! Toma! (Dona Aurora entregando a celular para Luciano e depois saindo)

-- Oi tudo bem! (Luciano no celular)

-- Oi! Queria saber! Faz quanto tempo você trabalha “pra” nós? (Marido do outro lado da linha)

-- Uns cinco anos eu acho! (Luciano)

-- Pois Luciano! Já sei até o seu nome! Eu fico pouco em casa, tenho sempre que viajar a negócios, e nunca abro mão de companhias femininas, você entende? (Marido)

-- Mais ou menos! Porque o senhor “tá” me dizendo isso? (Luciano)

-- ‘Tô” lhe dizendo que minha mulher é uma pessoa muito sozinha, e que precisa de uma companhia de vez em quando! Ela não é de ferro! (Marido)

-- Entendo! (Luciano)

-- Por uma razão que só uma mulher pode saber, ela diz que gosta de você! Acha você atraente! Se você esquentasse ela “pra” mim de vez em quando, você sabe, eu podia até fazer uma vista grossa! Mas se alguém descobrir e vier e me contar! Eu vou ter que lhe demitir! Eu agora “tô” em Londres e já tá começando a minha reunião! Só me faz um último favor! Entrega o celular para ela! (Marido)

-- “Tá” mais a casa é grande, eu não sei onde ela tá? (Luciano) 

-- Ela está provavelmente no quarto fazendo ginastica! É só entrar na casa subir a escada e dobrar a esquerda, vou desligar, bom trabalho! (Marido)

-- Obrigado! “Pra” você também! (Luciano, desligando o celular, entrando na casa, subindo as escadas e dobrando a esquerda)

-- Dona Aurora! Só vim entregar o celular! (Luciano batendo na porta fechada do quarto)

-- Pode entrar! “Tá” destrancado! (Dona Aurora)

(Luciano entrando vendo Dona Aurora, de biquíni em cima da cama)

-- Vem cá! Me dê isso! (Jessica)

(Luciano indo até a Dona Aurora entregando o celular)

-- Agora me ajuda com isso! Tenta me ajudar a tirar! (Jessica tentando tirar o sutiã)

-- Como? (Luciano)

-- Não se faz de bobo! Eu já vi você me olhando! Sei que quer! (Jessica)

(Então depois de reprisarmos as posições sexuais que fizemos no último sábado, só que agora em frente às câmeras)

-- Corta! Foram ótimos os dois! Parabéns! (Diretor)


Parte 19
A doce Candy



 (USP no laboratório de biotecnologia)

-- Fim do expediente! Vou “pra” casa estudar! “Tôe cheio de prova! Tenho um exame amanhã! (Luciano)

-- Sei! Olha só! Eu vou no shopping no fim de semana, você quer ir comigo? (Candy)

-- Gostaria mais eu realmente não tenho tempo! Mais obrigado pelo convite! (Luciano)

-- “Tá” tudo bem! Beijos já vou indo! (Candy, mandando um beijo no ar para o Luciano e depois saindo)

-- O Luciano! Já que não gosta da Candy, por que não convida o Pablo para sair? (Everton rindo)

-- Re..!.  Não só chegado! (Pablo rindo)

-- A “tá” já entendi! (Luciano)

-- E nós também! Re... (Everton e Pablo rindo)

(Então eu saio correndo atrás da Candy)

-- Eu aceito! Me dê seu endereço! Eu te pego de Taxi! (Luciano ofegante)

-- Me dá o seu! Eu te pego de carro! (Candy)

-- Lhe “mando” por e-mail! “Tá” bom? (Luciano)

-- “Tá”! (Candy saindo sorrindo e feliz)

-- Candy queria ser Pechinha de mestrando, assim como eu já fui peixinho de mestranda um dia. Ganha preferência em publicar trabalhos, influencia para entrar no mestrado, isso ia alavancar a carreira dela, porem ela é filha de deputado federal, o pai dela podia me ajudar a conseguir a bolça! Isso até podia ser uma saída...? Como “tá” não da pra ficar” (Luciano pensando)

Parte 20
Romance 
  
 
(Praça de alimentação no shopping em São Paulo uma da tarde)

-- Então Luciano o Everton estava me falando que você veio de uma família humilde do Rio Grande do Sul! (Candy tomando um sorvete sentada na praça de alimentação com Luciano)

-- Sim! É só eu e minha mãe! (Luciano)

-- É ele me falou que você ‘tá” a traz da bolça pro seu mestrado, que pôr a situação política e econômica do país estar ruim você não conseguiu a bouça. (Candy)

-- É a USP “tá” falida! Ela “tá” demitindo. e não contratando! A USP “tá” cortando tudo que pode! E o governo não pode ajudar! (Luciano)

-- E como você se sustenta? Tipo você deve viver de alguma coisa? (Candy)

-- Eu sou escritor! (Luciano)

-- E o que você escreve? (Candy)

-- De tudo um pouco! Estórias, ficção! Adoro escrever! Que ver acesse do seu celular! Faz um Google com meu nome Luciano de Menes! (Luciano)

-- “Deicha” eu ver...! Aqui está! Nossa! Quantas coisas sobre você! (Candy)

-- Tem bastante coisa! (Luciano)

-- Você é um cara famoso? (Candy)

-- Minha modéstia não me permite dizer! Acho que depende “pra” quem você pergunta! (Luciano)

-- Que legal! Meu amigo é um cara famoso! (Luciano)

-- Sabe eu sou um bom escritor, isso eu posso dizer com certeza! Mais não sou famoso! Qualquer um pode publicar seus livros na Agebook e na  amazona gratuitamente, e se alguém quiser comprar meus livros pode adquiri em qualquer livraria, já que cada livraria tem seu sistema de busca pela intermete que leva a Agbook e Amazon, minhas editoras, e pedir por encomenda, embora tenha vendido alguns livros não é uma coisa que se dê pra viver, isso é privilégio de uma pequena categoria da elite ou de famosos, que conseguem se destacar. Outro ponto importante, e que me mantem “vivo” em São Paulo são os filmes pornôs! É claro que eu quero que a Candy pense que eu sou um escritor, a última coisa que eu quero e que descubram, é que eu sou um ator pornô que faz mestrado, eu ia ser motivo de chacota! (Luciano pensando)

-- Com licença! Desculpa incomodar! É você aqui com essas duas gatas? (Três meninos adolescentes abordando Luciano mostrando um filme pornô em um celular sem que Candy perceba)

-- Não...! Não sou eu não! (Luciano)

-- Tem certeza? (Meninos)

-- Sim absoluta! Se fosse eu lhe diria! (Luciano)

-- Do que se trata? De quem ele “tá” falando? (Candy)

-- Nada não vamos dar uma volta? (Luciano)

-- “Tá”! (Candy)

-- Desculpe não poder ajudar garotos! (Luciano)

-- “Tá” tudo bem! (Adolescentes)

-- Vamos Candy! (Luciano saindo com Candy)

-- O que eles queriam? (Candy caminhando)

-- Achavam que era eu numa foto com a amiga deles! Mas se enganaram! (Luciano caminhando)  

(Mais tarde na a noite na frente do apartamento de Luciano)

-- Obrigado por me acompanhar até em casa? Poupamos no taxi? E o dia foi maravilhoso! (Luciano)

-- Não vai sair bem de graça “pra” você! (Candy)

-- Como assim? (Luciano)

-- Me deve pelo menos um café! Posso entrar? (Candy)

-- Ah...! “Tá”! Podemos! Claro! (Luciano)

(E depois de uma noite glamorosa de amor)

-- Bom dia! (Luciano trazendo café na cama para Candy)

-- Bom dia! (Candy)

-- Então como ficamos? (Candy)

-- Bom! Tenho as sestas livres, minha vida é corrida! Nós nos vemos toda a semana na faculdade! Então? Quer tentar uma relação mais séria? (Luciano)

-- Dificilmente eu lhe diria não! “Tô” muito impressionada com você! Você é lindo! Um gato, faz mestrado e é um escritor famoso? E que corpão! Você treina? E você é romântico! Traz até meu café na cama! (Candy)

-- Treino! Sem meu treino não fico! (Luciano)

-- E já faz um tempo que você já “tá” aqui em São Paulo, e ainda tá solteiro? Cara você não existe! (Candy)

-- Pois é! Eu se fosse ela se perguntaria se isso não é bom demais para ser verdade! (Luciano pensado)


Parte 21
Vodca a bebida do amor


(Discoteca sábado à noite)

-- Passo a noite bebendo com cautela e conversando com os meus colegas de produção, então eu espero...! Até ela ficar “prontinha”, até a bebida mágica do amor que chamam de vodca fazer efeito, finjo que estou prestando atenção no que Paulo fala “pra” alguns de nós no grupo, enquanto minha real atenção vai para Jessica, que está dançando só no meio da pista “prontinha” para o amor! (Luciano pensando e indo em direção a Jessica)


-- OI! (Luciano)

-- Você de novo! (Jessica)

-- Eu de novo! Na mesma hora! No mesmo lugar! (Luciano)

-- Vem cá! Já tentou a Amanda, Rafaela sei lá? (Jessica)

-- Gostaria que eu tentasse? Se quiser e só dizer que eu vou embora! (Luciano)

-- Então observo Jessica dançando sem falar absolutamente nada, somente dançando (Luciano)

-- É o que pensei! Vamos! (Luciano)

-- “Tá”! (Jessica)

-- No teu apartamento ou no meu? (Luciano)

-- No seu! Eu não aguento mais ver meu porteiro nojento me olhando toda vez que eu chego em casa! (Jessica)

(Depois de muita, bebida, sexo e músicas dos anos 70, um bom sono e café de manhã de primeira)

-- Você começa! Diz que a culpa é minha! Vamos lá! Ai depois eu me defendo! (Luciano)

-- Luciano você realmente não é desse mundo! (Jessica)

-- É só eu e o E.T do Steven Spielberg botando um dedão a onde não sou chamado! Opa essa saiu sem querer! (Luciano)

-- “Tá” tem razão hoje vou lhe dar um credito! (Jessica)

-- Poderíamos falar sobre como foi sua semana meu “amor”! (Luciano)

-- Deixe me ver! Muito sexo anal! Porra a litro jorrando por todo lado! Que mais quer saber! Se quiser pode me contar a sua! As minhas semanas são todas iguais! Dando pra caras, cujo o nome eu nem sei! (Jessica)

-- Eu arranjei uma namorada! (Luciano)

-- Tipo essa só eu? Você ovil o que eu acabei de falar?  (Jessica)

-- Na verdade amor essa não é você! (Luciano)

-- Como assim? (Jessica)

-- Na verdade é minha estagiaria, tipo eu sou o chefe dela, mas o grande problema é que o pai dela é deputado federal! Muito bonita meu novo “trocinho” ! (Luciano)

-- A “tá”! Conta aquela do papagaio! (Jessica)

-- Mais é verdade! (Luciano)

-- Há é! Ela sabe sobre...! (Jessica)

-- Clara que não! Do contrário ela não seria minha namorada! Acho que ela “tá” apaixonada, acredita que sou um escritor famoso, e que eu vou impulsionar a carreira dela! Queria saber o que você acha? (Luciano)

-- Você é Loca! Repete comigo! Eu sou loco! Fala que eu quero ouvir! Diz assim! Minha “cachola” não “tá” boa! Vô toma da fuça! Tenho que respeitar os limites da gravidade! Eu me falaria isso bem alto me olhando no espelho! É o que eu faria no seu lugar! Respondido? (Jessica)

-- Meu pedido de bolça foi negado de novo! Minha única chance é o pai da Candy! Eu não tenho escolha! (Luciano)

-- Luciano em que mundo você vive? Tipo você acha que em dois anos, segundo você é a duração do mestrado, lá sei eu, que em dois anos você não vai ser notado? Que vai poder dar aula numa Universidade sem problemas? Que seus colegas de faculdade não vão saber? Que sua família não vai saber? Que essa Candy não vai saber? É aí a onde sua cachola não funciona, você tem que discernir entre a fantasia e a realidade! Tipo você conhece algum ex-ator pornô que dá aula na faculdade?  (Jessica)

-- Não! Mas se eu consegui uma bolça! Pode dar tempo, e minha única saída é o pai da Candy! (Luciano)

-- Presta atenção! Daqui a algum tempo você não vai conseguir emprego! Namorada! E muito menos dar aula em faculdade! Tudo o que vai lhe restar é a minha vida! A vida que nós do pornô levamos! É um caminho sem volta! A sociedade não aceita que fazemos! A sociedade é hipócrita! As pessoas adoram nós assistir entre quatro paredes, mas elas não toleram que andemos com elas! Entende? Preconceito! (Jessica vendo Luciano preocupado)

-- Rezar “pra” dar certo! É minha única chance! Se minha carreira tiver que desmoronar! Então que desabe de uma vez! (Luciano)

-- Toma! (Jessica)

-- O que é isso? (Luciano)

-- Um endereço! Se lembra que você me pediu, o endereço da revista garota sanduiche! Eu não esqueci! “Tá” aqui! Eles precisão de alguém nessa próxima terça, aí o horário, o dia e o endereço anotados juntos (Jessica)






Parte 22
O troco

   

(U.S.P, laboratório de biotecnologia)

-- Vou indo amor! Se cuida! (Candy beijando Luciano)

-- “Tá” bem! (Luciano vendo Candy sair)

-- A! Em fim um lobo! O Pablo e eu tínhamos quase certeza de que você era uma fruta! (Everton)

-- Diz “pra” sua mulher que ela pode ficar sossega! Que não soul fruta! Ao contrário do marido dela que só a usa como fachada! (Luciano)

-- Re...! (Pablo rindo)

-- Guarda o troco! (Luciano saindo do laboratório)






Parte 23
A garota do sanduba


(Nos estúdios da revista garota sanduiche)

-- Estou aqui sentado em cima de uma linda moça, com o “meu” “encassapado” na parte “trazera” dela, enquanto olha meu parceiro que está em baixo da moça e o outro que está em frente sendo mamado, é um lindo sanduiche a três, e tudo isso em posição de estatua, ninguém se mexe enquanto não termina a sessão de fotos, e eu estou numa posição como se tivesse fazendo exercício de agachamento na academia, mas parado sem poder me mover, e isso ocorre durante uma sessão de fotos para uma revista pornô, são luzes de fotos pra todo lado, me sinto uma estrela, porem começo a sentir câimbra e minha perna, começa a doer e não sei quanto tempo vou aguentar nessa posição com o “meu” ereto. (Luciano pensando)

-- Ai! Moça! Tenta não morder! Pode ser! (Cara sendo mamado)

-- “Tá” bom! Desculpa! (Garota sanduiche balbuciando palavras com a boca cheia)

-- Galera minha perna “tá” me matando! Câimbra! (Luciano)

-- Cara! Aguenta! Não desiste! E continua com isso duro! Se não vamos ter que fazer tudo novamente! Aguenta! (Cara de baixo da garota)

-- Da próxima vez você fica com a travessura e eu com a gostosura! Pode ser? (Luciano)

-- Se arrependimento matasse, o da nossa colega não entrava mais nem uma agulha re...! (Cara de baixo vendo todos do sanduiche rindo menos a garota)

-- É sério? Tão me “zuando” é? A gora sou eu a puta?  (Garota sanduiche balbuciando alguma coisa assim)

-- Que? “Tá” reclamando de boca cheia? (Luciano vendo todos do sete tentando se conter do rizo por causa das fotos)

-- Quando isso acabar eu vou matar vocês! (Garota sanduiche balbuciando algo do tipo)

-- Desculpa eu não consigo lhe escutar! Pode repetir? (Luciano tentando com os demais não rir da garota por causa das fotos)

-- AH! Você me mordeu! (Cara da frente com dor)

-- Se vocês não pararem eu capo ele! (Garota sanduiche balbuciando algo)

-- Galera colabora por favor! Ela “tá” me apertando! (Cara da frente com um pouco de dor e com medo)

-- Você não é louca? (Luciano preocupado)

-- Você nem imagina! (Garota sanduiche balbuciando algo)

-- Minha perna “tá” me matando vou acabar broxando! (Luciano com dor)

-- Não! Fica com isso duro! Por favor! Se não vou ter que passar por isso de novo! (Garota sanduiche balbuciando algo)
 
-- Certo galera deu! (Diretor de fotos)

-- Ah...! (Todo mundo cansado)

-- Foi! Por pouco! (Luciano)



Parte 24
A pechinha de mestrando

(Laboratório do centro de biotecnologia da USP)

-- Assim que se faz amor! (Luciano mostrando a Candy como fazer uma crio fratura em tecidos)

-- Assim “tá” bom? (Candy)

-- Isso! (Luciano)

-- Amor! Onde estão seus outros dois estagiários? (Luciano)

-- Pediram “pra” sair da minha equipe! (Luciano)

--  Por quê? (Candy)

-- Porque você é minha pechinha! (Luciano)

-- E o que é uma pechinha? (Candy)

-- É algo semelhante ao nepotismo! (Luciano)

-- Estamos infringindo alguma lei amor? (Candy)

-- Não! Alei não!  Só seria um pouco imoral se não fosse tão comum nos laboratórios do Brasil! Eu mesmo já fui peixinho de mestranda! (Luciano)

-- É mesmo de quem! (Candy)

-- Minha “ex!” Era como você e eu estamos agora! (Luciano)

-- E o que aconteceu? (Candy)

-- Eu me formei e vim “pra” cá! (Luciano)

-- Então...? O amor não venceu? (Candy)

-- O amor perdia feio! Até eu conhecer você! (Luciano)

-- Hum...! Que meigo! (Candy beijando Luciano)

-- O dois! “Tá” aqui o exame de DNA da célula cancerígena. Deu positiva! “Tá” dando certo! E a propósito, vocês dois não tem como esperar até o fim do expediente, e irem até o motel? (Everton)

-- Como? (Candy)

-- “Tá” dando muito na vista! Re...! (Everton rindo)

-- “Tá” certo Everton! Hoje o dia é seu! (Luciano vendo Candy vermelha)




Parte 25
Gêmeas e suas armas

(Sete das Brasileirinhas)


-- Ação! (Diretor)

-- Então você e seu marido tiveram uma discussão porque ele não quer sair de férias com você? (Irmã 1)

-- “Pra” você vê! Ás vezes queria ser como você! Cheia da grana! (Irmã 2)

-- Por que será que eu nunca me casei mesmo? Adoro a liberdade! Odeio ser dona de casa! Gosto de ganhar meu próprio dinheiro!  (Irmã 1)

-- Gosto não se discute! (Irmã 2)

-- Se lembra no tempo em que éramos solteiras e trocávamos de namorados sem que eles percebessem! (Irmã 1)

-- Sim! Era legal! (Irmã 2)

-- Podemos tentar de novo! (Irmã 1)

-- Não...! Agora sou diferente! Agora sou casada! (Irmã 2)

-- Sei que somos gêmeas idênticas! E muito lindas! Mas na cama somos bem diferentes! Eu tenho um problema e você também! (Irmã 1)

-- A onde “tá” querendo chegar? (Irmã 2)

-- Olha essa foto! Olha esse cara que “tá” beijando meu rosto! (Irmã 1)

-- O que tem ele? (Irmã 2)

-- Esse cara eu conheci em uma discoteca! O que acha dele? (Irmã 1)

-- Muito bonito! (Irmã 2)

-- Então começaremos com o meu problema! Esse cara é o tipo que vai se apaixonar se eu pegar ‘’pesado” com ele na cama! Você entende? E Ele não faz o meu tipo! Então eu terei que pegar “leve”, ser como você! Se não eu vou ter mais um cara me seguindo na noite! Me ligando o tempo todo! Já seu marido! Esse precisa ser conquistado! E aí você ganha suas férias românticas! Só não esqueça de dizer “pro” seu marido que é só “hoje”, e quando precisar irmã! Chama! Se não ele vai querer todo dia! E eu não me importo que você durma com meu “namorado” antes de mim. Só vou ficar com ele por umas duas semanas, três contando que na primeira ele ficará com você, que tal temos um acordo? (Irmã 1)

-- Temos! Mais...! Eu queria saber... onde você aprendeu a ser tão devassa assim na cama? Não foi com a mamãe! Disso eu sei! (Irmã 2)

-- Se existem homens que gostão de dar, tipo gays! Existem mulheres que curtem também! Gosto! (Irmã 1)

(Depois de um tempo à noite)

-- Oi querida! Tudo bem! Como foi seu dia? Onde estão as crianças? (Marido. Luciano)

-- As crianças estão no vizinho! E meu dia provavelmente foi melhor que o seu! (Irmã 1)

-- E o jantar? “Tô” louco de fome? (Marido)

-- Hoje iremos jantar fora! (Irmã 1)

-- A vamos é? (Marido, vendo a mulher tirar a roupa no meio da casa indo “pro” quarto)

-- Siga-me os bons! (Irmã 1)

(E depois de muito sexo selvagem depois, no dia seguinte quando as duas irmãs se encontrão numa doceira para tomar café)

-- Como foi com o meu homem? (Irmã 1)

-- Muito gentil! Um verdadeiro cavalheiro! Musculoso! Inteligente! Como pode não gostar dele! Ah! Eu parei naquela parte em que ele vai lhe levar “pro” cinema a manha as oito (Irmã 2)

-- Você não sabe os tipos de homens que pego! Se soubesse me daria razão! (Irmã 1)

-- E você! Como foi com o meu! (Irmão 2)

-- Divertido! Eu parei naquela parte em que ele vai lhe levar “pra” jantar pela segunda vez consecutiva, isto é, a primeira foi ontem, e hoje é a segunda! E aqui estão as passagens! Primeira classe! Bom apetite! (Irmã 1)

-- Desgraçado! (Irmã 2)

-- Mulher e suas armas! Ou melhor Gêmeas e suas armas! (Irmã 1)

-- Re...! (As duas Gêmeas rindo)

-- Se precisar de ajuda com o maridão ou quiser um namorado meu emprestado me chama! (Irmã 1)

-- Corta! Luciano ficou excelente! Não parece nem um filme pornô! Parece um filme de verdade! (Diretor)

-- Eu sou escrito! (Luciano)

-- Posso olhar seus livros! (Diretor)

-- Aqui está, acessa você pode ler gratuitamente a onde eu ganho com o click, ou comprar os livros impressos ou em PDF aqui está! (Luciano entregando um cartão com o endereço do site)

-- Vou ler! (Diretor)

-- Boa leitura! (Luciano)

Parte 26
Na sexta com a Candy

(No apartamento de Luciano com a Candy)

-- Amor eu já li um dos seus livros, meninas do mal, adorei! Eu “tava” pensando em ler outro que você escreveu recentemente, o mestrado, vamos fazer um filme, o que você acha? (Candy)

-- Esse acho que não vai fazer o seu tipo! Tente América 2 ou Anjos em ação, acho que você vai gostar mais! (Luciano)

-- Então “tá”! (Candy subindo em cima de Luciano nua)

-- Como você é linda! (Luciano)

-- E você é que é! Só sua pechinha de mestrando, não só?  (Candy beijando Luciano)

-- É minha pechinha! (Luciano fazendo cocegas em Candy os dois rolam na cama, então começa uma guerra de travesseiro, e depois o romance acontece)

(No dia seguinte, sábado depois do meio dia)

-- É uma pena que a gente só poder fazer amor uma vez por semana! (Candy)

-- Amor! Falei “pra” você que ia ser difícil! Hoje mesmo! Vou virar sábado “pra” domingo escrevendo! Você entende? (Luciano)

-- Sim! (Candy sentida)

-- É o que eu faço, ainda tenho que fazer mestrado e academia “pra” ficar gostoso pra você! (Luciano beijando Candy)

-- Então “tá” amor! Vou indo se cuida! Tchau! (Candy indo embora depois de almoçar com Luciano)

-- Oba mais tarde tem a Jessica! (Luciano falando sozinho e feliz)





Parte 27
Um prova de amor  



(Depois de uma balada dos anos 70, muita vodca, da parte da moça pelo menos, e sexo selvagem no apartamento de Luciano, o homem que bebe pouco, mas por que ele bebe pouco nos sábados a noite mesmo em? Então ao acordar na manhã de domingo) 

-- Aqui está seu café branca de neve! (Luciano, acordando Jessica com um beijo)

-- A sei! Você é o príncipe junto com os múltiplos anões que me pegam no sete! (Jessica)

-- Realmente pintamos o sete! Não é?  O tal do Julho Cesar estava certo, dividir e conquistar! Imagine eu sem você no sábado, o difícil é lhe aguentar no domingo! Sem falar que quase não bebo no sábado à noite “pra” fazer certo alguém feliz! E eu adoro beber! Junte tudo isso teremos um...! Vale pena fazer a Jessica feliz? Para mim compensa! Você é uma fera na cama! Não importa o que os outros artistas pornôs homens digam, “pra” mim você é a melhor! Eu tenho a “The best of Jessica!” todos os sábados na minha cama! (Luciano)

-- O que é isso uma prova de amor? (Jessica)

-- Você até pode ter quantos anões você quiser durante a semana! Ou até mesmo no Domingo a noite! Mas Sábados a noite pertence ao príncipe e titular, ou seja, eu! (Luciano)

-- Se a sua intenção é me irritar! Você “tá” conseguindo! (Jessica)

-- Talvez seja somente provoca-la! (Luciano)

-- Bom, vamos às respostas! Primeiro! Ninguém me come de graça! Segundo...! (Jessica)

-- Você quis dizer comia! Certo? (Luciano)

-- Segundo isso tem que acabar! Terceiro você está curioso porque isso “tá” acontecendo, tipo eu vir aqui todos os sábados! O fato é que você é muito bom de cama, escreve roteiros fantásticos e isso me ajuda profissionalmente! Essa é a parte boa! A parte ruim é que eu tenho meu orgulho! (Jessica)

-- Hum! Elogiar o Luciano depois de ele lhe comer no sábado de graça no domingo de manhã hum...! Isso não é nada bom! Tem que ter a parte ruim! Não é? (Luciano)

-- Sim é obvio! Então quarto você levar “pro” lado pessoal o fato de me ter todos os sábados, só pra você! Criando provas de amor imaginárias do tipo, eu não bebo muito sábados a noite só “pra” pegar a Jessica! (Jessica)

-- A parte em que vou me dar mal “tá” chegando! E quinto...? (Luciano)

-- Quinto! Você merece um castigo e também merece medir mais suas palavras em relação a minha pessoa! (Jessica)

-- Ou seja? (Luciano)

-- Vou fazer isso de forma romântica! Quero uma prova de amor! Se você passar me terá todos os sábados! Se não nunca mais venho, veja “nunca” é tempo de mais! Confesso você é osso duro de roer, mais se eu lhe pedir uma prova de amor você daria? Veja bem depois de tantos elogios e eu lhe pedir isso! Alguma coisa tem! Lembra da sua amiga a Candy e o romance dela com ” o famoso escritor” escritor aquele? É bom demais “pra” ser verdade!  Mesmo assim me daria uma prova de amor? (Jessica)

-- E qual seria? “Tô” curioso! (Luciano)

-- A proposito o que achou de trabalhar “pra” revista garota sanduiche? (Jessica)

-- Não gostei muito! Pagão mal e exigem muito! (Luciano)

-- Então terça feira tem uma sessão de fotos e estão precisando de um cara “pra” fechar o elenco! E adivinhe só! Você é esse cara! (Jessica)

-- Só é? (Luciano)

-- É! Você é esse cara! E essa é minha prova de amor! Você tem que fazer mais uma sessão de fotos “pra” revista garota sanduiche nessa terça sem falta! Depois serei eternamente sua todos os sábados! Que tal? O desafia “tá” a altura?  (Jessica)

-- Vou ter que passar “pela aquele” pesadelo de novo? Mais...! Topo! Por você vale apena! (Luciano)

-- Espero que sim! Espero que vala!  (Jessica)




Parte 28 
Rala e rola no laboratório


(Laboratório de biotecnologia da USP)

-- Assim “o gatinha”! “Tá” vendo! (Luciano mostrando a Candy como usar a centrifuga)

-- A tá! Entendi agora já sei! (Candy agarrando e beijando Luciano)

-- “O grudentos”! O chefe não vaio hoje e eu encontrei uma camisinha no lixo da sala dele! Vocês têm a dizer algo a respeito! (Everton)

-- Eu não usaria o sofá se fosse você! Re...! (Luciano rindo com a Candy)

-- A “tá”! (Evertom)

-- A Everton! Tô preocupado com sua esposa! Depois que eu comecei a namorar a Candy, ela ando muito solitária! (Luciano)

-- Vai “pro”...! (Everton saindo)

-- Minha gata é filha de deputado! Ninguém pode fazer nada, sou amigo do rei! (Luciano, pensando)

Parte 29
O namorado

(Sete de fotos da revista garota sanduiche)

-- Oi! Você é o Luciano? (Fotógrafo)

-- Sim sou eu! (Luciano)

-- Jessica, sua namorada já tá aqui! Isso vai ser demais! (Fotógrafo)

-- Como? (Luciano)

-- Ai meu amor! Eu sabia que você viria! (Jessica beijando Luciano na boca)

-- OI! Que surpresa! Vai assistir? (Luciano)

-- Na verdade vou atuar! Vem cá! Vou lhe apresentar alguns amigos! (Jessica levando Luciano até dois caras marombeiros)

-- Então esse é seu príncipe apaixonado? (Um dos caras)

-- Sim! Somos um lindo casal! (Jessica abraçando e beijando Luciano)

-- Tenho certeza que você não vai se importar de dividir sua namorada com agente durante as fotos! Sabe como é! É só trabalho! (Um dos caras vendo todos ao redor tentando conter a risada)

-- É o que parece! (Luciano sem jeito)

-- Ah! Agente tem que saber! Jessica me falou que você teve problemas com a perna durante as fotos com outra garota! Então se você quiser escolher a melhor posição “pra” você? Acho justo já que é o namorado! Eu posso ficar com a parte traseira da sua namorada se você quiser! (Um dos marombeiros)

-- Dada as novas circunstâncias, eu vou ser o cara da frente! (Luciano)

-- “Tá” bem então! (Um dos Marombeiros)

-- Atenção pessoal já vai começar! Um! Dois! Três! Ação! (Diretor)


-- Cara! Que bunda tem sua garota! É boa! (Um cara pegando Jessica pela parte traseira, todos os atores tentando não rir)

-- É muito boa essa sua menininha! (Outro cara pegando ela pela por baixo)

-- Tem quem goste! (Luciano sendo sugado pela frente vendo um show de luzes de fotos)

-- Amor! Não liga “pra” esses babacas! Aguenta firme! Lembre se que eu lhe amo! Vai ficar tudo bem! Ainda iremos nos casar e ter lindos filhos! (Jessica balbuciando algo assim enquanto engoli “Luciano”)

-- Então! Quando é que vocês vão se casar? (Um dos caras que está se ocupando com a parte traseira de Jessica, vendo todos os atores rindo menos Luciano)

-- É amor! Quando é que vai ser? É que quando eu pergunto ele sempre muda de assunto! (Jessica balbuciando algo enquanto engoli “Luciano”)

-- Re...! (Todos os atores rindo menos Luciano)

-- E o porquê? Eu não sei! Eu me considero uma boa namorada! E também estamos apaixonados! Não é amor? (Jessica balbuciando algo enquanto engoli “Luciano”)

-- Re...! (Todos os atores rindo menos Luciano)

-- Corta! Ficou ótimo! (Diretor)

-- Se ainda me quiser! Sabe onde me procurar! Amor...! Já sabe! Quem procura acha! (Jessica rindo, toda melada indo “pro” vestiário)

-- Então “tá”! (Luciano)


Parte 30
A escolinha do professor imundo

  
(Sede das brasileirinhas)


-- Ação! (Diretor)

(Senário de uma sala de aula com um professor aplicando uma prova em sua aluna “adolescente”)

-- Professor! (Mulher dezoito anos fingindo ser uma aluna, Manuela)

-- Fala Manu! (Luciano fingindo ser professor)

-- O senhor ainda está solteiro? (Aluna sentada na carteira)

-- Sim por? (Professor olhando um livro esperando a aluna fazer a prova)

-- É que eu queria namorar um pouquinho! (Aluna)

-- Você enlouqueceu? (Professor olhando “pra” aluna vendo a mesma se levantar indo em direção a ele)

-- Ninguém precisa saber! Além disso, não tem mais nenhum aluno aqui presente! (Aluna)

-- De jeito nem um? “Cadê” ô respeito! (Professor)

-- Aqui está a prova! (Aluna entregando a prova em branco)

-- Mais você não respondeu nada! (Professor se levantando na frente da aluna)

-- Vou responder de outro jeito! (Emanuela se ajoelhando e tirando o cinto do professor bem devagar)

-- O que “tá” fazendo? (Professor)

-- Carinho! Namorando você um pouquinho! (Aluna caindo de boca, mamando gostoso)

(Depois de um bom sexo apaixonado e o dez da aluna garantido, um mês depois, prova)

-- Aqui está professor! (Um aluno entregando a prova)

-- Tenha um bom dia! (Professor)

-- Igualmente! (Aluno saindo da sala)

-- AH! Somos só eu e você na sala de novo! Espero que dessa vez tenha estudado, e que o fato de ser você a última aluna fazendo prova, seja só uma coincidência! (Professor)

 -- Claro que não! (Aluna Manuela se levantando indo em direção ao professor)

-- Não é melhor estudar e fazer a prova? (Professor)

-- Estudar é chato! Eu prefiro fazer outras coisas com você em dias de prova! É tão gostoso! (Aluna caindo de boca)

-- Ah! Lá vamos nós! E o salário “o”! (Professor)

-- Corta! Muito bom Luciano, e também gostei da atuação da moça! (Diretor)


Parte 31
A apaixonada!


 (Sexta feira a noite no parque de diversão em São Paulo)

-- Então amor! Falei com meu pai sobre você no celular! (Candy)

-- É e o que você disse? (Luciano)

-- Disse que você é um escritor famoso! Que você é um mestrando! Que trabalhamos juntos, tipo que você é meu chefe e “tá” me ajudando na carreira! E também disse que “tô” apaixonada! (Candy)

-- Você disse é? E o que ele disse? (Luciano assustado)

-- Que quer lhe conhecer! Eu quero lhe apresentar a família! (Candy sorrindo, muito feliz, abraçada e caminhando de mãos dadas com Luciana no parque)

-- Quer mesmo é? (Luciano com medo)

-- Claro amor! Que pai e que mãe não quer ter um genro tão lindo como você? Um futuro doutor de faculdade e também escritor famoso! Não é? (Candy sorrindo apaixonada)

-- Claro amor! Vote em mim! (Luciano nervoso)

-- Com certeza! (Candy, fechando os olhos e sonhando com um futuro marido)

-- Para uns a ignorância é uma “bensa” ou um luxo! (Luciano pensando e vendo de longe um grupo de rapazes rindo e apontando o celular para ele sem a Candy perceber)

-- Quero andar na roda gigante! E ficar juntinha de você! (Candy entrando com Luciano na fila para usar a roda gigante)

-- Claro amor! Olha “Pra” mim! Sabe que eu lhe adoro! (Luciano virando o rosto de Candy, tentando esconder dela o que está acontecendo) 

-- Claro amor! Fomos feitos um para o outro! (Candy beijando Luciano)

Parte 32
O marido


 (Luciano se aproximando de Jessica em uma discoteca que toca música dos anos setenta no sábado à noite)

-- Oi! Podemos ir? (Luciano vendo Jessica dançando)

-- Marido! Você por aqui! Sandra você já conhece meu marido? (Jessica apresentado Luciano “pra” amiga que está dançando do lado dela)

-- Re...! Já ouvi falar! Re...! (Sandra rindo)

-- A fama me precede! (Luciano)

-- Olha só1! Só falo coisas boas de você! De quanto você me ama e é carinhoso comigo! (Jessica beijando Luciano)
    

-- Então passei na provação? (Luciano)

-- Me diz você? Ainda quer a namorada? (Jessica)

-- Claro! Vamos! (Luciano saindo com Jessica da discoteca)

(Depois de muito sexo selvagem e um merecido descanso finalmente chega o domingo)


-- Bom dia amor! (Luciano trazendo comida pra Jessica na cama)

-- Bom dia, meu príncipe! Se vai perguntar como foi a minha semana, você já sabe como foi! Tudo velho e sabido! Mais e a sua? “Tô” curiosa! (Jessica)

-- Já é dezembro! Já estou passado em todas as matérias! “Tô” pensando em dar um Pulo em Pelotas pra ver minha mãe! (Luciano)

-- E a sua outra namorada? (Jessica)

-- A Candy? A Candy ‘tá” bem! Apaixonada! Quer me apresentar a família dela! Por ai! (Luciano)

-- É tão lindo o amor! Meus Parabéns! Vocês formão um lindo casal! Um lindo casal de doutores! É uma relação invejável! Re...! (Jessica indo)

-- Para uns a ignorância é uma bensa! Não sabe como eu me sinto péssimo com isso, se houvesse outro jeito!  (Luciano)

-- E aí vai tentar conseguir bolça de estudos com o sogrão? Ela vai ter que saber que o escritor famoso aquele “tá” precisando de dinheiro! Para não ter que continuar a sair na capa da revista garota sanduiche! A meus parabéns, esqueci de contar, sairemos na capa, do próximo mês! (Jessica)

-- Vamos é? (Luciano)

-- É! E quando ela for comprar a Veja e ver o pai dela na capa por corrupção na Lava Jato, vai poder ver também o namorado estampado em outra, na garota sanduiche, e vai dizer a sim: -- “Candyria?”  Meus dois famosos! Você assiste jornal né? Sabe que a coisa não “tá” boa pro lado do pai dela! (Jessica escovando o cabelo)

-- Pois é! Ela me contou por alto, não tinha dado muita atenção! (Luciano)

-- Pois deveria! (Jessica)

-- É vou fazer isso! Coitada! Espero que dê tempo! E ela não precise mais saber a verdade! Se eu consegui a bolça...!  (Luciano triste)

-- Isso me lembra “o” filme aquele como era mesmo o nome ha...! A fantástica fábrica de chocolate? Já pensou a respeito? Imagina! Ex-ator pornô dando aula na faculdade?  (Jessica)

-- Já mais não tenho escolha! (Luciano)


Parte 33
Luto



(Toca o celular)

-- Mãe! É você? (Luciano atendendo o celular)

-- Não! Aqui é sua tia Leila! (Tia no celular)

-- Por que você “tá” ligando no telefone da minha mãe? (Luciano)

-- “Pra” lhe informar que ela faleceu! (Tia)

-- Não acredito! (Luciano)

-- É! Eu sei! (Tia)

-- O que houve? (Luciano)

-- Parece, a que tudo indica, coração! Ontem à noite ela tentou pedir ajuda para uma vizinha mais não deu tempo, enfartou! (Tia)

-- Puxa! (Luciano)

-- Olha eu sei que não é da minha conta! Mas...! Você realmente “tá” fazendo mestrado aí em São Paulo ou tá fazendo outra coisa? (Tia)

-- Eu “tô” fazendo o mestrado e algo para me manter em São Paulo, já que não tenho bolça, a USP tá quebrada! (Luciano)

-- Não é que nossos familiares alegam terem visto filmes com você! Por isso perguntei! (Tia)

-- Pois é! Não vou negar! É como eu tenho pagado as minhas contas! (Luciano)

-- Olha se quiser eu cuido do enterro! Eu cuido de tudo! Sabe se você vier ao velório, as pessoas podem comentar! Sabe! O problema não é meu! Mas posso lhe fazer esse favor! Daí você vem outro dia se despedir da sua mãe! É o melhor que posso fazer por vocês! Você é quem sabe! Sei que eram muito próximos! Mas...! Na atual situação não tenho conselho melhor para lhe dar! (Tia)

-- Pode ser! Vou em uma semana! Cuida de tudo “pra” mim! Se precisar de dinheiro lhe” mando” é só pedir! Agora eu só preciso ficar sozinho, adeus! (Luciano desligando começando a chorar)


      
Parte 34
Conselhos

(Apartamento de Jessica)

-- Sinto muito pela sua mãe! (Jessica)

-- É, éramos muito próximos! E eu nem vou poder ir no enterro dela! (Luciano)

-- Eu sei! Agora você “tá” começando a entender o que é ser um ator pornô! (Jessica)

-- Dói! (Luciano)

-- O que mais lhe dói! A perda da sua mãe ou o fato de seus parentes agora saberem quem você é? (Jessica)

-- O conjunto da obra! Inclusive o que “tô” fazendo com a Candy! Olha eu já cometi adultério! Mas isso que eu estou fazendo com ela! É horrível! É demais “pra” mim! Eu estou indo longe demais! (Luciano)

-- Da forma que você colocou em conversas passadas! Era você! Ou ela! Normalmente eu diria se salve Luciano! Você tem todo direito de sobreviver! Mais...! Se seus parentes já estão sabendo! É uma questão de tempo e a Candy vai saber também! Podia pelo menos preserva-la! (Jessica)

-- “Tá” mais o que eu vou fazer da vida? Eu não terei a bouça da faculdade! (Luciano)

-- Ser ator pornô? E o que resta! (Jessica)

-- Eu não posso ser só isso! Passei a minha vida toda estudando para ser alguém na vida! Não da! Eu “tô” na USP! Numas melhores instituições de ensino do país! Eu cheguei aqui sozinho! Eu não posso ser só um ator pornô! Nunca!  (Luciano apontando o dedo para Jessica)

-- Você “tá” me assustando! “Tô” ficando preocupada! (Jessica)

-- “Tá” é? (Luciano botando a mão na cabeça!)

-- Sabe! Desde que comecei a fazer filmes pornôs! Eu sabia como seria minha vida! Eu não tinha e ainda não tenho tanto estudo como você, mas sabia como seria minha vida, foi uma escolha! Não tem volta! Não tem volta! Entendeu! Aceita! (Jessica)

-- Eu vou sair dessa situação! Isso vai mudar! Eu não aceito! Eu vou ser Doutor! É doutor Luciano! (Luciano gritando desesperado)


-- Vou lhe contar uma coisa! E depois que tudo acabar! Quero que você reflita no que vou lhe dizer! (Jessica abraçando Luciano cochichando no ouvido de dele)

-- “Tá!” (Luciano sendo abraçado)

-- Des de que comecei a fazer filmes pornôs eu nunca conheci alguém especial! Já vi colegas meus casarem, namorarem entre si, já vi! Mais achei que isso nunca ia acontecer comigo, daí me aparece você! Então na época um novato! Que mostrou interesse em mim! Bom! Coloquei você em várias Provações! É em todas elas você passou e com louvor! Atendeu a todas as minhas expectativas! A ponto de eu saber! Ele gosta de mim! Fazemos filmes pornôs, correto! Mas atrás dos bastidores eu sou a única a quem você procura! Quando isso acabar! Eu estarei aqui lhe esperando! E por favor não faz nenhuma besteira! E tenho certeza que você não é o tipo de pessoa que pensa em cometer suicídio! Eu não tenho que me preocupar! Não tenho? Né? (Jessica se afastando)

  -- Não tem porquê! Isso vai mudar! Eu vou dar um jeito! Eu sempre dou! Doutor Luciano! USP! É isso ai!  (Luciano)

-- É! Eu acho que tenho! (Jessica)

-- Bom! Vou pra Pelotas nesse fim de semana, ver minha mãe, vou passar uma semana fora, e além do conselho vim me despedir, obrigado por tudo! (Luciano)

-- Só mais uma coisa! (Jessica)

-- O que? (Luciano)

-- Eu também gosto de você! Você me faz feliz! E espacial! Mais talvez do que eu mereça! (Jessica)

-- Eu sei! Provoco esse efeito nas mulheres! Candy também gosta! (Luciano)

-- Sai daqui! Insolente! (Jessica acanhada, rindo batendo no ombro de Luciano com a mão)

-- Ai! “Tá” bem! “Tô” indo! Meu Deus! Quanta violência! (Luciano indo embora rindo)


Parte 35
Jantando com a “namorada”, Pelo menos é o que ela diz!


(Um dia antes de ir a Pelotas, Luciano conta a Candy sobre o falecimento de sua mãe, e que o incidente ocorrerá um dia atrás e que seu enterro seria logo, e em pelotas, sendo que na verdade sua mãe já morreu já faz a alguns dias e que o enterro já ocorreu, restaurante chique no centro de São Paulo em um jantar)


-- Então amor! Vai mesmo ir a Pelotas Amanhã! (Candy comendo)

-- Sim, tenho que ir ao enterro da minha falecida mãe, e cuidar de seus pertences, eu volto em uma semana! (Luciano comendo)

-- A vai querer mesmo conhecer meu pai? (Candy)

-- Sim, e outra coisa eu queria lhe pedir um favor! (Luciano)

-- Se tiver ao meu alcance meu amor! (Candy)

-- É que eu queria receber a bolça de mestrado, eu queria me dedicar mais a encontrar a cura do câncer, do que ao entretimento. (Luciano)

-- Mais você escreve tão bem amor! (Candy)

-- Pois é! Mas acho a cura do câncer uma prioridade! Por isso vim estudar na USP, não é? (Luciano)

-- Ai! Como você é lindo! Até suas prioridades são lindas, você não existe! (Candy alisando com a mão no rosto de Luciano)

-- Em fim, você vai poder me ajudar? (Luciano)

-- Já “tá” na minha lista de prioridades, vou fazer! Se o meu amado quer tentar achar a cura do câncer, a ele vai ser concedida a chance! Tudo “pra” lhe fazer feliz! Tudo! (Candy, novamente alisando o rosto de Luciano)

-- Ok! (Luciano vendo algumas pessoas de varias partes do restaurante olhando” pra” ele)

-- Amor! “Tá” tudo bem! (Candy)

-- Ah? “Tá”! (Luciano)

-- Você parecia estar com um olhar perdido! Tipo distante! É a sua mãe, não é? (Candy)

-- É, éramos próximos! (Luciano)

-- Eu não quero ver meu amor sofrendo assim! (Candy, chorando, levantando beijando e abraçando Luciano no restaurante)  


Parte 36
Dor

(Pelotas)

-- Volto a Pelotas, entro no apartamento da minha mãe, agora meu, abro uma garrafa de vodca e bebo! Chora! Bebo! Então lamento! Lamento ser um ator pornô! Um depravado! Ser a vergonha da família! Lamento não ir ao enterro da minha própria mãe sendo filho único, e a pessoa mais próxima! E lamento gostar de ser um ator pornô! O mais terrível é ter prometido a minha mãe ter sido um doutor! Eu não sei se existe vida após a morte! Mas se existe ela deve estar vendo que “tô” tentando de tudo! Ser um doutor! E ela deve saber que mesmo que eu perca essa oportunidade, ela saberia que me pós no mundo para ser um homem feliz, e cujo a missão se tornou a” fazer outros homens e talvez até algumas mulheres felizes, o show deve continuar! Fico assim por dois dias, sábado e domingo, o telefone toca! Mas...! Não atendo! Candy e Jessica ligam sem parar, até que segunda de manhã! Vou ao cemitério vela! Choro um pouco mais, e ao chegar no apartamento de minha falecida mãe a tendo as ligações de Candy e Jessica, que me dão condolências! E depois digo a mim mesmo, O show deve continuar! (Luciano)




Parte 37
Luciano e seus sabores

(Pelotas)

   -- Acordo terça pela manhã! Tomo uma ducha! Saio de casa, levo as coisas de minha mãe para caridade! Me vejo sendo observado por algumas pessoas na rua e nos lugares por onde passo! Vou à imobiliária! (Luciano)

-- Olá! Gostaria de alugar o apartamento da minha falecida mãe! (Luciano)

-- Muito bem preencha esses formulários! (Corretora)

-- Observo a belíssima corretora de imóveis me olhando e então! (Luciano pensando)

-- Desculpa eu lhe perguntar! Mas acho que lhe conheço de algum lugar! Você faz filmes, não é? (Corretora)

-- Sim! (Luciano)

-- Sabe! Eu e meu marido assistimos seus filmes, achamos muito bons! Até ele me trair com minha melhor amiga, e ele ainda não sabe que eu sei! (Corretora)

-- Puxa que chato em? (Luciano)

-- Eu “tava” pensando! Temos um monte de papeladas “pra” preencher! E já “tá” quase no fim do meu expediente! Se você tiver um local poderíamos dar o troco nele juntos, que tal? (Corretora)

-- Claro! (Luciano)

(Mais tarde no apartamento da falecida mãe de Luciano)


-- Chegamos no apartamento de minha falecida mãe! Começos a se pelarmos na sala, e terminamos de tirar as nossas roupas no quarto! E depois de muito rala e rola e posições diferentes! (Luciano)

-- Você pode fazer um favor “pra” mim amor? (Corretora)

-- Qual! (Luciano)

-- Depois de usar minhas costas para assinar a papelada, pode me dar um autógrafo no bumbum, embaixo no lado direito da tatuagem do coelho dá Play Boy? (Corretora)

-- E assim foi! E também tiramos umas selfs! O marido dela iria adorar ver minha assinatura naquele belo traseiro e das lindas selfs de seu artista pornô favorito pegando sua esposa devota e cativa! E depois de um boa noite de sono ela vai embora, segundo ela, ela tem que ir “pro” trabalho e depois mostrar ao marido que esteve com Luciano de Menes! O grande ator pornô aquele! E beijar o marido com a mesma boca que me mamou! Daí ele vai saber que gosto eu tenho! Luciano e seus sabores! Tem quem goste! Se eu fosse ele? Bem..! Perdi “pro” melhor! É o que eu ia dizer! Quem mandou trair a esposa? (Luciano)  

 
Parte 37
Os normais

(Pelotas)

-- Então vou ao encontro de uma velha amiga, ex-namorada e primeira dama da cidade de Pelotas, Clair. Chegando lá a noite ocorre o “vale apena comer de novo” e depois de um bom sono na manhã seguinte na cozinha do prefeito. (Luciano)

-- Luciano! Já estava com saudades! (Clair sentada a mesa da cozinha tomando uma xícara de café)

-- Eu também Clair, com saudades da minha mentora. (Luciano sentado à mesa da cozinha tomando um copo de suco)

-- Sei que deve ter uma outra! Talvez bem mais jovem e bem mais interessante! (Clair)

-- Na verdade tenho! Eu e ela somos capa do mês juntos com mais dois outros caras! (Luciano mostrando a capa da revista garota sanduiche para Clair)

-- Que interessante! O nome dela é? (Clair)

-- Jessica! Já fizemos alguns filmes juntos! (Luciano)

-- Eu e o prefeito já vimos filmes seus, mas dela não lembro, mas também não é estranha, talvez tenha visto! Agora adorei a capa! Me deu vontade de fazer também! (Clair)

-- Oi amor! Luciano mais que surpresa! (Prefeito chegando)

-- Oi amor! Eu e Luciano passamos a noite juntos! (Clair)

-- Bom dia prefeito! (Luciano)

-- É mesmo é? Que bom! Espero que tenham se divertido! Minha noite foi ótima! Aproposito bom-dia! (Prefeito encostando o casaco na cadeira)

-- Ele só quer saber das novinhas! (Clair)

-- Não é bem assim! (Prefeito beijando Clair na boca)

-- Olha amor! Luciano na capa de revista com sua nova namorada, e mais dois caras! (Clair mostrando a capa da revista garota sanduiche)

-- Hum! Interessante! (Prefeito)

-- Agente bem que poderia tentar uma hora! Me deu vontade! (Clair)

-- Tenho certeza amor que público “pra” você não vai faltar! Eu já estou velho demais “pra” isso! Meu ciático ia me matar! (Prefeito)

-- E o mestrado Luciano! Como “tá”? (Clair)

-- “Tá” indo bem! Eu tenho uma namorada, ela é filha de deputado federal, ela vai tentar me ajudar a conseguir a bolsa! (Luciano)

-- Olha só mais que surpresa! Filha de deputado! “Tá” bem! Mas me diz Luciano, você tem alguns amigos na Brasileirinha que queiram fazer algo mais particular? (Prefeito)

-- Talvez possa conseguir! Tem algum nome ou nomes em mente? O cache do rapaz 1500 R$ e da moça é 2500R$ e mais a passagem, talvez aceitem!    (Luciano)

-- Eu e a Clair faremos uma lista e o mandaremos, sempre achei você um bom garoto, imagina um rapaz de origem humilde virar um doutor! Me dá orgulho! (Prefeito)

-- E um artista pornô também! (Luciano)

-- Não tem como fazer uma omelete sem quebrar alguns ovos, não é mesmo? (Prefeito)

-- Infelizmente não! (Luciano) 

 


Parte 38
Legalmente loira

(Aeroporto São Paulo)

-- Obrigado por vir me pegar no aeroporto Candy! Isso foi meio inesperado! (Luciano levando a bagagem no carinho)

-- É o mínimo que eu poderia fazer pelo meu amor! Quero que saiba! Que se você tivesse me convidado, eu teria ido com você a Pelotas, eu odeio ver você sofrer, um cara tão legal! Que sabe como amar uma mulher! (Candy chorando)

-- Calma amor! Não é “pra” tanto! Eu já “tô” bem! (Luciano)

-- É que! Você é órfão agora! E não se entende com o resto da sua família! Você só tem a mim meu amor! Acho isso tão triste! (Candy chorando)

-- Calma! (Luciano abrasando a Candy)

-- No laboratório quando falam mal de você e você não está, eu só a única que lhe defende! O que você fez para merecer isso? Você tão bonzinho! (Candy)

-- Oh! Vai ficar tudo bem! (Luciano)

-- Queria lhe perguntar uma coisa! Mais acho que já sei a resposta! (Candy)

-- O que? (Luciano abraçando Candy)

-- Com quem você vai passar o natal e o ano novo? (Jessica)

-- Bom! Não pensei nisso ainda, mas...! Acho que sozinho! (Luciano)

-- Viu! É tão triste! O que você fez para merecer isso? (Candy chorando)

-- Bom, vou aproveitar o fim de ano para me ocupar com os livros, já que talvez ano que vem seu pai me consiga a bouça, e eu tenha que me dedicar ao mestrado em tempo integral! (Luciano)

-- Viu! Você tão bonzinho! (Candy voltando a chorar)

-- Tem alguma outra ideia? (Luciano)

-- Você pode passar comigo o fim do ano! Meu pai quer lhe conhecer no natal! (Candy)

-- Claro! (Luciano)

-- Espere! Eu tenho que comprar o jornal! (Candy entrando em uma banca de revistas pegando um jornal lendo a capa)

-- O que “tá” procurando no jornal amor! (Luciano colocando o corpo na frente da revista Garota Sanduiche, onde ele está na capa, para que Candy não veja!)

-- Meu pai é suspeito da Lava Jato! Quero ver a situação dele! Quanto é?  (Candy pagando o jornaleiro)

-- Sinto muito! (Luciano tentando esconder o lugar a onde está a revista pornô de Candy com o corpo)

-- Eu acho que ele vai ficar bem! Ele é inocente! (Candy)

-- Eu imagino! (Luciano tentando esconder o lugar a onde está a revista pornô)


Parte 39
Bem-vindo a família

(Apartamento de Jessica)

-- Jessica! Sou eu Luciano! (Luciano tocando a campainha)

-- Já vai! (Jessica abrindo a porta)

-- Desculpa vir sem avisar! Mais precisava lhe ver! (Luciano)

-- Eu sei! A única pessoa que você amou verdadeiramente morreu! Eu fiquei preocupada! (Jessica)

-- É! (Luciano)

-- Se quer um conselho de como viver sua vida daqui “pra” frente veio ao lugar certo! (Jessica)

-- Como seria? (Luciano)

-- Primeiro veja o lado bom de tudo isso! Pelo menos ela se foi achando que você ia ser um doutro um dia! Ela não descobriu a verdade! Ela morreu lhe amando! (Jessica)

-- Bom! Mais eu ainda vou ser um doutro um dia! (Luciano)

-- Sei! Sabe! Quando eu entrei para esse ramo do entretimento! Eu fiquei sozinha! Eu vi que eu não tinha mais pai, mãe, irmãos...! Eu só tinha eu! Acho que deveria pensar assim também! Veja bem! Por pior que você já tenha sido com os outros! Você soube amar a própria mãe! Acho que já é um começo, né? Ela morreu acreditando que você era um cara decente, então é o que eu digo a você! Daqui “pra” frente é só você e nada mais! E esse é o melhor conselho! Pois ninguém mais vai lhe amar! Ossos do oficio! (Jessica abraçando Luciano)

-- Tem razão! Meus outros familiares com quem não me dou muito bem! Já tão sabendo! (Luciano)

--Sei! (Jessica)

-- Minha tia me ajudou com o enterro! E sei que foi a última vez que a verei! (Luciano)

-- Bem-vindo ao pornô Luciano! Agora você já faz parte da família! Agora só falta a namorada e os amigos de São Paulo! (Jessica abraçando Luciano)

Parte 39
A noite é das mulheres


(Estúdio das Brasileirinhas)


-- “O filme que estou prestes a gravar, ocorre na casa de uma das três moças super. Ricas, loiras siliconadas, tesudas que se reúnem as quartas feiras e fazem uma festa particular com bife, sendo o garçom no final do bife, a sobremesa, detalhe no roteiro o garçom não sabe disso. ” (Luciano pensando)

-- Ação! (Diretor)

-- Garçom! Mais champanhe! (Uma das três loiras levantando a garrafa)

-- Certo! Mas acho que nosso expediente já acabou, mas vou ver o que posso fazer! (Luciano como garçom)

-- Brigado fofo! (Uma das loiras dando uma tapinha na bundo do Garçom)

-- Re...! (As três rindo vendo o garçom dar uma olhadinha para traz e depois saindo)

-- Chefe! As moças querem mais champanhe! (Garçom)

-- Diz “pra” elas que o bife acabou! Todos os funcionários já foram! E que já podem consumir a sobremesa! (Chefe do bife)

-- Sobremesa! Ainda vai ter sobremesa? Falta dez minutos “pro” meu expediente acabar! (Garçom)

-- Elas pagam hora extra! E muito bem pago! Você vai gostar! E diz que já “tô” indo pra casa! Vejo elas na próxima quarta! (Chefe do bife)

-- “Tá”! Se cuida! (Garçom voltando “pra” mesa)

-- Moças, eu lamento enformar! Mas já encerrou! (Garçom)

-- Vem cá! Eu quero o meu champanhe! (Uma das meninas pegando o garçom pela gravata com força)

-- Eu sinto muito moças, mas...! Até o organizador do bife já foi em bora! (Garçom assustado tendo sua gravata puxada em direção a uma das loiras)

-- Então vamos ter que consumir a sobremesa! (Uma das loiras)

-- Cadê! Me diz a onde “tá”! Que eu pego! Mas já não tem mais ninguém na cozinha! (Garçom)

-- Vou lhe dizer a onde ela “tá”! (Uma das loiras abrindo a calça do garçom)

-- Moça! Que isso? O que você “tá” fazendo? (Garçom tendo sua boca tapada com um lenço de pano)

-- Cala boca! Cala a baca se não estraga! Homem só abrem a boca “pra” falar besteira! (Uma das loiras tapando a boca do garçom com lenço de pano, enquanto abre o zíper e pega, o “taco” do mesmo e começa a mamar)

-- Hum...! (Garçom com a boca tapada)

-- Ai meninas! Quem vai ser a próxima? (Uma das loiras que está segurando o “taco” do garçom! E com a outra mão na boca do mesmo tapando a com o lenço)

-- Eu! (Uma das loiras começando a sugar o “taco” enquanto a outra segura o mesmo)

-- Hum...! (Garçom com a boca tapada)

-- Olha! Eu vou tirar o guardanapo! Mas se falar alguma coisa eu boto de novo, não fala “pra” não nada “pra” não estragar tudo! (Loira tirando o guardanapo da boca do garçom com uma mão, e segurando a “taco” do garçom enquanto a outra chupa)

-- Sai! É minha vez agora! (Outra loira começando a chupar enquanto a outra recua)

(Logo depois amarram o garçom na cadeira com o cinto do mesmo)

-- Então meninas, quem vai ser a primeira! (Uma das três)

-- Eu! Ah...!  (Uma das loiras “arregrando” a calcinha para o lado e se masturbando na boca do garçom que esta sentando na cadeira amarrado)

(Depois a outra)


-- Ah...! “Urul”..! É isso ai seu garçom! Mama meu leite! (Outra loira sendo chupada)

-- Ai...! Hoje à noite é das mulheres! (As outras duas loiras assistindo)

-- Vamos manter o garçom “estável”! (Uma das loiras bebendo o “ taco” enquanto a outra esfrega seu seios lindos e gigantes no rosto do garçom em quanto a outra termina de se masturbar na boca do mesmo)


-- Toma leitinho! Toma! (Uma das loiras esfregando seus grandes seios na cara do garçom, em quanto, uma bebe no “taco” para estabiliza-lo e a outra se masturba na boca do mesmo)

-- “Ham”...! Terminei!

(Depois vai à outra e quando termina)

-- Há...! Gozei...! (Outra das loiras terminado de se masturbar na boca do garçom em quanto as amigas estabilizam o mesmo)

-- Então meninas quem vai querer ser a primeira a andar no Titanic essa noite! (Uma das loiras)

-- Eu! (Uma das loiras sentando no “taco” do Garçom que está amarrado a cadeira)

-- Há...! Vai seu garçom! Come logo essa “Xena”! (Uma das loiras em cima do taco do garçom “mandando ver”)

 (Depois a Outra)

-- Há...! (Uma das Loiras)

-- Manda ver amiga! “urrul”...! (Uma das amigas)

-- Hoje é noite das mulheres “urrul”...! (Outra amiga)

(E depois a outra)

-- Ah...! Terminei! (Uma das loiras saindo do colo do garçom)

-- Muito bem meninas hora de abrir o “champanhe”! (Uma das loiras desamarrando o garçom)

-- Vai seu garçom! Pega à sua hora estra! (As três loiras com seus rostos colados um uma do lado da outra esperando o garçom se masturbar na cara delas)

-- Há...! (Garçom terminando de se masturbar na cara delas vendo elas se lamberem)

-- Garotas! Esse foi o dessa semana! Quem vai ser o da próxima quarta? (Uma das loiras)

-- Re...! (Todas as três rindo se lambendo)

-- Corta! Ótimo muito bom é isso ai! (Diretor)




Parte 40
Um feliz natal



 -- Finalmente o dia chegou, vou conhecer a família da Candy, e o meu então sogro, se tudo der certo minha vida “tá” feita! (Luciano pensando na frente da mansão da Família de sua “namorada”, tocando a campainha) 

-- Oi amor! (Candy abrindo a porta pulando no colo de Luciano, enchendo ele de beijos)

-- Opa! Pelo visto eu estava sendo ansiosamente esperado! (Luciano)

-- É amor! Você é o convidado principal! Todos querem conhece-lo! (Candy, conduzindo Luciano para dentro o segurando com a mão.)

-- Sou é? (Luciano, apavorado)

-- Relaxa amor! Essa noite é sua! Você é a estrela da festa! (Candy)

(Então Candy me apresenta a sua família gigante, um por um inclusive seus pais, fala que sou um escritor famoso! Que faço mestrado! Que estou tentando achar a cura do câncer! Em fim! Sou a estrela da festa até...!)   

-- Vem cá amor! Quero que conheça meus dois primos! Eles estão pensando em se candidatar na política! (Candy)

-- É mesmo? (Luciano)

-- Amor! Esse é o Cesar! Esse é o Ronaldo! Primos esse é o meu grande Amor Luciano! (Candy)

-- Prazer Luciano! (Luciano)

-- Prazer! Mais acho que já o conheço! (Cezar)

-- É eu também! (Ronaldo)

-- Ah! Claro ele é um escritor famoso! Não fico surpresa com isso! (Candy)

-- Na verdade dos livros eu não sabia! Você sabia Ronaldo que o Luciano escrevia livros! (Cezar)

-- Não, não sabia! Mais eu adoro seus filmes! Sou seu fã! Você é um ótimo ator! E roteirista! (Cezar)

-- É verdade! O cara escreve os roteiros e atua nos próprios filmes! (Ronaldo)

-- É não fico surpreso que ele escreva bons livros, já que seus filmes são muito bons. Acho até que ele deveria aprender a dirigi os filmes também! Já quem faz quase tudo é ele! (Cezar)

-- Amor! Você faz filmes? (Candy)

-- Faço! Mas...! Nada muito sério! Coisas caseiras! Curta metragens! (Luciano)

-- Aí você tá sendo modesto! O filme das gemias “tá” tendo repercussão internacional, não é por ser um “curta” que não pode ser bom! (Ronaldo)

-- Que legal amor! Você é um máximo! (Candy enchendo Luciano de beijo)

-- Calma amor deixa um pouco para depois re...! (Luciano rindo)

-- Oi! Candy! Nosso pai que falar a sós com o Seu namorado! (Irmão de Candy)

-- “Tá” bom! Você leva ele lá! Não demora! Eu vou ficar aqui morrendo de saudades! Agora descubro que meu amor é um cineasta! Mais uma do meu amor que eu não sabia! E como você é modesto! Reconhecimento internacional, e agente do laboratório nem fica sabendo de nada! Vai lá amor, eu lhe espero aqui! (Candy)

-- “Tá”! (Luciano apavorado)

-- Então passo quase uma hora conversando com meu “sogro” sobre tudo, a filha dele, de como estamos “apaixonados”, sobre minha carreira, a da Candy e de como posso ajuda-la e ele a mim” (Luciano)

-- Então vou ver o que posso fazer “pra” conseguir a sua bolça! (Pai da Candy)

-- Obrigado! Eu tenho certeza de que vou poder ajudar muito a carreira de sua filha também! (Luciano)

-- Tenho certeza disso, acho que vocês formão um belo casal! Ela me falou de quanto vocês dois estão apaixonados um pelo outro! (Pai da Candy)

-- Pois é! Bom acho que vou indo! Sua filha deve estar me esperando! (Luciano)

-- Claro! Falando nela olha quem está aqui! (Pai da Candy abrindo a porta)

-- Desculpa! Eu não “tava” ouvindo nada! Só não queria perder meu namorado “pro” meu pai na festa de natal! Já faz quase uma hora! (Candy)

-- Claro querida! Ele é todo seu! Gostei muito de conhece-lo! Acho que vocês têm um belo futuro juntos! Todo seu! (Pai da Candy)

-- Então voltamos à festa, tudo ocorria bem, até eu ver os dois primos da Candy rindo olhando “ o não sei o que no celular” , ao longe e olhando pra mim, mais bem de longe, em quanto Candy ficava se assanhando na minha volta a noite toda na festa, ela me conta que seus dois primos só vieram passar o natal com a família, que no dia seguinte eles iam voltar pra Brasília, não sei porque não contaram a Candy, ou se vão contar algum dia, mas algo me diz que eles estavam sendo sinceros, são meus fã, gostão talvez mais de mim do que da Candy, tudo ia bem,  até que a festa acaba! E vou embora! São e salvo! Ufa! Essa foi por pouco! (Luciano)    


Parte 41
Rio de Janeiro

-- Então tirei férias da pornografia e férias do mestrado, simplesmente me desliguei, eu e Candy fomos passar o réveillon e o Carnaval no Rio, ficamos nos melhores hotéis, comemos nos melhores restaurantes, fomos nas melhores festas e Shows, como era bom ser amado por uma mulher tão linda e com tanto dinheiro, porem tão ingênua, poderia ser assim para sempre, só nós dois, sem pornografia, sem mestrado, a Candy deu a intender que não precisava trabalhar, porem por iniciativa quis fazer faculdade, Como é lindo o Rio, Adorei Búzios, adorei Araruama, adorei cabo frio, Arraial do Cabo tudo lindo e muito legal, imagina, eu filho de uma professora aposentada, cresci num apartamento na periferia de uma cidadezinha chamada Pelotas do Rio Grande Do sul, vivendo algo assim com uma loira dessas, é um sonho, tipo, eu poderia me casar com ela, ter filhos com ela, se a Candy não for o bastante para mim! Então que mulher será? A vezes ela pegava o jornal e via sobre o processo do pai dela na Lava Jato, ela estava ficando muito preocupada com isso, e sem saber ela tinha preocupações maiores, ou seja, eu! Mas o embriagante amor a segou, às vezes me viam na rua com Candy e riam, era sempre muito discreto mais riam, e ela nem desconfiava, e assim foi indo, então voltamos a São Paulo, de volta a realidade, e como uma boa namorada apaixonada, Candy me levou até meu apartamento, onde nós nos despedimos.  (Luciano)

-- Tchau amor! Eu te amo! (Candy)

-- Eu também! (Luciano beijando Candy, batendo a porta do Carro e indo embora)

-- Preste atenção a essas duas palavras “Eu” “Também”, me amo, me adoro, sou meu maior fã, não sei o que ela entendeu quando eu disse “eu também”! Mas...! Á ignorância para alguns é uma “bensa”, o que mais eu posso dizer, feliz ela por me amar, e eu por ser amado, todos saem ganhando! Todos tem um bem comum, eu! (Luciano)






Parte 42

De volta as aulas



-- De volta as aulas! Já eliminei quase todas as disciplinas no meu curso de mestrado em biotecnologia, só faltam algumas disciplinas, e apresentar minha monografia no fim desse novo ano! Uma das disciplinas é dar aula para graduação por seis meses uma vez por semana. Adivinhe quem Candy vai ser minha anula? Re...! Vou fazer de tudo para ajudá-la, toma lá dá cá! Vocês estão se perguntando como? Olha! Eu tinha que cursar essa disciplina! Todos gostam da Candy por causa da influência do pai dela, então já que ninguém falou nada, então fica assim! Concordam? (Luciano pensando)

-- Alguma dúvida? (Luciano sem obter nenhuma resposta)

-- Então por hoje é só! (Luciano encerando a aula)

-- E ai professor...! (Candy indo em direção ao Luciano)

-- Ai Candy! Ele é um gato! (Uma aluna passando perto de Candy e saindo)

-- Amor! Tenta esconder um pouquinho! Pro nosso próprio bem! (Luciano falando baixinho)

-- “Tá” bem amor! Me distraí! Desculpa! (Candy falando baixinho)

-- “Tá”! Lhe vejo mais tarde! (Luciano)



Parte 43
Vivendo no limite


-- Candy havia garantido que eu receberia a bolça de estudos no segundo semestre desse meu último ano no mestrado, antes tarde do que nunca, que o pai dela já havia cuidado disso, para evitar ser pego, diminua minhas participações nos filmes, eu já não precisava de tanto dinheiro já que a Candy insistia em pagar a noite paulistana para mim, por isso tive que me afastar da Jessica! E ficar fazendo poucos filmes o suficiente para pagar as contas, já que o resto era tudo de “grátis” grassas a Candy é claro! Nos dois primeiros meses senti que os alunos gostavam de mim, tudo ia muito bem, recebia elogios do meu orientador, que me avaliava como professor universitário, no terceiro mês, vi alguns poucos alunos olhando no celular e olhando para mim! Podia ser paranoia, eu pensava, e nem eram meus alunos, mas de outros cursos no campos. No quarto mês, vi que não era bem assim, as coisas aumentaram um pouquinho, e no quinto mês, as coisas começaram a acontecer na minha sala de aula, bem pouco mais começaram, reparei isso em uns dois alunos, e fora da sala de aula no campos, muitos me olhavam, Só falta um mês para eu receber a bouça! Mas acho que já pode ser tarde demais! Acho que é uma questão de tempo até ser pego! Acho que estou acabado! (Luciano apavorado)



Parte 44
Inesquecível



(USP laboratório de biotecnologia)


-- Então quando chego no laboratório pela manhã. (Luciano)

-- Luciano! Preciso falar com você! (Everton)

-- Pois não! Fale! (Luciano)

-- A sós! Por favor! (Everton)

-- Claro! (Luciano indo até uma sala vazia com Everton)

-- O que é isso? (Everton mostrando um dos filmes de Luciano no celular)

-- Isso o que? (Luciano vendo o filme)

-- Isso! O que você “tá” fazendo nesses vídeos das Brasileirinhas? (Everton mostrando uma lista de vídeos pornôs com Luciano)

-- Não sou eu! (Luciano)

-- É claro que é! “Tá” todo mundo no campos falando! Seus alunos já sabem! (Everton gritando)

-- A Candy veio hoje? (Luciano)

-- Não! E se eu fosse ela também não viria! (Luciano)

-- Ela sabe? (Luciano)

-- Não sei, mas provavelmente! “Tá” todo mundo dizendo, o professor do pornô e sua “aluninha” namoradinha! Você acabou com ela! (Everton)

-- Entendo a sua raiva! (Luciano)

-- Olha quer saber! Não é problema meu! E você já “tá” ferrado mesmo! O reitor da universidade ligou “pro” Brody (Chefe do laboratório) e disse que quer falar com você, o que é? Eu não sei! Mas coisa boa não deve ser! O Brody pediu “pra” quem lhe ver primeiro repassar o recado, então já tá dado, até a pouco não sábios se você voltaria para cá depois disso! Cara é sério a Universidade inteira “tá” sabendo, rindo de você e da Candy! (Everton)

-- Vou lá! (Luciano)

-- Então saio da sala vejo todos do laboratório me olhando, passo pelos corredores da USP, vejo uns me olhando chocados, outros rindo, uns mostrando o celular de longe onde aprece eu e meus filmes, ia ser uma longa jornada até a reitoria, então finalmente chego, falo com a secretária, aguardo um momento, entro na sala, e lá está ele, então me pergunta:

-- Você é o Luciano de Menes? (Reitor)

-- Sim! (Luciano)

-- Por favor! Sente- se! (Reitor) 

-- Claro! (Luciano sentando)

-- Sabe tenho que lhe confessar uma coisa! Eu e minha esposa adoramos ver filmes eróticos, Tipo! Para esquentar a relação entre nós dois, para manter a chama da paixão acesa, casamento é.... dentre outras coisas saber improvisar! Veja bem já são vinte anos, entende? (Reitor)

-- Entendo Vossa Magnificência! (Luciano)

-- Sabe! Eu e minha esposa gostamos muito dos seus filmes! Ela uma vez disso sobre você, quem me dera viver uma aventura assim, há se eu ainda fosse jovem! Isso me fez pensar o lado bom dos filmes pornôs! O lado de saber sonhar! E você não só atua como também escreve! Faz isso muito bem, até fiquei sabendo que você “tá” concorrendo PRÊMIO SEXY HOT, O OSCAR DA INDÚSTRIA PORNÔ NACIONAL desse ano, que ocorrerá aqui em São Paulo! Disso tudo eu sabia! Você “tá” me acompanhando? (Reitor)

-- Sim! (Luciano)

-- “Tá”! Agora eu vou dizer o que eu não sabia! Eu não sabia! Que o famoso ator pornô fazia mestrado na minha universidade! Que ele dava aula para os alunos da minha Universidade! E também não sabia que esse mesmo ator que é também professor daqui, pegava uma de suas alunas da minha universidade! Daí vem à pergunta! Tem mais alguma coisa que eu preciso saber? (Reitor levantando o tom de voz)

-- Não! (Luciano)

-- Nossa! Agora fiquei aliviado, imagine só se houvesse mais coisa? Não é? E a propósito você entendeu o termo era professor? E o termo era mestrando? Você realmente entendeu esses termos? (Reitor calmo)

-- Vossa Magnificência “tá” me expulsando! (Luciano petrificado)

-- Exato! Não tem mais condições de você ficar mais aqui! (Reitor)

-- Como Vossa Magnificência ficou sabendo? (Luciano)

-- De você aqui no campos? Bem! Recebi uma ligação de um pai furioso! Alegando que o professor e namorado de sua filha estava concorrendo o óscar do pornô brasileiro! Aí eu perguntei quem era! Provavelmente isso deve ser um engano, uma pegadinha, trote por assim dizer, assim acreditava eu, imagine a minha surpresa quando descobri você, sabe o mais absurdo é que a coisa como um todo é tão fantástica! Tão absurda! Que eu disse a mim mesmo! Isso não pode estar acontecendo na minha universidade! Sob a minha direção! (Reitor levantando o tom de voz)

-- Como ela “tá”? A Candy! (Luciano)

-- Em choque! Segundo o pai dela! (Reitor)

-- Mais alguma coisa Vossa Magnificência? (Luciano)

-- Não! Acabamos por aqui! Tenha um bom dia! (Reitor, vendo Luciano se levantado e saindo)




Parte 44
Tempo esgotado

(No apartamento de Jessica)

-- Jessica! (Luciano)

-- Já vai! (Jessica abrindo a porta)

-- Desculpa ter que lhe procurar! Mais eu não tenho mais quem recorrer! (Luciano)

-- O que foi! Você sumiu! Eu “tava” preocupada! Calma! O que aconteceu? (Jessica vendo Luciano chorando)

-- Acabou! Acabou tudo! (Luciano chorando)

-- O que acabou? (Jessica apavorada)

-- O mestrado! A Candy! Meu sonho! Acabou! Fui descoberto! Acabou! (Luciano)

-- Calma! (Jessica)

-- Como ela “tá”? (Jessica)

-- A Candy? Segundo o reitor em choque, não tive a oportunidade de falar com ela, e sei que nunca mais terei! (Luciano)

-- Meu Deus! (Jessica)

-- Você “tava” certa! Sobre essa vida que levamos! Em tudo! Não tem como esconder! (Luciano)

-- Eu sei disso! Olha sei que tudo “tá” terrível pra você de momento mas...! Vai passar! Já aconteceu com todos nós! Todos nós desse ramo em algum momento passamos por isso! Calma! (Jessica abraçando Luciano)

-- Que droga! Que sensação horrível! Tinha que ver a cara das pessoas no campos me olhando! Dos meus amigos! Dos meus alunos! Eu me senti uma aberração! (Luciano sendo abraçado por Jessica)

-- É assim mesmo! Daqui “pra” frente vai ser na rua, no shopping, na farmácia! Todos nós passamos por isso! Normal! Calma! E bem-vindo à família! (Jessica abraçando Luciano)

-- É verdade isso? Que eu fiquei sabendo! (Luciano)

-- Sobre o que? (Jessica)

-- Que eu “tô” concorrendo ao óscar do pornô brasileiro aqui em São Paulo? (Luciano)

-- É mais só eu e o diretor sabíamos disso, ele pediu “pra” eu lhe contar quando eu tivesse a chance, como ficou sabendo? (Jessica)

-- O reitor da minha universidade, ou seja, da USP, me contou! (Luciano)

-- E como ele ficou sabendo! (Jessica)

-- O pai da Candy contou “pra” ele! O pai dela é deputado e essas coisas vazam então...! (Luciano)

-- É a gente ia contar mais que pena que o reitor da USP estragou a surpresa! (Jessica)

-- É ter que ouvir de um reitor que eu estou concorrendo ao PRÊMIO SEXY HOT – O OSCAR DA INDÚSTRIA PORNÔ NACIONAL 2016, não foi a melhor maneira de ouvir isso! Na verdade, nada convencionou! Eu diria, olhando a coisa como um todo, eu diria que tudo isso foi uma tremenda de uma loucura! Re... (Luciano rindo)

-- Re...! (Jessica rindo)

-- Fiquei sabendo pela boca do Reitor da USP! RE...! (Luciano rindo)

-- Re...! (Jessica rindo)






Um comentário:

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