AMÉRICA 2



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AMÉRICA 2
  De Karl Peter Leihs







Sobre o livro


    Num futuro não muito distante, a América latina vai ser governada pelos Estados Unidos. Antes o que era Brasil hoje se chama América 2, não existe mais democracia, apenas uma ditadura americana e uma mídia distorcida, que gera fome, miséria e pobreza. Em virtude dessa situação, existe um grupo de rebeldes que tentam derrubar a ditadura Americana na américa latina.
     Em meio a grandes protestos para tentar derrubar o governo americano surge um ser geneticamente modificado pelos Estados unidos com poderes de Aranha, O Homem Aranha, que se une à revolução, tendo que enfrentar outros supere seres criados pelo governo americano, para deter os rebeldes.
   Se existissem super. Heróis de que lado eles estariam? Do seu? Do meu? Do governo americano? Além de retratar uma ditadura, América 2, um livro de ficção cientifica, faz uma paródia a essas perguntas.         

Sobre o autor

 Karl Peter Leihs é nascido em 8 de agosto de 1978, Rio de janeiro e naturalizado em Pelotas Rio Grande do Sul desde1992, formado em Biologia pela Universidade Católica de Pelotas e pós Graduado pela mesma.

Nota do autor:
  Como autor devo dizer que gosto dos americanos e de seus super. Heróis, fazendo esse livro ter como único objetivo o entretimento.
     Não permito em hipótese nenhuma que esse livro seja usado a favor do xenofobismo antiamericano.
 Uma boa leitor
Parte 1
O contrato

(Centro militar médico)

-- Senhor Parker, você entende que ao assinar esse contrato estará abrindo mão dos seus direitos humanos e se tornará uma arma biológica de propriedade dos Estados Unidos? (Funcionária)

-- Sim, senhora! (Peter Parker -  a cobaia)

-- Entende, também, que o experimento pode não dar certo, resultando em seu óbito? (Funcionária)

-- Sim, eu entendo! (Peter Parker)

-- Entende também que sobrevivendo, se tornará uma arma biológica, terá uma vida útil bem curta, antes de sofrer mutação, o que resultará no seu abatimento imediato, pelas forças armadas, para que não bote as vidas de civis em risco, e antes disso será usado para fins militares, muitas vezes, com grande grau de risco físico?  (Funcionária)   

-- Sim, entendo! O que eu quero saber é como vai ficar meu filho? (Peter Parker)

-- Ah sim! Seu filho! Ele precisa de transplante, não é isso? (Funcionária)

-- Isso! (Peter Parker)

-- Bem! O estado dele é crítico! Assim como o seu vai ficar, mas... se ele sobreviver, terá todos seus direitos como cidadão de América 2 adquiridos! Ao mesmo tempo em que o senhor cumpre com o nosso contrato. (Funcionária)

-- Poderei vê-lo? (Peter Parker)

-- Poderá vê-lo com supervisão, e você não terá mais a custódia dele, seu filho ficará em mãos do estado, até ser dado a ele um lar adotivo. (Funcionária)

-- E mesmo se até lá eu ainda estiver vivo, poderei vê-lo no lar adotivo? (Peter Parker)

-- Olha! Vou direto ao ponto “tá”! Já que preciso dizer vou dizer! Mesmo com todo o tratamento que daremos a você, sua expectativa de vida antes de se tornar um mutante é de no máximo um ano, não sei se daria tempo, se não teremos que abatê-lo até lá, mais se der sim! Arranjaremos um jeito. (Funcionária)

-- Por que vocês abatem os mutantes depois que eles sofrem metamorfose? (Peter Parker)

-- Por que senhor Parker?  O senhor depois de sofrer metamorfose, não terá as propriedades intelectuais de um ser humano, não reconhecerá os civis como sendo da sua espécie, inclusive seu filho, e fará de tudo para se alimentar ou se defender das pessoas. (Funcionária)   

-- Entendo! (Peter Parker)

-- Bom! Se não tem mais dúvidas senhor Parker pode assinar o contrato! Ou não! Mas se assinar, quero que saiba que nossa conversa foi gravada, e que o senhor aceitou ser propriedade dos Estados Unidos, sua assinatura é para o controle da ONU, não queremos ser acusados de crime contra a humanidade pela mesma. Está certo senhor Parker? (Funcionária)

-- Sim, senhora! (Peter Parker)

--Então, assine aqui se desejar, ou não, caso desista. (Funcionária entregando um formulário impresso para Peter Parker)

-- Está aqui! (Peter Parker terminando de assinar o contrato)

-- Não se preocupe senhor Parker! Tenho certeza que seu filho ficará bem, sou mãe, eu sei. (Funcionária)

-- Espero que sim! Meu filho é tudo que tenho! (Peter Parker)

Parte 2
A cirurgia

“Bloco cirúrgico do centro militar, uma sala grande branca com paredes bem altas, com janelas no topo, que só podem ser visualizadas de fora para dentro do mesmo recinto.  
  No lado de fora dessas janelas estão médicos e responsáveis pelo projeto, assistindo Peter Parker no meio do recinto, em cima de uma mesa, rodeado por enormes equipamentos de última geração e grandes canhões laser acima de seu corpo”

-- Bom dia, senhor Parker. (Doutor Curt Connors)

-- Bom dia, doutor. (Peter Parker)

-- Vim avisá-lo do procedimento cirúrgico, o DNA do artrópode será introduzido em você através do laser, o DNA do frasco será acelerado por uma centrífuga, que atingirá a velocidade da luz, uma luz densa tipo laser, que o bombardeará por todo seu corpo, entrando em quase em todo seu DNA contido nos cromossomos de quase todas as suas células. 
 Ao chegar em seu DNA, ele voltará a ser gene do artrópode hospedeiro, inserido no seu DNA humano, como no Big Beng, a luz esfria e volta a ser matéria. Alguma dúvida, senhor Parker? (Doutor Curt Connors)

-- Sim que tipo de artrópode? (Peter Parker)

-- Uma aranha! Mais não sei de que espécie. (Doutor Curt Connors)


-- Não teria como ser um DNA de um outro “bicho”?  É que eu tenho medo de aranha, quem sabe um DNA de um cachorrinho ou de um gatinho? Aranhas são nojentas! (Peter Parker)

-- Sinto muito senhor Parker, o objetivo desse experimento é torná-lo uma máquina de combate, e não algo meigo, afinal não queremos que você seja fofo com o nosso inimigo. Se não tem mais perguntas, o anestesista vai entrar. (Doutor Curt Connors)

-- Não! Nenhuma! Vou me tornar o animal que mais odeio, que inferno! (Peter Parker)  

-- Se isso lhe ajuda, pense que vai se tornar um lindo cisne, lhe vejo mais tarde senhor Parker. (Doutor Curt Connors saindo do recinto)

-- Bom dia, senhor Parker! Sou o seu anestesista! (Anestesista entrando na sala)

-- Bom dia, doutor! (Peter Parker)

-- Na sua ficha médica você parece ter uma saúde de ferro, isso é bom! Muito bom! Diga-me uma coisa, você era médico? Não estava de plantão na época do incêndio na usina XGY no hospital que abrigou os feridos? (Anestesista)

-- Sim! Eu estava! E matei setenta pessoas por engano, mais já cumpri minha pena na cadeia, e hoje me arrependo! (Peter Parker)

-- Desgraçado! Espero que apodreça no inferno! (Anestesista aplicando a injeção)

-- É muito bom ter amigos! (Peter Parker)

-- De nada desgraçado! (Anestesista vendo Peter Parker desmaiando)

Parte 3
A Fuga


-- Bom dia cisne! (Doutor Curt Connors )

-- Oi! “Tô” vivo! Que bom! (Peter Parker num leito de hospital num quarto todo branco com uma janela grande ao fundo, com uma vista panorâmica da cidade num lugar bem alto, sendo ele o único paciente no quarto)

-- Achávamos que você não iria sobreviver! Foi por um triz! Como se sente. (Doutor Curt Connors do lado do leito)

-- Parece que bebi todas! (Peter Parker)

-- Náusea, vômito, dor de cabeça serão suas companhias durante os próximos três dias. (Doutor Curt Connors)

-- É, da próxima vez eu vou tentar não misturar. (Peter Parker)

-- É um bom conselho cisne! Lembre-se disso! (Doutor Curt Connors)

-- Quanto tempo irei ficar aqui? (Peter Parker)

-- Talvez umas três semanas, três dias para se recuperar, mais uma semana para testes, não sabemos com o que estamos lidando, você é o único que sobreviveu a esse tipo de experimento, e outra semana “pra” você aprender a usar seus poderes de super. cisne.  Serão, mais ou menos, três semanas antes de ir até o quartel, onde será designado para as missões de combate. (Doutor Curt Connors)

-- Entendo! (Peter Parker)

-- Você tem visita! Vou sair agora, se precisar aperte esse botão do lado direito da cama. (Doutor Curt Connors, saindo e a visita entrando)

-- Tudo bem senhor Parker! (Funcionária)

-- Ah! É você? Como está meu filho? (Peter Parker)

-- Sinto muito senhor Parker! Fizemos o possível! (Funcionária)

-- Mas vocês prometeram que iria ficar tudo bem! (Peter Parker chorando muito, quase entrando em choque)

-- Prometemos que iriamos tentar! (Funcionária)

-- Ah...! (Peter Parker gritando e chorando muito)

-- Tenho de lembrá-lo do nosso contrato! (Funcionária)

-- Ah...! (Peter Parker gritando e chorando muito)

-- Bom... melhor eu deixá-lo sozinho! Sou mãe! Eu entendo! (Funcionária)

 -- Ah...! (Peter Parker gritando, chorando muito, pulando pela janela do quarto, quebrando o vidro e se grudando na parede de outro prédio como uma aranha).

-- Ele está fugindo, chamem o Duende Verde! (Funcionária)


-- “Nossa, me grudei numa parede! O que fizeram comigo? Tenho que sair daqui“ (Peter Parker, pensando e saltando de prédio em prédio em lugares bem altos).


-- Acho que minha namoradinha ”tá” tentando escapar! (Duende Verde, caucasiano, cabelos castanhos, estatura média, possui uma armadura metálica verde, um planador, com muitas granadas num cinturão e sem capacete)

-- Me desculpa, mas eu não sou chegado! (Peter Parker, saltando de prédio em prédio)

-- Ah...! Mas conversar pode? (Duende Verde, seguindo Peter Parker e jogando uma granada em sua direção)

-- Humm...! (Peter Parker, cambaleando e caindo, mas sendo salvo por uma espécie de teia, que sai de seu pulso, grudando em outro prédio, salvando ele).

-- Docinho! Você tá me impressionando! (Duende Verde seguindo Peter Parker, e jogando outra granada).

-- Você é um rapaz insistente! Se você me deixar ir embora, eu prometo pensar no assunto! É que ainda é cedo demais! Eu ainda preciso me descobrir! (Peter Parker desviando da granada e com sua teia indo de prédio em prédio)

-- Ah!  Não posso! “Tô” com muita vontade! É que você é muito linda! E eu “tô” um tempão sem mulher! (Duende Verde, jogando outra granada e seguindo Peter Parker)

-- Nesse caso! Toma um beijinho! (Peter Parker desviando da granada, indo em direção ao Duende Verde e vomitando em seu rosto e depois grudando na parede de um prédio)

-- A...! Meu rosto...! “Tá” queimando...! (Duende Verde gritando, com o planador parado no ar)

-- E aí? Gostou? Leva “pra” casa! (Peter Parker, vendo Duende Verde gritando de dor)

-- Maldito...! (Duende Verde com dor)

-- Acho que foi só uma aventura! (Peter Parker indo embora)

-- Maldito...! “Tô” queimando...! (Duende Verde sentindo dor, enquanto Peter Parker escapa)   




Parte 4
Noticiário

(Jornal Clarim Diário)


-- Veja as seguintes notícias!

-- Maníaco fugitivo chamado de Peter Parker foge de hospital militar da cidade de Washington dois.  O Herói americano Duende Verde tentou impedir, mas foi ferido! Peter Parker é perigoso e está foragido!

-- Hoje se comemora os trinta anos da ONU ser sediada pela União Europeia. Antes sediada pelos Estados Unidos, ONU com um novo visual europeu, continua a ajudar pessoas no mundo todo, e hoje comemora seus trinta anos por ser sediada e controlada pela união europeia.  

-- Meliantes vândalos subversivos continuam protestando e vandalizando o governo americano por toda América dois e heróis americanos tentam contê-los.

-- Meu Nome é J. Jonah Jameson e essa são as últimas notícias do seu canal de Jornal Clarim Diário! Boa noite!

Parte 5
O albergue


(Em um galpão aparentemente abandonado)


-- Oi! Você está bem? (Maria, uma jovem e linda loira)

-- Eu? Estou longe de estar bem! Humm! Alguém pode anotar a placa do caminhão que me atropelou? (Peter Parker enjoado, com dor de cabeça, deitado em um velho colchão, abrindo os olhos   e vendo um lindo rosto feminino)

-- Marcos! Ele tá acordando! (Maria)

-- Interroga ele! (Marcos, no fundo do galpão conversando com outras pessoas)

-- Achei que esse galpão estivesse abandonado? Humm...!  (Peter Parker enjoado com dor de cabeça)

-- “Dá” licença! Sou eu quem faço as perguntas aqui! (Maria)

-- Como quiser! Só peço uma coisa! Me deixa dormir. (Peter Parker, virando de lado e tentando voltar a dormir) 

-- Não, amigo! Não vai “dar” não! Acorda! Preciso saber quem é você! (Maria)

-- “Tá”... deixe-me ver! Assassino, fugitivo, minha esposa e filho que me amavam estão mortos e minha família, digo, toda ela, incluindo meus pais me odeiam, ah...sim...! E estou desempregado! Pronto, já resumi minha vida, agora se me der licença? Eu preciso de uma boa noite com os anjos! Afinal chega de demônios! Ninguém merece! (Peter Parker, tentando voltar a dormir)

-- Amigo! Não pode não! (Maria)

-- Mais porque não? (Peter Parker)

-- Me diz uma coisa? Como você descobriu esse lugar? (Maria)

-- “Tá” abandonado! Todo mundo sabe disso! (Peter Parker tentando voltar a adormir)

-- Chuta a bunda dele! É só um bêbado! (Marcos gritando ao fundo do galpão)

-- Você saiu de algum hospital? (Maria)

-- Como você sabe? Ah sim! Pelas minhas roupas de hospital. Sim! Mais não sou perigoso! Não se preocupe. (Peter Parker)

-- Você é Peter Parker? (Maria)

-- “Tô” vendo que não vou conseguir dormir! Como você sabe? (Peter Parker)

-- Você tá no noticiário! (Maria)

-- Como? (Peter Parker)

-- Marcos, é ele! (Maria)

-- É ele? Não acredito! (Marcos correndo em direção à Maria e a Peter Parker)

-- Você é o cara que venceu o Duende Verde? (Maria)

-- É! Eu dei um beijo nele! Mais foi só uma aventura! (Peter Parker, enjoado e com dor de cabeça)

-- Beijou ele? Como assim? (Marcos)

-- Só um minuto! Vocês já vão saber! (Peter Parker, vomitando e vendo seu vômito derreter o chão do galpão)

-- Oh...! O cara! (Marcos)

-- Eu já tive azia! Mas isso é ridículo! (Maria)

-- O que é você? (Marcos)

-- Sou um mutante! Fiz um acordo com os militares para salvarem meu filho, me tornando uma arma biológica para uso deles. Como meu filho morreu, eu fugi. (Peter Parker)

-- Então é verdade! (Marcos)

-- O que? (Maria)

-- A ONU europeia tem acusado o governo norte americano de fazer pesquisas ilegais com seres humanos. (Marcos)

-- Bom! Eu mostrei o meu! A gora vocês mostrem o de vocês! (Peter Parker, enjoado com dor de cabeça)

-- Somos da Revolução! (Maria)

-- E eu achando que esse lugar era abandonado... (Pater Parker)

-- É o que queríamos que as pessoas assim pensassem. (Marcos)

-- Olha! Segundo o médico, eu só preciso de mais dois dias “pra” descansar, não sou perigoso, e não vou contar nada “pra” ninguém! Até porque sou fugitivo! (Peter Parker)

-- O que você acha Marcos? (Maria)

-- Pode ficar, companheiro! (Marcos)

-- Então, enfim lençóis! (Peter Parker, se virando e voltando a dormir)

-- Maria, cuide dele, acho que ele pode ser útil para nossa revolução! Se ele precisar de comida ou outra coisa, dê a ele! Vou indo lá! (Marcos saindo)

-- Certo! (Maria vendo Marcos saindo)



Parte 6
Capitão América - o Genocida


(No centro da cidade de Washington dois, distrito federal de América 2, manifestantes são reprimidos com gás lacrimogênio pela polícia militar, próximo à Casa Branca 2).

-- Brasil! Brasil! Brasil! Brasil! Brasil!!!!! (Manifestantes, na sua maioria estudantes vindos de vários lugares do país, bradando pelo que antes se chamava Brasil, hoje América 2).

(De repente, a situação muda, e os manifestantes começam a virar o jogo, e a polícia começa a se refugiar e a se retirar).

-- Brasil! Brasil! Brasil! Brasil! Brasil!!!!! (Manifestantes atacando com pedras e entulhos a polícia militar).

(Então, um herói americano aparece, o Capitão América, com seu uniforme azul e branco, botas a jato, e com seu escudo gigante teleguiado, de titânio que funciona como um bumerangue, podendo cortar qualquer coisa).

-- Vilões! Seus dias de meliantes estão terminados! Como defensor da justiça! Dos oprimidos! E de uma América mais justa! Salvarei a cidade de Washington dois do mal de vocês! (Capitão América flutuando com suas botas a jato com um minúsculo microfone no uniforme, jogando seu escudo teleguiado, matando dezenas de manifestantes).

--Ah...! Seu genocida! (Manifestantes correndo desesperados).   

-- Corram Vilões! Deixarei essa cidade livre do mal! Viva a América para os americanos! (Capitão América falando no mini microfone do uniforme, flutuando com suas botas a jato, matando e ferindo dezenas de manifestantes com seu escudo teleguiado).

--Ah...! (Manifestantes correndo desesperados)

-- Brasileiros! Seus índios! Aqui jamais será terceiro mundo novamente! Viva a América dois! A América pros bons americanos! Viva! (Capitão América falando no mini microfone do uniforme, flutuando com suas botas a jato, matando e ferindo dezenas de manifestantes com seu escudo teleguiado)

 -- Ah...! (Manifestantes sendo dispersos deixando muitos mortos e feridos, na sua maioria composta por estudantes).


Parte 7
Um homem chamado Parker


(Alguns feridos do incidente da manifestação estão refugiados no albergue).

-- Vamos Maria! Ajude-me aqui! (Rebeca, juntamente com Maria, cuidando dos feridos)

-- São muitos! Não vamos dar conta de todos! (Maria)

-- A gente faz o que pode! Não é? (Rebeca)

-- Parker! Já acordou! Você está bem? (Maria)

-- Me sinto melhor! Acho que posso ajudar! (Peter Parker)

-- Muito bem, senhor Parker! Qual sua experiência com feridos? (Rebeca)

-- Sou médico, mais tive minha licença caçada. (Peter Parker)

-- Seja bem-vindo, senhor Parker! Aqui não estamos em condições de escolher os melhores médicos. (Rebeca, vendo Parker trabalhando).

-- E qual sua experiência nesse tipo de assunto? (Peter Parker)

-- Tenho alguma experiência em enfermagem, mas não cheguei a me formar. (Rebeca)

-- Mais curativo aqui por favor!  E um bisturi! (Pede Peter Parker)

-- Foi a Revolução, sabe como é? Espero um dia terminar a faculdade. Mais gaze! (Rebeca)

-- Tem que terminar os estudos, a Revolução não é só protesto, alguém tem que cuidar dos feridos.  Mais soro aqui, Maria, por favor! (Peter Parker)

-- Aqui está, senhor Parker! (Maria)

-- Obrigado! (Peter Parker)

-- Você parece trabalhar bem como médico, que tipo de erro médico você cometeu? (Rebeca)

-- Eu era viciado em morfina, “daí” algumas pessoas morreram no meu plantão, porque botei o soro errado. Mais gaze aqui! (Peter Parker)

-- Nossa! Quantas pessoas morreram? (Maria)

-- Setenta. (Peter Parker)

-- Onde foi isso? (Rebeca)

-- Na época do incêndio na usina XGY, no hospital que abrigou os feridos. (Peter Parker)

-- Lembro foi um dia trágico, dois incidentes no mesmo dia, o incêndio e o erro médico. (Maria)

-- Eu sei! Os sobreviventes do incêndio eu matei quase todos, mas o lado bom disso! É que parei com a morfina! Nem uma cerveja gelada eu bebo mais! Bisturi! (Peter Parker)

-- Que horrível! (Maria)

-- Vocês ainda querem minha ajuda? (Peter Parker)

-- É como eu disse senhor Parker! Não estamos em condição de escolher nosso médico! Aqui cada um faz o que pode! Mesmo Maria que não tem experiência nenhuma no assunto me ajuda bastante! Seja bem-vindo senhor Parker! (Rebeca)

-- Obrigado! Fico feliz em ajudar. (Peter Parker)

Parte 8
Propaganda


“As Américas! O sonho americano estendido a outros países subdesenvolvidos, que agora são primeiro mundo, pessoas sem fome, sem miséria, vivendo o sonho americano! Com o glamour dado à tão generosa Águia americana, que com suas asas da liberdade e do direito de expressão, acolhe a todos os países latinos, elevando o espírito humano, fazendo do sonho humano uma realidade em toda américa latina. Fazendo você, Américo latino, nossa maior conquista! Nosso maior orgulho! Com mais emprego! Com mais riquezas! Dando a todos o melhor da América globalizada, um sonho quase global que mudou o mundo com carinho, respeito e humanidade.
  Essa América é para você americano! América! Viva esse sonho! Viva ser americano!



Parte 9
Persuasão


-- Vivemos uma ditadura! Todas as nossas riquezas são saqueadas! Tiradas de nós! E levadas ao governo norte-americano e seus cidadãos de América 1, nosso povo passa fome! Miséria! Sem direitos humanos! E sem liberdade de expressão! Estamos sujeitos ao bel-prazer de uma nação estrangeira! (Marcos) 

-- O que quer que eu faça Marcos? Quer eu seja um guerrilheiro? Eu tenho menos de um ano de vida! Eu perdi muita coisa! Minha moral! Minha família! Minha humanidade! E vou perder minha vida em menos de um ano! Eu “tô” sem chão, Marcos! Sinto muito! (Peter Parker)

-- Olha, sou um dos líderes dessa Revolução, pelo menos aqui em Washington 2, e lhe digo meu amigo, não podemos ganhar essa guerra sem você! Por favor! Junte-se a nós! Não queremos ser “subamericanos” explorados! Queremos voltar a ser brasileiros! (Marcos)

-- Olha! Pensa no seu erro médico! Será que Deus não está lhe dando uma segunda chance para se redimir? (Maria)

-- Vou pensar! Prometo! Agora preciso tomar um ar! Tenho que sair um pouco desse albergue! Só esfriar a cabeça! De qualquer forma são uma da manhã, ninguém vai me notar na rua pulando de prédio em prédio. (Peter Parker)

-- “Toma”, é um uniforme de kevlar! Vem junto com a máscara, “pra” proteger a cabeça, aberto na boca e com zíper na frente pro “xixi” e atrás pro dois, decerto não queriam que você tirasse a roupa no aperto durante as missões. Pegamos no hospital, onde você esteve, era “pra” ter sido seu, mais como você fugiu! Ele não é um uniforme comum, embora seja de kevlar tem propriedades nano tecnológicas, junto a ele, é capaz de se regenerar quando rasgado em algumas horas, tem a ver com nano partículas, elas absorvem energia da pele “pra” se autorregenerar. Além da viseira no sentido dos olhos, que regula a luminosidade, aumenta, diminui e focaliza na imagem conforme a necessidade.  (Maria)

-- Como conseguiu? (Peter Parker)

-- Temos informantes e espiões em lugares que você nem imagina, agora pega! É seu por direito.
(Maria)

-- Que inferno! Vocês realmente querem me transformar num super. Herói! (Peter Parker)

-- Esse uniforme era azul e vermelho, eu dei uma ajeitada e agora ele “tá” azul e verde. Sei que provavelmente não se junte a nós, mas... pelo menos fica a propagando do Brasil, né? De qualquer forma, aos americanos sei que você não vai se juntar! Que tal? (Maria, estendendo o uniforme)

-- “Tá”! Vou me vestir e sair! E o fato de eu usar isso não é um sim! (Peter Parker)

-- Claro que não! Aqui ninguém quer lhe forçar a nada, agora pega! É seu! (Maria, vendo Peter Parker pegar o uniforme com uma cara de poucos amigos)         

Parte 10
Querida! Adivinhe quem vem para o jantar?


(Madrugada de uma sexta feira)


-- Vai passando a grana ai! (Um dos dois bandidos assaltando um casal a mão armada, que saía de uma festa, no centro da cidade, em uma rua escura e deserta)

-- “Tá” aqui a carteira! Pode pegar! (O marido)

-- Ei! Até que a “dona” ai é gostosa! re...! (o outro bandido)

-- Não...!  Por favor...! (Esposa)

-- Bom! Então você “pela” a “dona” naquele muro ali! “Da” uns tratos na vadia! Depois, eu sou o próximo! (Um dos bandidos)

-- É “pra” já! (O outro bandido despindo a esposa enquanto o outro fica com a arma na mão coagindo o marido)

-- Não...! Meu amor...! (Marido chorando)

-- Bem-vindo à América otário! Que...? (Um dos bandidos, segurando a arma vendo seu amigo decapitado espirrando sangue para todo lado e em cima da esposa)

-- Ah...! O que foi isso...? (Esposa em pânico, toda suja de sangue, sentindo o corpo do bandido deslizar em seus braços, indo ao até o chão vagarosamente)

-- O que “tá” acontecendo? (O último bandido sendo decapitado)

-- O que foi isso...? (Vendo algo muito rápido passando ao alto, que não pode ser identificado).

-- Deus...! (Esposa chorando em pânico ajoelhada no chão, cheia de sangue vendo os corpos dos bandidos decapitados estirados na calçada).

-- Tudo bem com vocês? (Peter Parker descendo do alto, aparecendo de uniforme azul e verde de pé na frente do casal em pânico)

-- Ah...! Um herói americano! (Casal se levantando e correndo muito)

-- De nada! Hum...! Mas espere! Até que parece gostoso! É...! Ninguém precisa saber, e depois! Não morre quem nunca viveu, não é mesmo? (Peter Parker, despindo um dos corpos dos bandidos, vomitando em cima dele para o pré-digerir e depois o come, rasgando a carne da vítima com suas garras afiadas).

-- Legal, né! Com essas garras, eu nem preciso de garfo e faca re...! “dilicioso”...! É até melhor que aquele assado que a Maria faz! Aquilo é horrível! Hum..! Mas isso aqui tá gostoso! Muito gostoso! (Peter Parker, comendo e rindo).





Parte 11
Noticiário

(Jornal Clarim Diário)


-- Veja as seguintes notícias!

-- Meliantes, vândalos e subversivos são detidos pelo herói americano Capitão América durante depredação do patrimônio público e protestos em prol da anarquia na cidade de Nova Washington.

-- Dois marginais são detidos e mortos pelo herói americano Octopus, conhecido também como o homem do povo, os marginais tentavam assaltar um casal que saía de uma discoteca, sendo que um deles tentou estuprar a mulher. Um dos corpos dos marginais foi comido parcialmente por cachorros.    Segundo Octopus, o homem do povo, é assim que devem terminar os marginais, como comida de cachorro! Por uma América melhor!

-- ONU acusa Estados Unidos injustamente de violar direitos humanos contra ativistas latino    americanos. Segundo o presidente americano, a união europeia está usando a ONU para degradar a imagem dos Estados Unidos, e ganhar disputas comerciais de forma injusta.  

-- O herói americano Duende Verde teve alta do hospital essa tarde depois de uma complicada cirurgia no rosto e passa bem! Duende Verde havia sido ferido em confronto com o ainda foragido Peter Parker. Peter Parker se encontra foragido e é perigoso!

-- Meu Nome é J.Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Boa noite!

Parte 12
Octopus -  o pederasta


(De volta ao albergue, manhã)


-- Parker! (Maria)

-- Acabei de chegar! (Peter Parker)

-- Octopus esta massacrando os manifestantes! Marcos está lá! Você tem que impedir! (Peter Parker)

-- Posso tomar um banho antes? (Peter Parker)

-- Parker! (Maria)

-- “Tá” bem! Foi só uma ideia! (Peter Parker)

-- Parker! (Maria)

-- “Tá” bem! Já “to” indo! E lá vamos nós! Que coisa! (Peter Parker saindo)  


(Enquanto isso, perto de Casa Branca Dois):

-- Eu, Doutor Octopus, o homem do povo, livrarei a América de vândalos como vocês! Que desonram o significado de ser americano, tentam transformar a maravilhosa América em um país de anarquia! (O herói americano Octopus, estatura alta, forte, com casaco e roupa comum, óculos de fundo de garrafa, usando peruca curta castanha, com quatro longos braços metálicos, dois de cada lado, todos com quatro garras nas extremidades que funcionam como        dedos, e no meio das garras uma abertura em cada uma que funciona como metralhadora)

-- Seu pederasta! Brasil...! (Manifestantes)

-- Livrarei a América do mal! Tomem isso! (Octopus atirando rajadas de metralhadoras dos seus braços na multidão)

-- Só eu! Octopus! O homem do povo! Sei do que o povo precisa! (Octopus atirando contra manifestantes)

-- O do cabelo! Não sei do que o povo precisa! Mas com certeza não é de um mico de circo como você! (Peter Parker, de uniforme, grudado numa parede perto de Octopus)

-- Quem é você? (Octopus)

-- Eu sou o come bunda! E você? Já tem namorado? (Peter Parker)

-- Seu atrevido! Vou te esmagar como um bicho qualquer! (Octopus, atirando em Peter Parker)

-- Do jeito que atira mal, vossa alteza não deve ser o homem da casa, e muito menos do povo, quem sabe você não manda sua esposa me bater? Talvez ela seja a mais forte da relação? (Peter Parker pulando para outro prédio, se desviando dos tiros e se afastando da multidão).

-- E ai? A mãe vai bem? (Octopus, escalando o prédio e indo atrás de Parker, tentando acertá-lo com seus braços metálicos).

-- Bem mesmo não vai ficar! Essa sua bunda gorda, depois que eu terminar com você! (Peter Parker, desferindo um golpe de chute no rosto de Octopus, fazendo o mesmo perder os óculos e a peruca).

-- Cuidado atrevido! Lembro a você que insetos vivem pouco! Pois são frequentemente esmagados! (Octopus se segurando e desferindo um golpe com um dos braços em Parker).

-- Sua alteza não precisa arrancar os cabelos por causa disso! É só uma “anhedota”. (Peter Parker, caindo e se segurando com sua teia em outro prédio).

-- Se “pra” você é uma “anhedota”, Então vou te dar o papo reto seu atrevido! (Octopus indo atrás de Peter Parker)

-- “Tá”! Então antes de você me dar “a explanação” não tem como a gente fazer um lanchinho rápido? (Peter Parker fugindo de Octopus).

-- Do que você “tá” falando? Seu idiota burro! (Octopus, tentando acertar Parker com seus braços).

-- É que eu “to” com fome! Vai! Vai ser só uma boquinha, depois a gente continua. (Peter Parker, desviando dos golpes).

-- Antes disso, vou mostrar a você que “um tapinha” não dói! Depois a gente vai! “Tá”? (Octopus acertando Parker com um de seus braços).

-- Você promete? (Peter Parker caindo e se segurando com a teia).

-- Claro...! Me deixe só eu terminar de aplicar o castigo; e daí a gente vai! (Octopus tentando acertar Parker).

-- Então, “tá”! (Peter Parker se grudando de costas na parede com as mãos, desferindo um chute com suas duas pernas bem forte em Octopus).

-- Ah...! (Octopus caindo do alto do edifício rumo ao chão)

-- “Tá” na hora do almoço...! (Homem Aranha descendo atrás do corpo de Octopus).

(Algum tempo depois no chão, onde ninguém está vendo)

-- Hum...! Que “dilícia” seu Octopus! Transformei um homem do povo horroroso em um homem do povo gostoso, realmente “dilicioso”! Que inferno seu Octopus! A imprensa vai achar que o senhor virou comida de cachorro, que nem os marginais, aqueles que morreram! Realmente muito gostoso! Hum...! Lutar me dá uma fome! Bem melhor do que o assado da Maria. Ninguém está vendo! Acho que as pessoas tiveram medo da briga, e se afastaram! (Peter Parker, comendo o rosto do cadáver de Octopus).



Parte 13
Uma calorosa recepção
  
(Algum tempo depois no albergue...)


-- Oi...! (Peter Parker entrando pela janela do teto quebrado do albergue, vendo muitos feridos sendo cuidados por Rebeca e a Maria).

-- Eh...! (Todo mundo do recinto aplaudindo Peter Parker)

-- Nocauteou o homem do povo hein...! (Marcos com o braço enfaixado vendo Peter Parker se trocar).

-- E você? O que aconteceu Marcos? (Peter Parker)

-- Levei um tiro de raspão do homem do povo! (Marcos)

-- É! Quem manda ser um vândalo subversivo! Né? Há essas Horas sua mãe deve estar se perguntando, onde foi que ela errou? Re...! (Peter Parker terminando de se trocar, botando a luva e o jaleco)

-- Re...! Realmente não sou o orgulho da mamãe. (Marcos)

-- Doutora Rebeca1 Vamos começar? (Peter Parker, perto dos feridos).

-- Sim, doutor Parker! Seja bem-vindo! (Rebeca).

-- Pinça aqui! Por favor! (Peter Parker operando).

-- Vou pegar mais gaze! “Tá” acabando! (Rebeca).

-- Já peguei Rebeca! Aqui está! (Maria entregando a gaze para a Rebeca).

-- Bisturi! Aqui! (Peter Parker).

-- Parker! O que aconteceu com suas Mãos? (Maria).

-- Criei garras! (Peter Parker).

-- São enormes! (Maria).

-- Você tem que ver minha boca! “To” criando caninos grandes e afiados no lugar dos molares que estão caindo, e minha boca tá começando aumentar de tamanho, acho que sei o motivo do uniforme, e de ter mascara, e sei que não é só pela proteção do kevlar. Gaze aqui! (Peter Parker)

-- Meu Deus! (Maria)

-- Acho que sabíamos que isso iria acontecer, não é mesmo? Daqui “uns” tempos acho melhor eu não tirar mais a máscara. Pinça! (Peter Parker).

-- Sinto muito, Peter! (Maria).

-- Que inferno, perdi mais um dente! (Peter Parker segurando seu dente na mão).

-- Credo! Vai ter que tomar sopa hoje! (Maria).

-- Não! Daqui a pouco nasce outra maior e mais forte no lugar. Doutora Rebeca! Vou ao banheiro! (Peter Parker).

-- Pode deixar que eu assumo daqui! (Rebeca vendo Peter se retirando).

(Algum tempo depois no banheiro).

-- Humm...! É bom mesmo! (Peter Parker, chupando a sua luva suja de sangue dos pacientes feridos).

-- Parker! O que “tá” fazendo? (Maria)

-- Ah! Que susto! Ufa! Não! Eu só “tava” limpando minha luva! (Peter Parker).

-- Como? Com a boca? Que nojo! Joga isso fora! É descartável! (Maria).

-- “Tá”! Calma! (Peter Tirando a luva e jogando no lixo).

-- A janta já “tá” na mesa! Você vem comer? (Maria).

-- Não, não, eu vou dar uma volta para espairecer! Como mais tarde! (Peter Parker).


-- Então “tá”! (Maria olhando de forma estranha e fixa para Peter Parker e fechando a porta bem devagar e saindo).


Parte 14
Noticiário

   
(Jornal Clarim Diário)


-- Morreu agora há pouco o herói americano Octopus! Octopus, também conhecido como homem do povo, morreu em confronto com um mascarado durante manifestação de subversivos, acredita-se que o mascarado possa ser o até então o foragido Peter Parker, que está sendo chamado de Homem Aranha pelos subversivos, Octopus morreu durante uma queda quando tentava pegar o subversivo mascarado, seu corpo aparentemente teve seu rosto dilacerado por cachorros de rua que por ali estavam. Vamos ver agora o pronunciamento comovido do Herói americano Capitão América ao vivo:

-- As Américas perderam hoje um grande herói! Patriota! Amigo! E defensor dos povos das Américas! Hoje choramos por uma perda irreparável para os povos das Américas! Só digo uma coisa! Americanos! Sequem suas lágrimas! Ergam-se! Porque os próximos a virarem comida de cachorro serão o Homem Aranha e seus amigos subversivos! Eu prometo! (Capitão América).

-- Vocês viram agora o discurso comovente do Herói americano Capitão América, ao vivo!
 
-- Octopus, o homem do povo, era amado por americanos e latinos, pelo seu jeito carismático de tratar as pessoas, também amigo das crianças, Octopus lutava por uma América mais justa, segura para todos, Octopus era californiano, pai de dois filhos. Seu corpo será velado em Los Angeles na próxima sexta-feira, a cerimônia acontecerá de caixão fechado.

-- Meu Nome é J.Jonah Jameson, e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal, Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!



Parte 15
Mac Lanche Feliz


-- A bolsa aí, vovó! (Um bandido com uma arma na mão).

-- Não posso! O dinheiro é para os meus remédios! Eu não tenho mais como comprá-los esse mês! (Uma senhora).

-- Não “to” nem aí “pra” você e suas “droga” dona! Sua velha gorda horrorosa! A bolsa ou vai pra “caxa” você também! Vai ser cliente da “caxa”! Vai pra “caxa” econômica federal com cova rasa e tudo! E vai pra “caxa” de tampa fechada se não me der a bolsa! Tampa fechada porque vai ser no meio da cara! Você vai ficar mais feia do que já é! Sua velha safada! E aí! Vai querer ir pra “caxa” você também? (Um bandido com uma arma na mão).

-- Ah...! (Uma senhora, gritando, vendo o bandido ficar preso no poste de luz, pendurado de cabeça para baixo, imobilizado por uma teia de aranha espessa e deixando a arma cair no chão).

-- Seus problemas acabaram! Homem Aranha está aqui! É mais ou menos isso que os heróis dizem? (Peter Parker, aparecendo na frente da senhora e do marginal pendurado)

-- Ah...! Um herói americano! (Senhora saindo correndo).


-- No meu tempo as pessoas gostavam dos heróis em quadrinhos! O que será que aconteceu? (Peter Parker)

-- Tinha o gibi do Capitão América! Mais por razões óbvias ninguém   comprava! Agora será que dá “pra” me tirar daqui! Sua aranha estúpida! (Um bandido).

-- E perder o meu Mac lanche feliz essa noite? Não...! (Peter Parker)

-- “Tá” falando do que sua aranha estúpida! Você é um herói dos tempos antigos! Tem que me levar preso! (O bandido).

-- Desculpa! Super. lotações de presídios! Não tem mais vagas! Vai ter que ser cliente da “caxa”! E minha janta também! (Peter Parker, comendo o bandido vivo aos poucos, pedaço por pedaço)

-- Ah...! (Bandido morrendo e sendo comido)

-- Adorei a ideia da “caxa”! Bem original! Me abriu o apetite! Hum..! “Dilícioso! “Eta” ladrão gostoso! Vem pra “caxa” você também!!! Vem!!! Re...! “Te como rindo”! Mal posso ver os noticiários! Ladrão vira hambúrguer de cachorro! Re...! Acho que não preciso mais comer o assado horrível da Maria re...! (Peter Parker, rindo e comendo).

  Parte 16
Noticiário


(Jornal Clarim Diário)


-- Terminou agora pouco o enterro de Octopus, o homem do povo. Os heróis americanos prestaram suas últimas homenagens ao amigo morto em confronto com marginais subversivos. Os heróis americanos Capitão América, Duende Verde e Homem de Ferro estavam presentes. Octopus teve que ser velado com caixão fechado!

-- O Herói americano Duende Verde salva senhora de assalto nessa madrugada! O meliante foi morto no confronto, e seu corpo foi parcialmente comido por cachorros de rua. Ainda em declaração, Duende afirma que é assim que devem ficar os marginais subversivos das Américas! Segundo ele, irá continuar o trabalho de quem já foi o do herói mais querido do povo! Octopus! E o próximo será o Homem Aranha.

-- O Herói americano Homem de Ferro conteve rebelião de subversivos em América quatro!

-- ONU acusa Estados Unidos de usar cobaias humanas como arma biológica! Segundo o Presidente americano em pronunciamento, não há provas! Mas se houver, será investigado!

-- Meu Nome é J.Jonah Jameson, e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Boa noite!


  Parte 17
Duende, o doente


-- Tomem isso seus brasileiros de merda! Re...! (Duende Verde, rindo, com seu rosto desfigurado, metralhando os manifestantes com o seu planador).

-- Ah...! Esse cara é um doente! (Manifestantes correndo e gritando);

-- Seu doente...! Volta “pra” casa! Aqui não é New York! (Manifestantes correndo e gritando).

-- O da beleza! Me roubou um beijo! E nunca mais voltou! Cachorro! Bem que mamãe me dizia! Homens não prestam! (Peter Parker pendurado com uma teia de aranha, próximo ao Duende Verde)  

-- Homem Aranha! É você seu filho da puta! Vai pagar pelo que me fez! Você tá morto e não sabe! (Duende Verde atirando em Peter Parker)

-- Sabe que você fica uma gracinha nervoso! Acho que vou ir até aí lhe dar mais um beijinho! (Peter Parker, tentando escapar dos tiros, pulando com sua teia bem alto entre os prédios, se afastando da multidão).

-- Vou fazer você beijar meu traseiro! Sua filha da puta! (Duende Verde atordoando Peter Parker com uma granada, que cai próxima).

-- Tem razão! Sua bunda está mais bonita do que essa sua cara feia! Pelo menos, até agora! (Peter Parker caindo, lançando uma teia e se estabilizando).

--Toma cuidado! (Duende Verde, tentando acertar Peter Parker com granadas).

-- Eu diria que você é um filho que só uma mãe pode amar! Toma! “Bonito da mãe”! (Peter Parker, se desviando da granada, e indo em direção e acertando com um soco o Duende Verde).

-- Vou lhe comer no meu café da manhã! (Duende Verde atordoado, se recuperando e atirando em Peter Parker).

-- Acho que “tá” indo rápido demais pra mim! Você é assim com suas namoradas? (Peter Parker, tentando escapar das Granadas).

-- Não! Só com as que não prestam! (Duende Verde, tentando acertar Peter Parker com granadas).

-- Amor! Você “tá” a fim de me chutar? Ou quer um romance comigo?  (Peter Parker, desferindo um pontapé em Duende Verde).

-- Ah! Então o que você quer? É amor? Experimente isso! (Duende verde se recuperando, quase acertando e atordoando Peter Parker com uma granada, que explode próximo do mesmo).

-- Acho que você não sabe como agradar as mulheres! (Peter Parker, se recuperando e escapando).

-- Então que tal isso! É só carinho! (Duende Verde, tentando acertar Peter Parker com metralhadora do planador).

-- Ainda não é meu ponto “G”! Sinto muito! Vais ter que te esforçar mais! Acho que não se fazem mais homens como antigamente! (Peter Parker escapando dos tiros).

-- Você é uma vadia difícil de agradar! Que tal mais carinho?  (Duende Verde, tentando acertar Peter Parker com metralhadora do planador).

--Então eu vou te mostrar o que é o amor! E daí acabou o chamego! (Peter Parker com sua teia gira, e dá um voo por trás do Duende Verde, o acertando nas costas, com suas duas pernas impulsionadas, fazendo o cair em direção ao chão).

-- Ah...! (Duende Verde, atordoado caindo).

-- Chega de namorar por hoje depois dessa! Vou querer uma boa mulher “pra” mim! (Peter Parker vendo Duende caindo).

(Momentos depois no chão, onde ninguém está vendo)

-- Agora ele sabe quem é a menina da relação, antes tarde do que nunca re...! (Peter Parker, vomitando ácido nas nádegas do Duende Verde, rasgando elas com suas garras e as comendo rindo).

-- É impressionante! Quando me viram lutando com o Duende as pessoas ficaram com medo, e se afastaram, me dando a oportunidade de fazer uma boquinha. Só quero ver como vai sair no jornal! Cachorro de rua come bunda de Duende! A bunda! Por que a cara! Essa... essa não dá mais “pra” comer! “Tá” estragada! É só osso! Re...! E eu é que não vou chupar os ossinhos! Ninguém merece! Re...! É só a bunda! Mas...! Ainda tá bem melhor que o assado da Maria! Re...! (Peter Parker comendo e rindo).
 
Parte 18
Plantão
           

(Jornal Clarim Diário)


-- Morreu agora há pouco o herói americano Duende Verde! Também conhecido como o amigo das crianças, morreu em confronto durante manifestação de subversivos, assassinado pelo então maníaco homicida Peter Parker, também conhecido como Homem Aranha, que está foragido. O Herói Duende Verde morreu durante uma queda, quando tentava pegar o subversivo mascarado, seu corpo aparentemente teve suas partes íntimas dilaceradas por cachorros de rua, que por ali estavam. Vamos ver agora o pronunciamento do Herói americano Homem de Ferro, ao vivo:

-- Acho que algo deve ser feito! Não podemos deixar um assassino, homicida a solta! Colocando em perigo a população local!  (Homem de Ferro).

-- Vocês viram agora o depoimento do Herói americano Homem de Ferro. O herói americano Capitão América não quis se pronunciar!
 
-- Duende Verde, o amigo das crianças era amado por americanos e latinos, pelo seu jeito de tratar as crianças, e com o também amigo das crianças,    Octopus, homem do povo, lutava por uma América mais justa e segura para todos, Duende Verde era pai de quatro filhos. Seu corpo será velado em Houston, sua cidade natal, na próxima terça feira. A cerimônia acontecerá de caixão fechado, devido a ferimentos no seu rosto, ocasionados no seu primeiro confronto, pelo então meliante Homem Aranha.

-- Vamos entrevistar agora, o secretário da vigilância sanitária da cidade de Washington dois Paulo Ferreira, boa noite Paulo! (Repórter).

-- Boa noite Jonah! (Paulo Ferreira).

-- Secretário! O que acontece então com esses cachorros de rua? (Repórter).

-- Acontece que como qualquer outro animal oportunista, carnívoro, os cachorros de rua se aproveitam da oportunidade de terem comida fácil, no caso cadáveres encontrados na rua, após um homicídio, que seria para um animal de porte médio, como o cachorro, uma oportunidade de se alimentar, já que esses animais ficam jogados às traças pela cidade por dias sem comer. (Paulo Ferreira).

-- Secretário esses cachorros podem atacar humanos? (Repórter).



-- Não! De forma nenhuma! (Paulo Ferreira)

-- Mas...! Comerem nádegas e rostos? Como é isso?  (Repórter)

-- Veja bem! Acidentes acontecem, né? O animal não sabe a diferença entre rosto e nádega! Para eles comida é comida! (Paulo Ferreira).

-- Há algo sendo feito? (Repórter).

--Sim! Estamos dobrando o número de carrocinhas! (Paulo Ferreira).

-- Muito obrigado Secretário, pela entrevista! (Repórter).

-- De nada! (Paulo Ferreira).       

-- Meu Nome é J.Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!

 

Parte 19
Precaução


(Albergue)


-- Parker! Precisamos conversar! (Marcos).

-- Fale! (Peter Parker).

-- Maria acha que você deveria ver um médico. (Marcos).

-- Por? (Peter Parker).

-- Por precaução! (Maria).

-- Humm! Mas vocês sabem que não tem jeito! (Peter Parker).

-- Queremos uma segunda opinião! (Maria).

-- ‘Tá” bom! Do que se se trata? (Peter Parker).

-- Você está estranho! (Maria)

-- Ela acha que eu estou estranho! Eu sou um eis médico que virou guerrilheiro e luto contra o governo! Não consigo mais olhar meu rosto no espelho por que meu rosto tá deformado! As pessoas têm medo de mim! E acho que com razão! Estou me tornando um bicho! Que come gente! E você acha que estou ficando estranho? (Peter Parker).

-- Olha! Já foi marcado! Aqui está o endereço, ele já está lhe esperando, você pode dar uma passada lá, já que vai sair “pro” seu passeio da madrugada. (Marcos).

-- Ele é o que? Um analista? (Peter Parker).

-- Não! É um cientista médico! (Marcos).

-- Marcos! Quando chegar minha hora quero que você aperte o gatilho! (Peter Parker, saindo de uniforme, por uma janela alta quebrada do galpão).

-- Maria! Ele é o único que pode vencer a nossa guerra! Talvez ele estivesse certo! (Marcos).

-- Marcos! Ele não dorme mais! Ele não come! Ele chega dos passeios dele com o uniforme cheio de sangue... (Maria)

-- Pode pensar pelo menos por um segundo que ele está salvando vidas, matando aqueles anti-heróis ordinários! (Marcos).

-- Então tá! Me diz então! Por que então ele não come? E por que o uniforme dele está cheio de sangue, toda vez que ele volta do passeio? (Maria).

-- Droga! (Marcos).

-- Você sabe! Não sabe? (Maria).

-- Sei! (Marcos);

-- Então me diz! Sou sua mulher! Quero a verdade! (Maria).

-- Só tenta não ficar sozinha com ele! (Marcos).

-- Mas por qual motivo? (Maria).

-- Porque os cadáveres comidos...não foram por cachorros! (Marcos saindo).

-- Marcos...! (Maria, vendo Marcos batendo a porta).
Parte 20
O bom doutor

(Centro da cidade num edifício bem alto, no último andar, duas horas antes do anoitecer).

-- Cisne! Seja bem-vindo! Puxe uma cadeira! Fique à vontade!  (Doutor Curt Connors, vendo Peter Parker entrando pela janela).

-- Você é o médico? (Peter Parker, sentando na cadeira, em frente à mesa do médico).

-- Sim...! Vejo que você se tornou um lindo bichinho desde do nosso último encontro, um verdadeiro amigo das crianças, como um típico herói americano? Pena é claro, que tem prazo de validade! (Doutor Curte Connors, mordendo uma maça verde).

-- Vai “pro” inferno! (Peter Parker).

-- Não me leva a mal! As crianças americanas vivem querendo ser super. heróis! Nunca quis ser um? Eu queria na minha infância! É uma pena que aqui na América dois os heróis não são o que parecem! (Doutor Curt Connors, comendo a maçã).

-- Eu queria me lembrar, porque é mesmo que eu estou aqui, hein? (Peter Parker)


-- Me diz uma coisa? Como está seu apetite? Pelo visto anda comendo bem! (Doutor Curt Connors, pegando o jornal na mão, vendo a foto de um cadáver comido).

-- Isso não é uma consulta! É um interrogatório! (Peter Parker).

-- Calma! Sou agente duplo! Trabalho “pra” Revolução! Mas se eu sei disso! E a Revolução também sabe! Então, o governo americano deve saber também, não acha? (Doutor Curt Connors).

-- Só o povo brasileiro que não sabe! Esse é o último a saber... mas como você sabe? (Peter Parker).

-- Sei porque você acabou de confirmar! E logo a Revolução saberá também, eu suspeitava! Porque francamente Cisne! Aquilo nem de perto parece mordida de cachorro nos corpos! Cachorro só na cabeça podre da imprensa distorcida pela ditadura! (Doutor Curt Connors).

-- Mais alguma coisa que a Revolução deseja saber? (Peter Parker).

-- Você “tá” gostando? (Doutor Curt Connors).

-- Como assim? (Peter Parker)


Parker...! Comer um ser que acabou de abater, sentir aquele sangue delicioso escorrendo da sua boca, descendo pela sua garganta, não é o mesmo que comer um hambúrguer, ou um assado da Maria. Concorda? (Doutor Curt Cornnors).

-- Você é doente! (Peter Parker)

-- Você não vai lá salvar os manifestantes! Você vai lá se alimentar! Você não luta com seus oponentes! Você os caça! Estou errado? (Doutor Curt Connors).

-- Talvez... (Peter Parker).

-- Veja bem senhor Parker, já tivemos cobaias como você no nosso laboratório, não foi o único a passar por isso! Sei disso porque trabalho pro governo americano, e dou as informações pro seu amigo, o Marcos! Por isso não tenha vergonha de admitir que gosta de vagar na madrugada, pela cidade em busca de uma boa refeição! (Doutor Curt Connors).

-- É! Você é louco! (Peter Parker).

-- Lembre-se Parker! Quando seu lado animal aflorar de vez você vai gostar mais ainda! Tadinho de nós, humanos. (Doutor Curt Connors, vendo Peter Parker saindo).            

 (Algumas horas depois na madrugada, três bêbados estão voltando para casa a pé, depois de aproveitarem tudo que a noite pode oferecer)


-- O meu filho é mais esperto! Ele é médico! (Bêbado um).

-- Não! É o meu filho que é o mais esperto! Ele é juiz! (Bêbado dois).

-- Ah...! Calem a boca vocês dois! Vocês estão bêbados!  É claro que é o meu filho o mais esperto! Enquanto eu trabalho, ele não faz nada o dia inteiro! (Bêbado três).

-- O que é aquilo? (Bêbado um, vendo e apontando com o dedo para dois olhos brilhantes grandes num beco escuro)

(Então algo de dois metros e meio, verde, cheio de dentes grandes e garras afiadas nas mãos, salta do beco escuro da morte).

-- Ah...! (Os três bêbados sendo massacrados por um lagarto gigante).

(Carne! Gordura! Ossos! Tendões! Entranhas! Tudo vira comida da criatura, e nada é poupado! Enquanto isso, não muito longe dali, no alto de edifício, uma teia de aranha grande com alguns pombos ainda vivos, estão servindo de alimento para uma outra criatura).

-- Não é como a humana! Mas é o que tem! Sem assalto, roubo de carro, homicídio, nada! A cidade “tá” limpa! E eu estou com fome! Nem um ladrãozinho “pra” mim beliscar, que inferno, vou ter que comer isso! De qualquer forma, é melhor do que o assado da Maria. (Peter Parker comendo pombos).

-- Estive pensando no que o bom doutor me falou! Ele descreveu tão bem a maneira que me sinto quando mato “pra” comer! Bem até demais “pro” meu gosto! (Peter Parker comendo).


Parte 21
Uma linda manhã


-- Bom dia! (Peter Parker, entrando pela janela do albergue vendo o recinto bem movimentado de rebeldes)

-- Bom dia! (Quase todo mundo).

-- E aí Peter? O que o médico disse? (Maria).

-- Disse que eu tenho menos de um ano, antes de me tornar “Alien, o oitavo passageiro”! (Peter Parker, fazendo uma citação de um filme clássico, dos anos oitenta, de ficção científica).

-- Que saber? Deixe “pra” lá! (Maria saindo zangada).

-- E aí Peter?  Está pronto “pra” chutar a bunda mole do Capitão América? (Marcos).

-- Antes a dele do que a minha. (Peter Parker).

-- Peter! Preciso do seu uniforme “pra” lavar! (Maria).

-- O difícil é tirar! Minha pele, junto a minha carne, “tá” se decompondo, grudando no uniforme, enquanto a da criatura vai nascendo, não sei onde começa minha pele e termina o uniforme, só to tomando banho de uniforme ultimamente, e só tiro parte da máscara pra comer. (Peter Parker)

-- Peter! É do fundo do coração “tá”! Eu não sei se choro ou vomito... (Maria).

-- Na dúvida, faça os dois! (Peter Parker).

(Enquanto isso, em um bueiro escuro, abaixo do centro da cidade):

-- Hum...! Que cheiro horrível! (Doutor Curt Connors acordando).

-- O que é isso no meu rosto? (Doutor Curt Connors, pegando um pequeno pedaço de carne humana com pele no rosto).

-- Hum...! Bom! Ontem deve ter sido uma noite e tanto! (Doutor Curt Connors comendo).

-- É! Acho que vou ter que atravessar a cidade quase nu. (Doutor Curte Connors, se vendo com um jaleco de laboratório rasgado, sem camisa, e com sua calça parcialmente rasgada).        


Parte 22
O médico e o monstro

-- Meu nome é Curte Cornes, faço parte do corpo de ciências integrada ao país América dois, cujos rebeldes chamam de Brasil, esse registro é extra confidencial.

  Faz alguns anos que os Estados Unidos têm feito experiências ilegais, genéticas com latinos, e na sua maioria brasileiros, esses experimentos não são aprovados pela ONU. O processo inclui inserção de DNA exógeno geralmente extraído de animal ou planta a um ser humano, através da solidificação da luz, E=MC ao quadrado, o mesmo DNA humano deve ser saudável, com graus baixos de alergênicos, estes indivíduos com graus muito alto de alergênicos não sobrevivem ao processo cirúrgico realizada por fótons terminando em óbito, o problema é que o sistema imunológico reconhece as proteínas produzidas pelo DNA exógeno como sendo antígeno, ocorrendo então uma alergia fatal resultando em choque anafilático, pois as células supressoras, células “T” “Naturais killer” do corpo, atacam as proteínas produzidas pelo DNA estranho. O indivíduo pode morrer em 48 horas mesmo com o tratamento adequado, que é suprimindo o sistema imune.
  Em alguns casos o indivíduo sobrevive ao processo cirúrgico com a supressão do sistema imune, até 48 horas depois disso o sistema imune reconhece as proteínas produzidas pelo novo DNA como sendo do próprio corpo.
   A maioria das nossas cobaias humanas não sobrevivem à inserção de DNA exógeno, morrendo de choque anafilático, são bem raros os casos de sobrevida, quando isso acontece, entre seis meses a um ano, um indivíduo que passa por esse procedimento cirúrgico, sofre metamorfose. Antes disso, esse indivíduo ganha força e talentos sobre humanas, que vão aumentando com o passar do tempo, a ecdise ou muda é o período em que os militares e a inteligência Norte-americana se utilizam do mesmo como arma biológica, até a sua metamorfose completa, a onde são abatidos, por se tornarem dispensáveis e perigosos a população. Após a metamorfose esses mutantes são fáceis de abater, por não terem inteligência para se defenderem, apenas instinto.
  A exemplo de sobrevivente ao choque anafilático do DNA exógeno, temos Peter Parker que recebeu o DND exógeno de uma aranha ganhando força, agilidade sobre-humanas, mesmo consciente ele desenvolveu um instinto predatório por seres vivos, se uniu aos rebeldes, como num processo de simbiose, permitindo que ele possa caçar e em troca realizar favores aos rebeldes, suas presas variam de humanos a animais.
  Um aspecto biológico interessante em Peter Parker é em relação ao suco gástrico humano do mesmo, que se fundiu a glândula de veneno da aranha, formando um ácido poderoso capaz de pré-digerir a presa antes de comer, como nas aranhas, depois de picadas, as presas morrem e o veneno vai pré-digerindo as vítimas, antes de serem comidas.
  Um outro exemplo de sobrevida ao DNA animal exógeno é o meu, eu Doutor Curt Connors, me auto introduzi, sem autorização dos meus superiores, um DNA exógeno de lagarto, grupo dos Squamatas, esse DNA difere do de Peter Parker, pois eu o modifiquei mais ainda no intuito de aperfeiçoá-lo, para que a metamorfose ocorra com o consentimento do indivíduo, podendo o mesmo voltar ao normal quando desejar, depois que inseri em mim mesmo o DNA exógeno, nada aconteceu aparentemente, sem efeito colateral nenhum. Mais tarde, em casa, ao anoitecer, sofri uma metamorfose inesperada, completa e não parcial como a de Parker que está tendo de passar pela mudança antes da metamorfose, no dia seguinte, eu havia voltado ao normal, mas para minha tristeza e desolação, durante a perda das minhas faculdades mentais racionais durante a metamorfose, fiz coisas questionáveis, descobri depois ao voltar a ser humano, que eu havia matado minha esposa e meus dois filhos pequenos, eles estavam comigo naquela noite. Escondi o que restou dos corpos, mais decerto alguém irá procurar por eles.
  Parece que minha metamorfose está relacionada ao foto periodismo e com a glândula pineal, e sofro metamorfose quando anoitece, é estranho porque os lagartos são mais ativos durante o dia por serem exotérmicos, precisam da luz solar, embora eu continue,  Peter Parker certamente continuará sendo, quando sofrer metamorfose completa, endotérmico, ou seja, a produzir nossa própria temperatura corporal, embora a aranha e o lagarto não sejam, na verdade, somos uma alquimia desses animais com o ser  humano.

-- Uh.....! “Tá” começando! (Curt Connors parando de digitar seu relatório e sofrendo metamorfose).

 Parte 23
Plantão


(Jornal Clarim Diário)


-- Foram encontrados agora a pouco três homens civis inocentes mortos dilacerados, não se sabe o que aconteceu, acredita-se que possa ter sido obra de cachorros de rua, para mais informações vamos falar ao vivo com nosso correspondente Artur Virgílio, boa noite Artur:

-- Boa noite J. Jonah, aqui em Washington dois, foram encontrados três restos mortais dilacerados, de três homens, pelo estado dos corpos encontrados, acredita-se que foram feitos por algum animal, sendo os mais prováveis cachorros de rua, vamos entrevistar, agora, o secretário da vigilância sanitária da cidade de Washington Paulo Ferreira, boa noite Paulo!

-- Boa noite Artur! (Paulo Ferreira).

-- Paulo! Você acredita que possam ser cachorros de rua a ocasionarem esse massacre? (Artur Virgílio).
 
-- Sim, é possível! (Paulo Ferreira).

-- Como meros cachorros de rua podem fazer isso, secretário? (Artur Virgílio).

-- Olha Artur! Estes animais vêm experimentando a carne humana, de cadáveres abatidos de marginais, já faz algum tempo, é bem provável que tenham se acostumado com a carne humana, desenvolvendo a partir daí o instinto de caça, provavelmente em bandos. (Paulo Ferreira).

-- O que o laudo do IML diz? (Artur Virgílio).

-- Ele foi feito pelo doutor Curt Cornnors e sua equipe, que são chamados somente em casos especiais como esses. Eles acreditam que sim, foram os cachorros, e eu também! (Paulo Ferreira).

-- Obrigado Secretário! (Artur Virgílio).

-- De nada! (Paulo Ferreira).

-- Estamos aguardando mais informações do IML (Artur Virgílio).
 
 -- Meu Nome é J.Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!

Parte 24
Devorados vivos


 Noite! Em um beco escuro! Deserto! De uma capital! Anda a senhorita Topisto! Apressada!  Uma recepcionista plantonista, cujo carro enguiçou a algumas quadras do hotel em que trabalha, ela tem que fazer o resto do percurso a pé! E está atrasada! Se chegar atrasada, será seu quinto atraso no mês! E será o último! Ela está correndo para continuar pagando as contas de luz, água, aluguel e o tratamento de seu filho doente, que é o motivo de tantas faltas! Se na natureza a gente é o que come, na sociedade a gente é o que faz! E para continuar a ser uma recepcionista ela tem que correr, andando apressada, pois o tempo urge e, como um dragão, e devora aqueles que não são submissos à escravidão social humana! Mas hoje tudo irá mudar para senhorita Topisto! (Narrador)

-- Ah...! (Senhorita Topisto sendo atacada e devorada viva pelo lagarto, outra hora o bom doutor “pai” de família Curt Connors).

  Então ela nunca mais precisará ter pressa, ser recepcionista e pagar contas! Nunca mais será uma escrava da sociedade, dos homens, pois na natureza a gente não é aquilo que faz, mais sim aquilo que come, e a senhorita Topisto não é mais uma recepcionista! E sim alimento de um animal! Fará parte do seu sistema digestivo, de seu metabolismo, fará parte do corpo do animal, e depois será adubo de planta (Narrador).


(Não muito longe dali, perto de um posto de gasolina, numa loja de conveniências).

   Louco! O que é um louco? Por que um louco faz loucuras? Acho que louco é aquele que não tem nada a perder! E por isso faz loucuras!
  Acho que esse é o caso de Carlos, ontem um pai de família exemplar, com sua esposa e cinco filhos, trabalhava como auxiliar de pedreiro em uma construtora, seu salário era pouco, mas dava para o sustento, e era feliz com sua esposa e seus filhos que iam “pra” escola regularmente. Ele era um homem feliz com pouco! E tinha muito a perder!
  Um mês atrás ele descobriu que tinha um tipo raro de leucemia, que se não tratada com cirurgia ele pode morrer, não podendo mais sustentar sua família e ver seus filhos crescerem, ele passou a ser um homem que tem tudo a perder, um louco varrido! Um doido! Um marginal! Pois vai tentar viver às margens da sociedade, para tentar sobreviver e garantir a segurança de sua família. O salário é pouco “pro” tratamento, é preciso de mais, muito mais para garantir um leito de hospital e poder continuar sustentando a sua família, e ver seus filhos crescerem. (Narrador)

--Passa a grana! (Carlos com máscara e apontando uma arma “pro” caixa da loja).

-- Eu lhe conheço! É a mesma máscara! Você me assaltou semana passada! (Caixa apavorado).

-- Se você tivesse ganhado mais dinheiro “pra” mim semana passada... eu não teria que ter que voltar aqui sua besta! Enche logo essa droga! E da próxima vez trabalha mais! “Pra” eu não ter que ficar vindo aqui toda hora! (Carlos jogando uma sacola de lona em cima do balcão, vendo o caixa colocar todo o dinheiro)

-- Só isso? (Carlos)

-- Sinto muito, é tudo que eu tenho! (Caixa chorando).

-- Que é isso? Quer o colo da mãe? Presta atenção! Se você não trabalhar direito e ganhar dinheiro “pra” mim eu vou ter que voltar aqui, toda hora! Até enfiar uma bala nesse seu rabo gordo preguiçoso! Entendeu? (Carlos tirando um bolo de moedas do bolso e botando no balcão).

-- Sim! Mas o que é isso? (Caixa).

-- Isso é dinheiro sua besta! Não “tá” vendo? “Pra” você continuar trabalhando “pra” mim! Não posso te deixar sem nada, senão você quebra e eu vou à falência. (Carlos).

-- Você é louco! (Caixa).

-- Esse é o problema! Toma cuidado comigo! Eu sou um degenerado homicida sem vergonha!  Outra coisa! Por que você não tá trabalhando mais no domingo? Anda! Responde! (Carlos cutucando a arma na cabeça do caixa)

-- É porque quero ficar mais tempo com minha esposa. (Caixa)

-- Não é esse o motivo! Seu bunda mole! O Motivo! É que você consegue ser mais sem vergonha que eu! Trabalhando pouco! E se não abrir no próximo domingo, e ganhar mais dinheiro “pra” mim, vou dar um tiro certeiro nessa sua bunda gorda na próxima segunda, que eu sei que você trabalha! (Carlos pegando o dinheiro e indo embora, saindo pela porta da frente correndo).

--Humm..! Que merda é essa!  (Carlos, ficando preso numa teia de aranha gigante entre duas árvores em frente à loja).

-- Merda não! “Ó” o respeito! Canibal também é gente! (Peter Parker).

-- Parker! Me tira daqui! (Carlos preso).

-- Que amigo? Acha que vai ser só um tapinha nas costas e tudo bem? Não...! (Peter Parker).

-- Peter! Você o pegou! (Caixa na porta da loja).

-- Se quiser seu dinheiro de volta me vê um tubo de maionese! (Peter Parker, vendo o caixa indo pegar a maionese).

-- Mas “pra” que você vai usar a maionese? (Carlos)

-- Pro meu jantar! (Peter Parker, vendo o caixa saindo da loja).

-- Aqui está! (O caixa dando um tubo de maionese para Peter Parker).

-- E aqui está seu dinheiro! (Devolvendo a sacola de dinheiro ao caixa).

-- O que vai fazer com ele? (Caixa vendo Peter Parker enrolando Carlos na teia como se fosse uma aranha).

-- Levá-lo “pra” jantar, tchau! (Parker saindo com Carlos embrulhado, indo em direção a um terraço em um prédio bem alto).

-- Acho que aqui ninguém vai nos incomodar. (Peter Parker, jogando maionese, vomitando e comendo Carlos ainda vivo).

-- Há...! (Carlos gritando, sendo devorado vivo)

-- Hum..! “Qui dilícia”! Só eu “pra” transformar um marginal horroroso em jantar gostoso, melhor que o assado da Maria. (Peter Parker comendo).           

(Em uma manhã chuvosa, num galpão, que é o albergue da Revolução, Marcos vê Peter Parker entrando pela janela).
    
-- Bom dia, Parker! (Marcos mostrando o jornal impresso a Peter Parker).

-- Bom dia! É uma pena que não dê “pra” tirar o uniforme, secaria mais rápido. (Peter Parker, pegando um pano e se secando)

-- Peter! O que você tem comido? (Marcos).

-- Algo me diz que você já sabe. (Peter Parker).

-- Acho que não! (Marcos mostrando uma foto de jornal com três homens inocentes mortos).

-- Não! Esse ai não fui eu! Não pego inocentes. Também acho que você já sabe disso. Ou não sabe? (Peter Parker).

-- Se não foi você! Quem foi? (Marcos).

-- Olha, sou um super. herói, tenho força, agilidade entre outros, mas infelizmente o que não tenho, é o poder da vidência, meus superpoderes não incluem a bola de cristal.
Deveria perguntar a uma cartomante. Quem sabe não manda um dos seus agentes duplos investigar. (Peter Parker terminando de se secar e estendendo a toalha molhada).

-- Sua conversa com Connors deve ter sido longa! (Marcos).

-- É!  Esse médico é um ótimo oculista! Os óculos que ele me deu me fazem enxergar até pela nuca. Eu tinha olhos, porém não podia ver. (Peter Parker).

-- Você pode verificar isso “pra” mim? É bom ter sempre uma segunda opinião. (Marcos botando o jornal na mesa).

-- Se descobrir aviso, e se der eu até resolvo o problema, do meu jeito é claro, você sabe! (Peter Parker).

-- Não! Não sei! E tenho medo de descobrir! (Marcos).

-- Claro que você sabe! Se o Connors sabe! (Peter Parker).

-- Parker! Considero você um grande guerreiro! Um grande amigo! Mas, às vezes, você me assusta! (Marcos).

-- Assusto? Você não “tá” muito grande pra ter medo do bicho papão? (Peter Parker).

-- A Propósito, tem uma fã sua querendo lhe conhecer, e ela é muito bonita, solteira. (Marcos)

-- Hum...Veja só! Parker! O terror da mulherada! Só é uma pena que eu não consiga dar um beijo nelas sem correr o risco de derretê-las com meu vômito super. Ácido, e como seria fazer algo mais picante com elas?  Do tipo fazer “Parkerzinhos” ou “Parkerzinhas”, embora ainda funcione, se cair nasce outro no lugar? Eu não sei! Se as aranhas têm o “instrumento masculino, entende? (Peter Parker).

-- Olha! Eu e Maria achamos uma boa que você talvez pudesse conversar com seus fãs! E quem sabe conhecer alguém? Uma pessoa? Uma namorada? Sem pensar muita besteira, entende? (Marcos sem jeito).

-- Fãs? Tenho mais que um? Fala sério! (Parker).

-- Tem! E muitos! Todos nós brasileiros da Revolução, sem exceção amamos você! E espere que não estrague isso! (Marcos).

-- Meu Deus! Onde esse mundo vai parar! Canibal, o ídolo de milhões! (Peter Parker).

-- Re...! Você não presta Peter! (Marcos rindo).

-- E nem se preocupe! Ninguém além de nós três vai saber disso! Claro que Maria já sabe! Não sabe?  (Peter Parker).

-- Obrigado Parker! Não quero que ninguém mais fique sabendo! (Marcos).

-- A culpa disso é da sua mulher que cozinha mal! Deus me livre! Graças ao assado dela, as ruas dessa cidade estão mais seguras, a heroína é ela! E tem mais! Se depender do assado dela, não vai haver mais nenhum herói americano vivo! (Peter Parker).

-- Parker você vai “pro” inferno quando morrer re...! (Marcos rindo).

(Enquanto isso, não muito longe dali, num beco)

   -- Sabe quem é? (Agente do FBI vendo o que restou de um corpo comido vivo).

-- Seu nome é Rosana, era uma recepcionista de um hotel perto daqui o São Rafael, quem descobriu o corpo foi um catador de lixo. (Policial)

-- Mais alguma coisa que eu deva saber? (Agente do FBI)

-- Não senhor! (Policial)


Parte 25
Fãs

(Um discurso feito perto de um chafariz numa praça, onde estão se aglomerando muitas pessoas).

-- Homem Aranha! Peter Parker! Está limpando nossas ruas dos marginais! E não os heróis americanos! Peter Parker! O Homem Aranha! Está destruindo os heróis americanos! Que matam nossos jovens! E tiram nosso direito de expressão!
Parker! O Homem Aranha! Quer ajudar a Revolução contra a ditadura Americana! Viva Peter Parker! O Homem Aranha! (Um homem discursando).

-- Viva...! (Público aplaudindo).

-- Morre...! (Electros, uniforme vermelho e azul, com botas a jato, e emitindo raios elétricos artificiais, produzidas no uniforme pelas mãos matando o manifestante).

-- Ah...! (Multidão correndo).

-- Re...! Tomem! (Electro, rindo e acertando a multidão com seus raios).

-- Ah...! (Multidão correndo, deixando os feridos para trás).

-- Cadê o herói de vocês agora! Seus idiotas! (Electro, jogando raios na multidão correndo).

-- É o fim! Hu...! (Electro, jogando raios na multidão, correndo e sendo acertado por algo, que veio do céu, que o faz cair no chão).

-- Doeu? Que um lencinho? (Peter Parker pendurado por uma teia numa árvore do Parque, vendo Electro levantando).

-- Quem vai precisar de um lenço é a sua mãe, quando eu terminar com você! (Electro, jogando raios em Peter Parker enquanto a multidão foge),

-- Você é do tipo que fala mal da mãe dos outros? Sua boca suja! (Peter Parker, se desviando dos raios, subindo cada vez mais alto, com sua teia nos prédios, sendo seguido por Electro).

-- Vou tirar esse sorriso escroto da sua cara seu vadio! (Electro, indo atrás de Peter Parker tentando acertá-lo com seus raios).

-- Que isso? Foi só um “tombinho” à toa! Quando casar sara! Não precisa ficar “nervosa”! (Peter Parker fugindo e sendo seguido).

-- Então vou lhe mostrar que ‘um tapinha” não dói! (Electro, acertando Peter Parker, que começa a cair).

-- Hmm...! (Peter Parker, lançando uma teia, e se prendendo na parede mais próxima, com muita dor).

-- E aí gostou do afago? Calma amor! Tenho mais “pra” você! (Electro, tentando acertar Peter Parker).

-- Você bate que nem uma mocinha! (Peter Parker, desferindo um soco no olho de Electro, em pleno ar).

-- Hmm...! (Electro, com dor, tentando se equilibrar no ar).

-- I...! Vai ficar roxo! Vão achar que você apanhou do marido em casa! (Peter Parker, vendo Electro se recuperar).

-- Agora chega! Acabou o recreio! (Electro, tentando acertar Peter Parker com seus raios, que está subindo cada vez mais alto com sua teia).

-- Ah! Já! Tão cedo! Me deixe só terminar de comer a merenda! (Peter Parker, acertando um soco em cheio, na cabeça de Electro, que fica tonto e começa a cair).

-- Hmm...! (Electro, caindo, em queda livre, em direção ao chão).

-- Oba...! Merenda escolar! (Peter Parker indo em direção a Electro caindo).

Quando Peter Parker chega, vê o corpo de Electro em curto pegando fogo. (Narrador).

-- Ah...! Passou demais! Queimou! Tudo isso “pra” nada! Agora eu vou ter que comer o assado da Maria! Que inferno!  (Peter Parker indo embora do recinto enfurecido e com fome).

Parte 26
O assado da Maria


-- “Merda! Venci o Eletro! E ainda “tô” com fome!”(Peter Parker pensando, com fome, chegando no albergue  e vendo os feridos sendo tratados).

-- Parker! Tem uma paciente que precisa de ajuda, e está em estado grave! (Maria).

-- Lá Vamos nós! “ Vai ser de abrir o apetite... (Peter Parker, falando e pensando).

Depois de um longo tempo, e muitos procedimentos cirúrgicos depois... (Narrador)

-- Enfim acabou! Posso ir embora lutar pelo meu “rango”. (Peter Parker).

-- Parker! Tem um minuto! (Marcos)

-- Sim, do que se trata?  (Peter Parker, vendo uma menina muito linda, sarada, morena, cabelos lisos, caucasiana e olhos de ébano, chamada Valeri do lado de Marcos).

-- Em primeiro lugar! Vamos ter um coquetel em homenagem ao “cara” que venceu o Electro! Ou seja, você! E a cozinheira do assado você já sabe quem é!  Vem gente importante da r
Revolução, e não gostaria da sua ausência. (Marcos).

-- Que inferno! E em segundo? (Peter Parker);

-- Em segundo! Tem uma fã sua cheia de perguntas e quer lhe conhecer. Vou deixar vocês conversarem.  (Marcos saindo do recinto).

-- Oi! Sou Valeri! Ativista da Revolução! Prazer! (Valeri).

-- Prazer Sou Peter! Mais conhecido como o cara que não gosta do assado da Maria. (Peter Parker).

-- Nossa! Então do que você gosta de comer? (Valeri).

-- Vou deixar você usar a sua imaginação. (Peter Parker).

-- Deve ser algo muito bom! Você tem cara de quem tem um bom gosto “pra” comida! (Valeri sorrindo).

-- Com certeza! De comer eu entendo! (Peter Parker sorrindo).

-- Eu sempre quis lhe conhecer, eu adoro ver você lutando pela nossa causa. (Valeri).

-- É! “Tava” pensando em me candidatar pra prefeito da cidade se a gente ganhar. (Peter Parker).

-- Re... A Maria e Marcos me falaram muito de você.  (Valeri rindo).

-- Vai ver é por isso que minha orelha tá tão vermelha. (Peter Parker).

-- Não...! Falaram só coisas boas de você! (Valeri).

-- Humm...! Falem bem ou falem mal, mas falem de mim. É sempre bom ser uma novidade.  (Peter Parker).

-- Você tem namorada? (Valeri).

-- Não! E você tem namorado? Eu preciso saber, daqui a pouco vem um revolucionário nervoso, atrás de mim com uma espingarda, daí eu to “ferrado”! (Peter Parker)

-- Não! Não tenho! (Valeri).

-- Olha já estão servindo a janta, quer me acompanhar? (Peter Parker).

-- Será uma honra! Herói! (Valeri).

-- Herói! É porque não me conhece bem! (Peter Parker, sorrindo indo até a sala de jantar).

-- Você é, sim, nosso herói! (Valeri, sorrindo,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              indo até sala de jantar).
                                                                                                                                                                                             
-- Quem não em conhece me adotai! Para com isso! To ficando sem jeito! (Peter Parker),

-- Herói...! Re...! (Valeri rindo).


Parte 27
No balanço da teia

 Depois do assado da Maria, um casal se balança por teias de aranha, no topo de arranha-céus de concreto construídos pelo homem. (Narrador).

-- Ah...! Socorro...! Vou cair! (Valeri, se segurando bem forte em Peter Parker, e morrendo de medo).

-- Se cair! Não sei se consigo lhe pegar! Por isso se segura firme, re...! (Peter Parker brincando com Valeri).
-- Não me diz isso...! Depois disso vou lhe mandar a conta do meu analista! (Valeri).

-- Andar com “seu aranha” é que nem montanha russa, diversão garantida ou seu dinheiro de volta. (Peter Parker)

-- “Tá” mais pra pague para entrar e reze para sair... ah...! Eu quero meu dinheiro de volta...! (Valeri)

-- Tem seguro, dona? (Peter Parker).

-- Não...! (Valeri).

-- É uma pena! (Peter Parker).

-- Acho que meu plano de saúde não cobre quedas do trigésimo andar ah...! (Valeri).

-- É uma pena! Se você cair! Vai ter que fazer seus próprios curativos! Mas não se preocupa dona! Provavelmente vai ser só um “raladinho” bobo! (Peter Parker).

-- Assim você me deixa mais tranquila ah...! (Valeri)

-- Vamos parar um pouco! (Peter Parker parando com Valeri no topo de um prédio bem alto).

-- É uma excelente ideia! (Valeri).

-- E aí! O que você achou do passeio? (Peter Parker).

-- Acho que você já sabe a resposta! Ai só um minuto, “tó” meio enjoada! (Valeri trêmula e abatida com o passeio).

-- Acho que eu provoco esse efeito nas mulheres! (Peter Parker).

-- Caramba como é alto daqui de cima! (Valeri olhando para baixo).

-- Você tem medo de altura dona? (Peter Parker).

-- Hoje eu comecei a ter! (Valeri).

-- Olha que lua e estrelas lindas no céu! (Peter Parker).

-- Olhar “pra” cima é bonito, olhar pra baixo que é o problema! (Valeri pálida).

-- Recuperada? (Peter Parker).

-- Tipo...! Vai levar ainda uns dois meses. (Valeri).

-- Bem, é que temos que voltar “pro” albergue, a menos que nos deixem usar o elevador, fora isso! O único jeito de sair daqui! É pela teia! Ou chamar os bombeiros. (Peter Parker).

-- Lá vamos nós! (Valeri assustada).

(Enquanto isso, num apartamento no centro, um casal que também recém se conheceram chega em casa)


-- Chegamos! (Pablo, um homem bêbado, acompanhado por uma linda mulher, abrindo a porta sem lembrar que havia esquecido a janela aberta da varanda da sala).

-- Uh...! Então é aqui que você mora? Uau... gatão! (Rosana, uma linda mulher que estava bêbada).

-- Vem cá que eu vou te devorar todinho! (Pablo beijando e despindo Rosana).

-- Que fome gato! (Rosona, sendo levado para quarto, ao mesmo tempo que está sendo despida).

-- Tenho fome de você, pantera! (Pablo na cama com Rosana, os dois tirando a roupa).

-- U...! Re...! (Rosana rindo).

-- Espere! Que barulho foi esse?

-- Que barulho tigrão? (Rosana).

-- Acho que veio da sala! Vou olhar! (Pablo indo até a sala).

-- Não, tigrão! Fica! (Rosana, vendo Pablo sair e quase adormecendo na cama).

(Então quando Pablo chega à sala tem um encontro bem menos romântico com o destino, ao ver o lagarto gigante, ele paralisa de medo, e antes que possa gritar é devorado vivo pelo então bom doutor Curt Connors, depois a criatura sai pelo mesmo lugar que entrou, sem se dar conta de que tem mais alguém   em casa, e ao amanhecer...)  

-- hum...! Nossa que horas são! Ai que dor de cabeça! Tigrão cadê você! Tigrão! (Rosana se levantando e se vestindo).

(Então quando Rosana vai até a sala atrás de Pablo) ...

-- Ah...! (Rosana apavorada, vendo pedaços e sangue de Pablo por toda sala).



(Enquanto isso, no albergue):

-- Oi Maria! (Peter Parker chegando e entrando pela janela com Valeri).

-- Oi Parker! Oi Valeri! Como foi o passeio? (Maria).

-- Com licença! Preciso ir correndo ao banheiro! Acho que vou vomitar! (Valeri correndo até o banheiro mais próximo).

-- O que foi Parker? Ela descobriu o que você come? Você levou ela “pra” jantar bandidos com você? (Maria).

-- Não é isso! É que nem todas as mulheres gostam de rapel! E até onde sei, a culpa é dos cachorros de rua, segundo dizem os jornais! (Peter Parker).

-- Interessante né? O que é nossa “democracia”? Há! Marcos pediu “pra” lhe falar que o governo americano vai mandar alguns assassinos atrás de você! Toma cuidado! (Maria).

-- Oba! Mais comida chegando! Desse jeito não vou mais precisar comer seu assado tão cedo! Ontem foi de matar! (Peter Parker).

-- Rum! Engraçadinho! (Maria saindo do recinto).

Parte 28
Notícias


(Jornal Clarim Diário)


-- Morreu hoje o herói americano Eletro, assassinado pelo então foragido, assassino Peter Parker, também conhecido pelo seu apelido, Homem Aranha. Os demais heróis, Capitão América e Homem de Ferro não quiseram dar entrevistas.
Eletro era conhecido por ser amigo dos estudantes, incentivava jovens a estudar, criou uma ONG chamada jovens na faculdade, que auxiliava jovens sem condição de estudar.
     Seu corpo será levado aos Estados Unidos, América um, onde será velado.

-- Agora uma notícia assustadora! Foram encontrados vários corpos dilacerados pela cidade, dentre eles a mulher e filhos do doutor Curt Connors, Curt que está ajudando a polícia a investigar o caso sob o aspecto forense, Curt acredita que possam ser cachorros de rua os responsáveis. Os outros dois corpos são da recepcionista Topisto de Azevedo e outro do meliante Carlos Guimarães Rocha. Sendo que o último abatido pelo o Herói Capitão América, e depois foi comido pelos cachorros.
 -- Vamos falar com Daniela, que está ao vivo com o doutor Connors, boa noite Daniela:

-- Boa noite J.Jonah! Estou aqui com o doutor Connors ainda muito abatido pelo ocorrido. Doutor, você acredita que possam ser cachorros de rua os responsáveis por essas chacinas? (Daniela)

-- Acredito que sim! (Doutor Curt Connors).

-- Não poderia ser o meliante mascarado conhecido como Homem Aranha? (Daniela).

-- Acho pouco provável. (Doutor Curt Connors).

-- Que medidas devem ser tomadas? (Daniela).

-- A prefeitura está recolhendo e abatendo esses animais, mais são muitos, e, portanto, vai levar algum tempo para recolhermos e abatermos esses cachorros. Eu recomendo cuidado ao sair anoite, nunca saia sozinho de casa, e evitem abandonar cachorros nas ruas, esses animais estão se adaptando a caçar pessoas por falta de comida. (Doutor Curt Connors).

-- Obrigado Doutor! (Daniela).

--De nada! (Doutor Curt Connors).

-- É com você J.Jonah! (Daniela).

-- Obrigado Daniela! Tchau! Então esperemos que a prefeitura resolva o problema mais rápido possível antes que ocorra mais acidentes.

-- Meu Nome é J.Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!
Parte 29
Chupando até os ferrinhos

(Oito da noite de um sábado)

-- Que inferno! Estou a um tempão procurando bandidos “pra” comer e não teve um assalto sequer, acho que comi todos! Logo, logo, até vaga nos presídios vai ter. (Peter Parker no alto de um prédio, observando a cidade vazia pelo horário).

-- Oi! Quer companhia? (Wolverine, com uniforme amarelo, dotado de garras de adamantium, que são retráteis e longas, muito afiadas, e botas a jato flutuando na frente de Peter Parker).

-- Claro! Você chegou em boa hora! Qual a sua graça? (Peter Parker se desviando de um ataque com as garras de Wolverine vindo de frente no ar).

-- Wolverine! Mas... vou ser daqui a pouco mais conhecido como o homem que fatiou o Aranha. (Wolverine tentando cortar Peter Parker com as garras).

-- Ah! Você é aquele herói que tem o poder de se regenerar de pancadas, cortes e tem até seu próprio gibi nos Estados Unidos, um dos que mais vendem por lá. (Peter Parker se desviando das garras de Wolverine e vagando entre prédios com sua teia).

-- Minha fama me precede! Só nas porcarias das colônias americanas que meus gibis não vendem! (Wolverine cortando a teia de Peter Parker).

-- É! Sabe se lá o porquê! (Peter Parker caindo e se segurando com uma nova teia).

-- Por que mesmo você ficou feliz em me ver xará? Não entendi xará! (Wolverine tentando acertar Peter Parker).

-- É que eu “tava” me sentindo tão sozinho! Não tinha ninguém com quem brincar! (Peter Parker descendo com sua teia de prédio em prédio fugindo).

-- “Tá” parecendo o lobo atrás da ovelha Xará! “Tá” humilhante! Acho que você vai ter que chamar sua mãe “pra” lhe defender. (Wolverine descendo atrás de Peter Parker).

-- É que eu gosto de brincar de siga o chefe. (Peter Parker chegando até o solo).

-- “Pra” mim tá mais parecendo siga a ovelha! Se segura xará! “Tá” na hora da tosa! (Wolverine acertando de raspão com sua garra Peter Parker).

-- Acho que vou lhe alisar um pouco! (Peter Parker desferindo um soco bem forte em Wolverine que cai batendo numa parede um pouco distante).

-- Ah... xará! “Um tapinha” só não dói ré... (Wolverine se levantando do chão, com o rosto sangrando com o golpe, e sua ferida começa a se regenerar em alguns minutos).     

-- Acho que vou lhe ajudar com seu próximo gibi! (Peter Parker correndo em direção a um carro estacionado no outro lado da rua),

-- Com certeza vai! Re... (Wolverine voando em direção a Peter Parker que está na frente de um carro estacionado).

-- Toma isso! Quando casar sara! (Peter Parker levantando e jogando um carro em direção a Wolverine).

-- Ah... (Wolverine sendo esmagado pelo carro).

-- É com essa ele não se regenera mais! (Peter Parker vendo Wolverine esmagado debaixo do carro).

-- Oba! Hora do rango! Ai! É duro! O osso é de metal! Eu vou ter que comer só a carne! O Próximo gibi do Wolverine vai ser o que mais vai vender, a morte de Wolverine, que no final depois de abatido acabou sendo comido por cachorros de rua. Hum... “tá” uma “dilícia” seu Wolverine! Vou chupar até os ferrinhos, realmente “tá” melhor que o assado da Maria. Vou desencaixar essa garra do Wolverine, que é presa ao esqueleto de adamantium, colocar num saquinho e levar de presente “pro” Marcos, mais antes daqui vou visitar a casa da Valeri e tentar comer outra coisa re...! A sobremesa re..!. (Peter Parker vomitando ácido e comendo Wolverine).         

(Enquanto isso, no centro da cidade, do lado de fora de um bar, que está fechando, dois corretoras de imóveis de terno e gravata, cansados do trabalha, encerram a noite com alguns drinks).

-- Cara, o Lessa já “tá” apagando as luzes! (Rodrigo do lado de fora do bar numa rua deserta no centro da cidade).

-- É dessa vez estamos fechando o bar, estamos bebendo demais! (Rafael do lado de fora do bar numa rua deserta no centro da cidade).

-- É esta tarde, minha esposa vai me matar! Sabe o que ela me disse? Querido! Nessas férias eu queria ir para um lugar onde eu nunca fui! E sabe o que eu respondi? (Rodrigo).

-- O que? (Rafael)

-- Querida, então tente a cozinha! (Rodrigo).

-- É como eu sempre disse! Não acredito em casamento! “Pra” mim mulher não gosta de homem, mulher gosta de dinheiro! Quem gosta de homem é veado! (Rafael).

-- Que droga Rafael! Você é machista! Vai passar o resto da vida sozinho transando com prostitutas de cabaré. (Rodrigo).

-- Você acha que eu sou machista? Então olha isso aqui! (Rafael, mostrando um anúncio nos classificados de um jornal).

-- O que é isso? (Rodrigo).

-- Vou ler: Sou loira, sensual, tenho vinte e sete anos, procurando homem rico e bem-sucedido, e que deva dar uma ampla variedade de presentes caros, em troca da melhor escrava amorosa do mundo. Darei prazeres a você como já mais sonhou, em qualquer lugar e em qualquer posição. Por favor, me ligue! Juntos podemos viver intensamente! Fone 92234 falar com Nara. (Rafael, terminando de ler o anúncio)

-- Você é doente Rafael! (Rodrigo)

-- O que é isso? (Rafael, vendo algo gotejando em cima do anúncio).

-- Meu Deus! (Rodrigo, vendo uma besta horrível, com uma bocarra aberta escorrendo saliva, grudada na parede sobre ele e seu amigo).

-- Ah...! (Rafael e Rodrigo, sendo devorados vivos pela besta outrora um médico! Doutor Curt Connors).   

 (Em seu apartamento perto dali Valeri escuta alguém batendo na janela de seu quarto, como quem bate na porta).


-- Ah! É você! (Valeri abrindo a janela, para Peter Parker poder entrar).

-- Esperava quem? Capitão América? Homem de Ferro? É claro que sou eu! (Peter Parker entrando pela janela).

-- Esses certamente não fazem meu tipo! (Valeri).

-- É! Eu deveria lançar meu próprio gibi! O Capitão América faz um sucesso nos EUA.  (Peter Parker)

-- “Tá” com fome? Quer comer alguma coisa? (Valeri).

-- Não já comi! Muito obrigado! (Peter Parker).

-- Cerveja? (Valeri).

-- Eu não bebo! Na verdade, parei! (Peter Parker).

-- Noto que tem um saquinho com algo dentro, quer que eu guarde “pra” você? (Valeri).

-- Pode ser! Aqui está! (Peter Parker entregando o embrulho para Valeri).

-- Nossa! “Pesadinho” em? O que é? (Valeri segurando o embrulho no saco plástico).

-- Um presente Pro Marcos! Afinal a gente tem que agradar o chefe! (Peter Parker).

-- E qual seria esse agrado? (Valeri).

-- Um conjunto de ferramentas! Ele tá precisando montar uma estante no quarto dele! (Peter Parker vendo Valeri guardar o embrulho).

-- E aí como foi seu dia? (Valeri).

-- Un..! (Peter Parker mudo, tentando falar).

-- Ai meu Deus! (Valeri vendo a língua de Peter Parker caída no chão).

--Um...! Ai...!”outar” ... “logo”! (Peter Parker Tentando falar).

-- O quê? (Valeri apavorada).

-- A... “íngua”... (Peter Parker).

-- Não entendo Peter! Você é médico o que devo fazer? (Valeri).

-- Pronto! Já nasceu outra! (Peter Parker).

-- “Tá” de brincadeira comigo! Que língua enorme! (Valeri surpresa).

-- Pode deixar que eu limpo o chão! Só me consegue um pano e uma vassoura! (Peter Parker constrangido).

-- Deixe ela aí! Vem cá! Eu tenho uma ideia melhor “pra” essa sua nova língua! (Valeri segurando a mão suavemente de Peter Parker).

-- O que? (Peter Parker surpreso).

(Depois de algumas horas de sexo, conversas e sobre quem é quem...)

-- Então foi assim que você se tornou o Homem Aranha? (Valeri deitada com o lençol enrolado ao lado de Peter Parker).

-- Sim! E você? Algo mais que preciso saber? (Peter Parker).

-- Não! Sou só uma estudante de direita com bolsa vinda do interior que se uniu à Revolução. (Valeri).

-- Mas ainda continua estudando? (Peter Parker).

-- Sempre! Quarto semestre! Terminando a “facu”! Vivo da bolsa e ajudo na Revolução! (Valeri).

-- Com tudo isso você se acha uma mera estudante do interior? (Peter Parker).

-- “Tá”! Mais olha “pra” você! Você é o Homem Aranha! (Valeri sorrindo).

-- Acho que cada um de nós ajuda a Revolução como pode, todos somos importantes. Falando nisso! O que você vai fazer com a língua no tapete? (Peter Parker).

-- Vou guardar! E mostrar “pra” minhas amigas que é de um cara famoso re...! (Valeri, rindo).

-- “Tá” bem re...! Bom Valeri eu tenho que ir já está amanhecendo, não quero que alguém me veja. (Peter Parker se levantando).

-- Ah... A mocinha sempre se dá mal nessa! E você nem precisa colocar o uniforme! Dorme sempre com a mesma roupa! Queria lhe ter visto despido!  (Valeri deitada na cama)

-- Acho que não Valeri! Minha aparência começou a ficar um pouco grotesca depois da cirurgia! Mas prometo a você que volto! Beijos Amor! (Peter Parker, com o embrulho na mão, saindo pela janela do quarto de Valeri).    

  (Logo depois no albergue da Revolução).

-- Bom dia Marcos! Tenho presente “pra” você! (Peter Parker entrando pela janela do albergue, extremamente alta e descendo pelas paredes até Marcos, entregando um embrulho “pra” ele).

-- O que é? (Marcos curioso)

-- Sabe Marcos é....! Esses meses todos você sempre foi meu amigo, me acolheu quando eu mais precisei, sempre do meu lado, eu queria lhe agradecer com esse presente, em nome da nossa amizade e.. (Peter Parker encabulado, segurando suas mãos atrás do corpo se balançando nervosamente).

-- “Tá” Parker, mas o que é? (Marcos).

-- É só uma lembrancinha, é um enfeite “pra” você decorar seu quarto, soube que está montando uma estante nova, achei que pudesse gostar, abre! (Peter Parker acanhado).

-- Nossa, que suspense! Você não tem dinheiro pra presentes? O que pode ser?  (Marcos abrindo o plástico que contém um envelope de papelão com durex relativamente pesado).

-- Abre e vê o que me diz! (Peter Parker nervoso).

-- Nossa! É! O que penso que é? (Marcos).

-- Dizem que vende bastante gibi nos Estados Unidos. (Peter Parker).

-- Caramba! É uma das garras do Wolverine! Esse Cara veio atrás de você? (Marcos pasmo e feliz).

-- Sim, foi uma espécie de tele entrega, não precisei nem sair de casa para jantar! (Peter Parker).

-- Adorei Parker, vou pendurar na sala de reuniões “pra” todos verem, esse cara é uma lenda Americana! Foi muito difícil? (Marcos).

-- Não muito! Mas ‘tava” muito gostoso! (Peter Parker com suas duas mãos atrás do corpo se balançando nervoso).

-- Parker você não existe! Existe Deus! Existe o Diabo! E existe você! Parker! (Marcos).

-- “Brigado”! E feliz dia do amigo! (Peter Parker).

-- “Pra” você também Parker! (Marcos)


Parte 30
Notícias


(Jornal Clarim Diário)

-- Morreu hoje o herói americano Wolverine, na tentativa de capturar o maníaco homicida Peter Parker, também conhecido pelo seu apelido, Homem Aranha, Capitão América e Homem  de Ferro afirmam em nota que é uma questão de tempo até o marginal Peter Parker seja contido  pelas autoridades americanas, e que a população não precisa ficar com medo. Wolverine era conhecido por ser um dos grandes heróis das crianças, e inclusive tinha seu próprio gibi editada pela Marvel.
  Seu corpo será levado aos Estados Unidos, América um, onde será velado.

-- Agora uma notícia assustadoramente estranha! Foi encontrado um corpo dilacerados de um rapaz em seu próprio apartamento, seu nome era Pablo e foi encontrado por sua então namorada Rosana quando ela acordou, Rosana afirma que não viu ou ouviu nada estranho na noite anterior ao incidente, a polícia acha que as marcas das mordidas são parecidas com as de cachorros de rua, fato estranho, pois o incidente foi dentro do apartamento.

-- Vamos falar com Daniela Fonseca que esta ao vivo com o Inspetor de polícia que cuida do caso, boa noite Daniela:

-- Boa noite J.Jonah! Estou aqui com o inspetor de polícia Marcelo que está investigando o caso, Marcelo o que a polícia acha que pode ter havido?
 Você acredita que possam ser cachorros de rua os responsáveis por mais esse homicídio? (Daniela).

-- No momento não temos provas do que pode ter havido, embora as marcas de mordidas sejam as mesmas, como pode ter acontecido dentro do apartamento? A vários metros do solo? Isso é o que estamos tentando entender.  (Inspetor).

-- Obrigado Inspetor! (Daniela).

--De nada! (Inspetor).

-- É com você J.Jonah! (Daniela).

-- Obrigado Daniela! Tchau!

-- Estou aqui com um especialista americano de quadrinhos da Marvel o Stan Lee para podermos entender como funciona o universo dos quadrinhos de super. Heróis, nas Américas e no mundo. Boa noite, Stan Lee. (J.Jonah Jameson).

-- Boa noite J.Jonah! Os quadrinhos de super. Humanos, como um todo, tendem a relatar as experiências que esses heróis têm no dia a dia e de como é fascinante o mundo de um super. Ser! E isso cativa boa parte da população mundial, principalmente crianças. (Stan Lee).

-- Mas aqui em América dois e nas demais américas, menos a América um é claro, esses quadrinhos de super. seres não são muito vendidos, por quê? (J.Jonah Jameson).

-- Estamos diante de um problema cultural J.Jonah, veja bem, as crianças e adolescentes nesses países leem menos e ficam mais tempo na internet. (Stan Lee).

-- E como vai ficar o caso do Wolverine, um dos grandes super. Heróis dos quadrinhos da Marvel, agora quer ele morreu? (J.Jonah Jameson).

-- É... A Marvel vai publicar uma última edição do Wolverine como retratação do ocorrido e uma homenagem solene e esse que foi um grande herói Americano, que vai deixar muitos fãs tristes entre eles jovens e crianças, mais também adultos, principalmente aqueles cujas vidas foram salvas pelo Wolverine! (Stan Lee).

-- É realmente uma pena quando um grande super-herói desses morre, né? (J.Jonah Jameson).

-- Sem dúvida alguma! (Stan Lee).

-- Muito abrigado, Stan, por sua participação aqui com a gente! Uma boa noite!  (J.Jonah Jameson).
          
-- Boa noite John! (Stan Lee).

-- Meu nome é J.Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!

Parte 31
Na toca da besta
                   

(Albergue, no escritório do Marcos).

-- Descobri quem está comendo as pessoas vivas. E é claro, não são os cachorros de rua. (Valeri).

-- Quem? (Marcos).

-- Doutor Curt Connors. (Valeri).

-- Como? (Marcos)

-- Eu roubei um arquivo extraoficial do computador dele. Curt fez experiências com armas biológicas nele mesmo, ele se transforma numa criatura semelhante a um lagarto gigante. É Connors que vem gerando essa onda de homicídios, ele matou a e comeu a própria família, aqui está uma cópia! (Valeri entregando uma cópia do arquivo impresso).

-- Meu Deus! Isso é incrível! O mesmo procedimento que vocês usaram em Parker ele usou nele mesmo! Caramba! (Marcos lendo o relatório de Curt Connors).

-- Outra coisa! (Valeri),

-- O que? (Marcos).

-- Fizeram mais um hibrido de aranha com humanos. Seu nome é Venom e está sendo treinado pelos militares para exterminar o Parker (Valeri).

-- Parker precisa ser avisado! (Marcos)

-- Mais uma coisa! Acho que o Venom não vai ser um problema, visto que o Peter já está num estágio mais avançado da mutação, e, portanto, é muito mais forte e ágil do que o Venon, mas o lagarto sim, poderá ser um problema, visto que o lagarto é um predador natural de insetos e aracnídeos. (Valeri);

-- Mais alguma coisa? (Marcos).

-- Não! (Valeri).

-- E como está sua relação com Parker? Ele desconfia de algo? (Marcos).

-- Vai bem! Ele não desconfia de nada! Só os rebeldes “pra” me convencerem dormir com aquele canibal! O que não faço pelo meu país! (Valeri).

-- Sinto muito por você ter que passar por isso! Sabe que se Peter morrer precisamos que alguém tome o lugar dele! Nada melhor que um herdeiro! Com as mesmas habilidades que ele. (Marcos).

-- Sim, eu sei! Eu e o Doutor Curt fizemos a inserção do DNA exógeno em Parker! Eu pessoalmente consegui o estabilizar, quando ele começou a entrar em choque anafilático. (Valeri).

-- Não deixe ele desconfiar! Você acha que irá engravidar logo? (Marcos).

-- Tivemos nosso primeiro caso há alguns dias, vamos ver como fica. Por enquanto, ele acha que sou só uma estudante de Direito, que luta na Revolução! (Valeri).

-- Precisamos desse herdeiro Valeri! Cuide disso! E mais uma coisa! Ninguém mais sabe que você trabalha no governo, aqui você é só uma estudante de Direito atrelada à Revolução! E também quero que seja meus olhos e ouvidos no departamento de defesa! (Marcos)

-- Como queira Marcos! Eu faço tudo pelo meu país! (Valeri).

(A pedido de Marcos, Parker vai até a residência do doutor Connors , averiguar a relevância dos fatos).

-- Toco a campainha e ninguém atende, vou entrar pela janela aberta do quarto de cima! (Peter Parker indo até a janela e entrando).

-- Doutor Connors! (Peter Parker vendo a mobília do quarto todo bagunçado e a parede suja de sangue).

-- Connors! (Peter Parker entrando casa adentro).

-- Doutor! (Peter Parker vendo ossos e pedaços de corpos por toda casa).

-- Será que não tem ninguém em casa? Hum...! Gostoso! Também é só uma lasquinha ninguém vai saber! (Peter Parker pegando uma sobrinha de carne humana e comendo). 

-- Já tá anoitecendo! (Peter Parker vendo uma sombra gigante de um monstro abrindo a boca silenciosamente atrás dele enquanto ele faz uma “boquinha”).

-- Assim não vale! Você deveria fazer um discurso como todo bom herói americano antes de atacar! (Peter Parker pulando e se prendendo do outro lado da parede escapando das garras do lagarto)

(Não muito longe dali, no Apartamento de Valeri).

-- Run...! (Valeri, escutando música e cantando no banho, música romântica dos anos oitenta, uma década para muitos há muito esquecida).

-- Run...! ( Valeri, terminando o banho e fechando a torneira, escutando e cantando músicas americanas cuja maioria dos seus colegas correligionários a reprovariam, mas para ela é só música romântica).

(Enquanto isso, na casa do doutor Connors):

-- Mas você é muito feio hein? Por um acaso você é o Connors?  É que eu precisava marcar uma consulta com ele! (Peter Parker vendo o lagarto pular em sua direção).

-- Opa! Calma aí amigo! Eu sou o predador aqui! (Peter Parker escapando pulando para outra parede).

-- Ah...! (Peter Parker sendo atacado pelo lagarto que dessa vez consegue agarrá-lo, mordê-lo e arranhá-lo)

(Não muito longe dali, no apartamento de Valeri).

-- Run...! (Valeri, secando-se e colocando um hob, enquanto ela pensa na janta que está fazendo para o namorado, embora ela soubesse que ele não gosta de comidas humanas convencionais, mas mesmo assim ela tem esperança e capricha).


-- Au...! “Tá” quente! (Valeri, indo até a cozinha ver o assado, queimando levemente o dedo, pensando que talvez seu namorado não seja só um trabalho para a Revolução ou uma mera aberração! Mas talvez ela esteja gostando dele).

(Enquanto isso, na casa de Connors):

-- Toma! (Peter Parker juntando os punhos e acertando o lagarto o jogando para longe).

-- Que inferno! Você me machucou feio! (Peter Parker vendo o lagarto pular em sua direção sem ter como escapar).

-- Ah...! (Peter Paker sendo atacado, mordido e arranhado pelo lagarto).

(Não muito longe dali, no apartamento de Valeri):

-- Será que ele vem?  (Valeri, pensando que talvez Peter não fosse só dela, mas de toda Revolução).

-- Quem sabe ele até goste? (Valeri, cortando o assado “pra” ver se está no ponto, pensando que Peter Parker já foi um ser humano um dia, e que tiraram sua humanidade, e que ela foi uma das responsáveis por isso, embora a escolha tenha sido dele).

(Enquanto isso, na casa de Connors):

-- Droga! Dessa vez sou eu quem vai ser o Homem Aranha gostoso, que “dilícia” seu Aranha! É de dar água na boca! (Peter Parker segurando a boca aberta do lagarto cheia de saliva com as mãos o impedindo de mordê-lo).

-- Tive uma ideia! (Peter Parker dá um chute duplo no lagarto, o jogando em cima de uma farpa afiada de mesa quebrada).

-- Ah...! (Lagarto gritando de dor se levantando e tirando a farpa).

-- “Tô” muito ferido pra continuar lutando com ele, tenho que ganhar tempo, ir até a cozinha ver o botijão de gás, pode ser a solução! (Peter Parker pulando e correndo da parte de cima da casa, indo até a cozinha)

-- Tenho que ser rápido antes que ele chegue! Pronto! Agora é só esperar! Vou tentar sair vivo dessa por você, Valeri! (Peter Parker abrindo o botijão de gás e pegando uma caixa de fósforo e ficando próximo a uma janela da cozinha fechada).

-- Adeus bom Doutor Curt Connors!  (Peter Parker, vendo o lagarto chegar, acendendo um fósforo, pulando a janela, quebrando a vidraça, e escutando uma grande explosão e o berro da criatura outrora chamado de doutor Curt Connors).

-- Acabou! Venci! (Peter Parker deitado de bruços no chão da calçada, todo arranhado, mordido, ensanguentado e com o uniforme todo rasgado, vendo a casa pegar fogo).

(Depois de algum tempo, não muito longe dali, no apartamento de Valeri):

-- O que foi isso? (Valeri, escutando um barulho vindo da sala).

-- Será que é o Parker? (Valeri, feliz indo até a sala pensando que pelo menos ela tem alguém, e que não vai ficar só essa noite).

-- Parker! (Valeri, vendo Peter Parker machucado, com o uniforme todo rasgado, sentado, encostado na parede da sala).

-- Querida! Cheguei! (Peter Parker). 


Parte 32
Notícias

(Jornal Clarim Diário)


-- Foi encontrado morto Técnico Forense, que investigava mortes provocadas por cachorros de rua, doutor Curt Conoors, em sua casa, devido a uma explosão de gás, os técnicos concluíram que foi um acidente. Só lembrando não faz muito tempo doutor Connors havia perdido sua família, vítima dos cachorros de rua. Vamos agora com Daniele Queiros que está ao vivo no local do acidente, boa noite Daniele:

--Boa noite J.Jonah! Estou aqui na frente da casa do doutor Curt Connors e este é o bombeiro responsável pelo caso, vou falar aqui com Hilton Torres, Hilton o que pode ter acontecido?

-- O que aconteceu foi uma explosão de gás acidental, provavelmente, a vítima deixou o botijão aberto, e sem querer acendeu um fósforo, acarretando a explosão e resultando em seu óbito.

-- Não tem alguma hipótese de ter sido provocado tal acidente?

-- Não! Nenhuma! Foi um infeliz acidente!     

-- Obrigado Hilton!

-- De nada!

-- É com você J.Jonah!

-- Obrigada Daniele!

-- ONU Europeia acusa Estados Unidos de estar violando os direitos humanos nas América, e governo americano repudia e pede provas! E diz que a ONU acusa sem apresentar provas para ganhar mais subsídios no mercado internacional e colocar mais medidas protecionistas a produtos de exportação americanos, e que o mesmo aconteceu com a acusação da ONU em relação à acusação de que o Governo americano estaria usando seres humanos como testes de armas biológicas, sem até agora ter mostrado provas. 

--  Meu nome é Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!

Parte 33
A caça ao caçador


(No albergue)  

-- Ele” tá” acordando! (Marcos).

-- Olá! (Valeri).

-- Alguém anota a placa do caminhão que me atropelou! (Peter Parker de cama todo machucado).

-- Já “tá” assim faz uns dois dias amigo, tivemos que te remendar todo, pobre Parker! (Valeri).

-- Pena de mim? Vocês tinham que ver o outro cara! (Peter Parker).

-- Vimos! E está em todos os jornais! Doutor Connors morto em explosão de gás na própria casa! Eles alegam que deve ter sido acidente! (Marcos).

-- O nome do acidente deles é Homem Aranha! (Peter Parker).

-- Enfim Connors era o Lagarto! (Marcos)

-- Ah! Me lembre de nunca mais deixar você escolher meus médicos! (Peter Parker).

-- Não” to” acreditando que estou ouvindo isso de você! (Marcos).

-- Alguém tem que dizer Marcos! (Peter Parker).

-- Olha só amor, o que “to” trazendo pra você! (Valeri com uma bandeja na mão).

-- O que, amor? (Peter Parker).   

-- Thinran...! O assado da Maria ra...! (Valeri rindo).

-- Mas não precisava amor, daqui a pouco vou dar uma voltinha. (Peter Parker).

-- Mas como, se você “tá” mal? (Valeri).

-- Estou bem e como Popeye vou ficar melhor ainda com o espinafre certo! (Peter Parker se levantando).

-- Você vai sair? “Pra” onde? Acho que como sua namorada devo saber onde meu gato vai essa hora da noite (Valeri).  

-- Não é o que você está pensando amor! É pior ainda! Mas enfim! Não é o que você está pensado (Peter Parker).

-- Isso lá é resposta Parker? (Valeri).

-- Ele só vai chutar as bundas de alguns bandidos, manter a cidade limpa! (Marcos).
-- Bingo! (Peter Parker).

-- Acredite! Ficarei mais doente se ficar e comer esse assado! É no que o Connors acreditava! Ordens médicas! Ele sabia do que um bom mutante precisa, adeus! (Peter Parker saindo).

-- É ele adora carne humana! Não tem jeito de mudá-lo! (Valeri).

-- Ele vai morrer logo, Valeri! Não tem o que possamos fazer por ele! (Marcos) .

-- Acho que “to” me apaixonando por ele! (Valeri).

-- Sinto muito! (Marcos).

-- Marcos! “To” grávida! (Valeri).

-- Isso é ótimo! Nossas chances de vitória estão aumentando! Se Parker morrer temos mais um que lute no lugar dele! (Marcos).

(Algum tempo depois, no centro da cidade a trinta metros de altura vagueia entre teias o Homem Aranha).

-- Que fome! Quero arrumar algo logo “pra” comer! Humm...! (Peter Parker vagueando com sua teia quando algo o acerta no ar).

-- O que foi isso? (Peter Parker se segurando em uma janela de um prédio).

-- Sou Venom! Vim aqui caçá-lo (Venom).

-- Me falaram de você! Achei que fosse mais alto? (Peter Parker).

-- É eu também ouvi falar de você! Achei que fosse menos linguarudo! Mas vou dar um jeito nessa sua língua grande mosquinha! (Venom indo em direção a Peter, com sua teia).

-- Conversar pode? (Peter Parker brigando com Venom no ar, entre socos e chutes).

-- Não pode, não! Mosquinha! (Venom brigando com Peter no ar, entre socos e chutes).

-- Esse seu mau humor? Além de mim? Mais alguém quer lhe fazer de bobo essa noite? (Peter Parker brigando com Venom no ar, entre socos e chutes).

-- Cala boca Magda! Você fala que nem uma puta! (Venom brigando com Peter no ar, entre socos e chutes).

-- Sabe que “pra “ “mim” você e o cachorro latindo é a mesma coisa! (Peter Parker brigando com Venom no ar, entre socos e chutes).

-- Então eu pareço um cachorro “pra” você? (Venom brigando com Peter no ar, entre socos e chutes).

-- Pelo menos late como um! Você parece mais o tipo que quando apanha numa briga, chama o namorado! (Peter Parker brigando com Venom no ar, entre socos e chutes).

-- Eu nasci “pra” matar você Mosquinha! (Venom brigando com Peter no ar, entre socos e chutes) .

-- Chega lá primeiro! Depois você diz! O por que que nasceu, onde viveu, o que comeu no jantar, cor favorita e .... (Peter Parker brigando com Venom no ar, entre socos e chutes).

-- Eu te odeio mosquinha! (Venom brigando com Peter no ar, entre socos e chutes).

-- Então, você faz o tipo sentimental! Infelizmente não sou médico, e não quero saber como você se sente! (Peter Parker brigando com Venom no ar, entre socos e chutes).

-- Eu vou quebrar essa sua cara mosquinha! (Venom brigando com Peter no ar, entre socos e chutes.

-- Nossa, que violência? Sabia que isso faz mal para a saúde, pode te dar um ataque cardíaco, você tem preção alta? (Peter Parker brigando com Venom no ar, entre socos e chutes).

-- Não me irrita seu filho da mãe! (Venon brigando com Peter no ar, entre socos e chutes).

-- Sabe o que vou fazer? Depois que eu acabar com você, vou “pra” casa, tomar um banho e ver a novela).

-- Hoje você vai ser meu jantar! Lá vai mosquinha! (Venom pulando em direção a Peter Parker).

-- Peter Parker dando um chute duplo em Venom, fazendo-o cair em cima da haste pontiaguda da bandeira americana gigante no centro da cidade).

-- Nossa! Isso vai dar o que falar nos jornais! Essa bandeira é considerada um patrimônio para os americanos. (Peter Parker, vendo o sangue escorrendo em cima da bandeira, que está abaixo do Corpo de Venom, que está morto, de costas, com pernas e braços abertos, em cima da bandeira.


 Parte 34
Notícia


(Jornal Clarin Diário)

--Foi encontrado morto, em cima da mais famosa bandeira americana de América 2, um herói americano chamado Venom. Ele iria estrelar essa semana, como um novo herói americano, mais foi morto tentando enfrentar o então Maníaco Homem Aranha. Mais informações ao vivo Juliana Prestes:

-- Pois é J.Jonah, estou aqui na praça dos três poderes americana, vendo a polícia e o corpo de bombeiros tentando tirar o corpo do novo herói americano Venom. Vou falar aqui com o comandante da polícia, senhor Esquiner Alambuja O que aconteceu comandante?   

-- Fomos informados que Venom foi designado para caçar o Homem Aranha, e esse aparentemente foi o resultado do confronto.

-- Mas joga-lo em cima da bandeira americana? Não seria um sinal de vandalismo ou afronta a soberania americana?

-- É! Bem provavelmente que seja isso o que aconteceu!

-- Muito obrigada comandante! É com você J.Jonah

-- Obrigado Juliana! Eu tenho aqui uma nota do herói americano Batman, dizendo que Peter Parker, conhecido como Homem Aranha, é uma ameaça para a soberania americana. E que virá a América dois semanas que vem propor um duelo com o Homem Aranha.

-- Bom! Vamos ver o que acontece, né?  Em meio essa triste notícia temos uma boa notícia! Cachorros de ruas responsáveis por matar e comer civis e heróis foram mortos pela vigilância sanitária, vamos agora ao vivo com Paulo Aguiar, é com você Paulo!

-- É J.Jonah! Estou aqui com a equipe responsável por matar o total de sete cachorros de rua! Que eram os responsáveis por essa série de homicídios, vou falar aqui com Jorge Velasco responsável por essa equipe! Jorge foram mesmos esses sete cachorros de rua os responsáveis?

-- É como vocês podem ver aqui, esses sete animais abatidos realmente são os responsáveis por tudo isso! (Câmera mostrando sete cachorros de rua mortos por tiros a bala)


-- Então sem dúvida nenhuma são esses os responsáveis? A população não tem mais com o que se preocupar? 

-- Sem dúvida!

-- Obrigada Jorge! É com você J. Jonah!

-- Obrigado Paulo!  Meu Nome é Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!

  Parte 35
Ao vivo

(Albergue)

-- Chegou o Parker! E aí matou o Venom?  “Tá” dando isso a manhã toda no jornal (Marcos).

-- É! E que ele gostava muito da bandeira americana, então quis fazer algo em homenagem a ele! (Peter Parker).

-- Você é audaz! (Marcos).

-- Cadê a Maria? (Peter Parker).

-- “Tô” aqui! O que você quer? (Maria).

-- Um assado que só você sabe fazer. (Peter Parker).

-- Você não comeu o....? (Maria).

-- Seria canibalismo, não posso, o Venom é da minha espécie. (Peter Parker).

-- Ah! E é por isso você quer meu assado? (Maria).

-- A vida não é cruel? (Peter Parker).

-- Gente, olha só o que “tá” dando na televisão!  

(Ao vivo na televisão):

-- Olá a todos os cidadãos de América dois, meu nome é Bruce Wayne, também conhecido como Batman, sou um herói americano e estou aqui para chamar Peter Parker, o Homem Aranha, para um duelo. No mesmo lugar onde Venom foi encontrado morto! Será às dezoito horas, quarta-feira, qualquer um poderá assistir, vou dar um fim no mal que assola este país! Não vou mais permitir que heróis americanos inocentes morram! Homem Aranha! Aguardo você! Se for ao duelo, seu fim será neste dia! (Batman)

-- Parker, o Batman “tá” te desafiando! (Marcos).

-- Que nada! Ele só “tá” me convidando pra jantar! (Peter Parker).

-- Parker, só faltam mais três heróis! Depois acabou! Mas esses três heróis são os mais fortes, você conseguiu vencer o Venom, mesmo estando machucado, acha que consegue lutar com o Batman? (Marcos).

-- No final, vai sair um bom lanchinho de homem morcego, vai por mim! (Peter Parker).

-- Você realmente é audaz! (Marcos) 


Parte 36
O Duelo

    
(Na Praça do Centro, em frente à bandeira Americana gigante, onde está Batman e uma multidão olhando):

-- Aí está você! Achei que não viria. (Batman)

-- Não acha que foi um tanto melodramático, indo “pra” televisão, gastando o dinheiro do contribuinte, só pra chamar minha atenção? (Peter Parker em uma parede, com uma certa distância do Batman).

-- Tem razão! Da próxima vez, eu mando uma carta! (Batman).

-- Ia sair mais barato! (Peter Parker).

-- Então, porque você não me dá seu endereço?  Você deve morar com a Revolução, não é? Onde fica? Dessa maneira, não vou precisar gastar o dinheiro do contribuinte! (Batman).
-- Claro! Quando isso terminar eu dou o meu cartão! (Peter Parker).

-- Chegue mais perto! Eu não estou te escutando direito! (Batman).

-- Vem você mais perto! A distância é a mesma e eu escuto muito bem! (Peter Parker).

-- Seu atrevido arrogante, como se atreve matar o Venom e sujar a bandeiro do seu país daquela maneira! (Batman, indo em direção a Peter Parker e parando a poucos metros dele).

--Por que está nervoso? Por um acaso o Venom era sua namorada? Ah eu sabia! E a propósito! A bandeira dos Estados Unidos não a bandeira do meu país! Aqui é o Brasil! Só “pra” você se situar melhor! Da próxima vez use um GPS! (Peter Parker).

-- Seu moleque! Eu vou lhe dar uma surra tão grande que você vai perder os dentes da boca! (Batman, tirando do seu cinto de utilidades uma corda especial com gancho, prendendo Peter Parker)

-- Que inferno é esse?  Vai pegar um chicote também? (Peter Parker sendo jogado no chão e sendo chutado por Batman).

-- O que a vida não lhe ensinou! Eu vou te ensinar! (Batman, chutando Peter).

-- Cara! Você bate que nem uma mocinha! “Tô” começando a achar que você não era menino da relação, mas sim o Venom!  (Peter Parker sendo surrado).

-- Você “tá” apanhando que nem uma vagabunda! Se sua mãe batesse em você do jeito que eu bato, hoje você seria o orgulho dela! Pois tudo que você se tornou foi a sola do meu sapato! Lambe! (Batman, chutando Peter).

-- Esses chifres na sua cabeça? Foi o Venom? (Peter Parker, amarrado e levando uma coça!)

-- Não é chifre! É orelha! (Batman espancando Peter).

-- Deixe-me ver uma coisa! (Peter Parker, vomitando em cima da corda especial arrebentando a mesma, rolando “pro” lado e se levantando).

-- Ah! Vamos ter diversão finalmente, achei que eu ia passar o duelo todo te batendo! (Batman)

-- Agora, vou te ensinar como realmente um homem bate, e uma mulher malcriada apanha! (Peter Parker socando Batman).

-- Hum...! (Batman apanhando muito de Peter).

-- Viu a diferença! (Peter Parker espancando Batman, o deixando atordoado no chão!)

-- Antes que eu me esqueça! Aqui está! Não é meu cartão! Mas se alguém perguntar eu trabalho lá! Assim você não precisa gastar o dinheiro do contribuinte! (Peter Parker, todo arrebentando, com o uniforme rasgado, sujo de sangue, jogando um cartão, de uma loja qualquer, como se fosse o cartão dele em cima do corpo do Batman, que está desmaiado, arrebentado e atirado no chão).

-- Não sei se você pode me escutar, mas... vou deixar você com algumas pessoas, que acreditam que aqui não é a América! Aqui é país delas! (Peter Parker, saindo andando devagar, todo arrebentado, dando as costas” pra” multidão que está cercando o corpo do Batman e o linchando).

-- Aqui jazz Batman! Linchado em praça pública em frente à bandeira americana! (Peter Parker, andando, e esse afastando do local).  
  



     Parte 37
  Notícia


(Jornal Clarim Diário)

-- Duelo entre Batman e Homem Aranha termina em tragédia! Um dos heróis americanos mais famosos se torna vítima do maníaco Peter Parker, também conhecido como Homem Aranha! Vamos agora ao vivo com Paulo Aguiar, que está agora na praça da bandeira. É com você Paulo!

-- Boa noite J.Jonah! Estou aqui com o oficial de Polícia, Ricardo Morete, que vai nos dizer o que houve.

-- O que tudo indica é que o Homem Aranha matou Batman com um facão num suposto duelo!

-- Batman estava armado nesse duelo?

-- Não! Tudo indica que o Homem Aranha pegou Batman desprevenido, desarmado! E o despedaçou! Com um facão!

-- Obrigado Ricardo! E com você J.Jonah!

-- Obrigado Paulo! Agora vamos ao vivo com Juliana Prestes que está pegando a declaração do herói americano Capitão América! É com você Juliana!

-- Pois é J.Jonah! O clima aqui “tá” muito tenso entre os heróis americanos. Estou aqui na frente da sede dos Heróis americanos com Capitão América! Capitão, tem algo a dizer!

-- Estou revoltado com a maneira covarde com que um ícone dos super. Heróis foi morto! Estou revoltado e muito preocupado!

-- Preocupação com o que?

-- Que o Homem Aranha mate mais heróis e também civis!

-- Você acha que o Homem Aranha pode matar civis?

-- Tenho certeza!

-- O que vai ser feito a respeito?

-- Estamos pensando!

-- Obrigada Capitão! É com você J.Jonah!   

-- Obrigada Juliana! Vocês viram aí a atitude doente e covarde desse Peter Parker! Batman será velado em América um, deixando mulher, filhos e amigos! Batman era conhecido por ajudar na campanha contra o câncer de mama! 
-- Chegou agora a pouco uma nota da DC Comics, editora responsável pelas edições das revista em quadrinhos do Batman, dizendo que lamenta muito o ocorrido, e que vai publicar uma última edição do Batman,  retratando a morte do herói de forma mais honrosa, a revista deve chegar  no final do mês que vem em América dois!

-- Meu Nome é J.Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!

Parte 38
Estratégia


 (No albergue)

-- Se sente melhor? (Maria botando gelo no rosto de Peter).

-- Acho que vou ter que dar pontos Hum..! (Peter Parker).

-- A enfermeira já “tá” vindo aí, Parker. (Maria).

-- Oi senhor Parker! De médico a paciente! (Enfermeira Rebeca).

-- Pela segunda vez! Onde está Marcos, ui...! (Peter Parker sendo costurado).

-- No auditório, te esperando “pra” uma reunião. (Maria).

-- Sabe, senhor Parker, é um pouco difícil com a máscara já que não pode tirá-la (enfermeira Rebeca).

-- Ai...! Bom! Mais feio do que já “tá” não vai ficar, imagine se eu não tivesse uma máscara? (Peter Parker).

(Mais tarde, no auditório do albergue, com vários revolucionários):

-- Vamos aplaudir nosso verdadeiro herói, Peter Parker, o Homem Aranha! (Marcos, vendo Peter entrar no recinto, sendo aplaudido por todos da Revolução, ali presentes).

-- Quando o Brasil for um país livre, votem em mim hein! (Peter Parker, vendo todo mundo rir da brincadeira).

-- Vamos começar! A ideia é o seguinte! Haverá duas turbas protestando! Uma em América dois, perto da Casa Branca dois! A outra em América quatro, perto da Casa Branca quatro!
  Dessa Maneira dividiremos os dois últimos heróis que faltaram, um em cada país. Dessa maneira, aquele que vir “pra” Casa Branca dois, em América dois, sendo ele Capitão América ou Homem de Ferro enfrentará o Homem Aranha!

E em América quatro, na Casa Branca quatro, a turba resistirá o máximo que puder! Até o Peter eliminar ou ser eliminado por um deles! Dessa forma, se der certo, irá sobrar somente um deles! De maneira que, posteriormente, podemos fazer uma ofensiva maior por todas as Américas latinas, já que somente um herói não poderá com nós todos!
            E “pra” terminar! Temos informações do exterior que a ONU irá intervir se os Estados Unidos entrar com exército americano! Só enfrentaremos a Polícia local!
 Alguma Pergunta?

-- Como pode ter tanta certeza de que a ONU irá intervir? (Mike, um rebelde).

-- A ONU fez uma declaração em outros países, em cadeia mundial, só nas colônias americanas não chegou, em virtude da distorção da mídia! Mais alguma pergunta? (Marcos).

-- O que vamos comer hoje? (Peter Parker).

-- Um bom assado da Maria! Re...! (Marcos rindo, vendo todo mundo rir).

-- Mais alguma pergunta? Então é só! Vamos comer! (Marcos).         


Parte 39
“Um tapinha não dói”!


(No centro da cidade de Washington dois, distrito federal de América 2, manifestantes são reprimidos com gás lacrimogênio pela polícia militar, próximo à Casa Branca dois).

-- Brasil! Brasil! Brasil! Brasil! Brasil!!!!! (Manifestantes, na sua maioria estudantes, vindos de vários lugares do país, bradando pelo que antes se chamava Brasil, hoje América dois).

(De repente, a situação muda, e os manifestantes começam a virar o jogo, e a polícia começa a se refugiar e a se retirar).

-- Brasil! Brasil! Brasil! Brasil! Brasil!!!!! (Manifestantes atacando pedras e entulhos a polícia militar).

(Então, um herói americano aparece, Capitão América, com seu uniforme azul e branco, botas a jato, e com seu escudo gigante teleguiado, de titânio que funciona como um bumerangue, podendo cortar quase qualquer coisa).

-- Vilões! Seus dias de meliantes estão terminados! Como defensor da justiça! Dos oprimidos! E de uma América mais justa!  Salvarei a cidade de Nova Washington do mal de vocês! (Capitão América, flutuando com suas botas a jato com um micro microfone no uniforme, jogando seu escudo teleguiado, matando dezenas de manifestantes).

--Ah...! Seu genocida! (Manifestantes correndo desesperados).     

-- Corram Vilões! Deixarei essa cidade livre do mal! Viva a América para os americanos! (Capitão América falando no mini microfone do uniforme, flutuando com suas botas a jato, matando e ferindo dezenas de manifestantes com seu escudo teleguiado).

--Ah...! (Manifestantes correndo desesperados).

-- Brasileiros! Seus índios! Aqui jamais será terceiro mundo novamente! Viva a América 2! A América “pros” bons americanos! Viva! (Capitão América falando no mini microfone do uniforme, flutuando com suas botas a jato, matando e ferindo dezenas de manifestantes com seu escudo teleguiado).

 -- Ah...! (Manifestantes sendo dispersos deixando muitos mortos e feridos, na sua maioria estudantes).

-- Oi! Por que não tenta isso comigo? (Peter Parker, grudado numa parede próximo ao Capitão América).

-- Homem Aranha...! A que devo a honra? (Capitão América).

-- Ao seu pescoço ou ao meu crédito!  (Peter Parker).

-- Então que seja o seu! (Capitão América, jogando seu escudo teleguiado em Peter Parker, pegando de raspão, o machucando muito).

-- Hum...! (Peter Parker caindo no chão machucado).

-- É muita audácia você ter vindo aqui! O que foi! Decidiu que hoje é o seu dia de morrer? Por isso veio? (Capitão América novamente jogando seu escudo acertando Peter Parker de raspão e o machucando muito).

-- “Hum...! Ele é mais rápido que eu! ” (Peter Parker, pensando, sangrando muito, tentando fugir).

-- Corre...! Quando eu terminar com você, vou pendurar sua cabeça na parede do meu escritório (Capitão América, novamente jogando seu escudo acertando Peter Parker de raspão e o machucando muito).

-- “Hum... Acho que hoje viro um Homem Aranha gostoso! ” (Peter Parker pensando, sangrando muito, tentando fugir).

-- Acho que minha namoradinha “tá” tentando fugir!  (Capitão América, novamente jogando seu escudo acertando Peter Parker de raspão, o machucando muito e vendo Peter escapar).

--“ Hum...! Aqui ele não vai me achar! “ (Peter Parker escondido atrás de um prédio escutando Capitão América falar)

-- Procura! Procura! Procura! Eu não sei onde está! Gosta dessa brincadeira! Então nós vamos brincar! (Capitão América cantando e rindo).

-- “Hum...! Eu tenho que bolar algum plano! Ele “tá” se aproximando! ” (Peter Parker, pensando, sangrando muito, escondido ouvindo o Capitão América falar).

-- Eu botei o grande Homem Aranha “pra” correr? Nem parece o cara que matou o Batman! (Capitão América procurando Peter Parker).

-- Hum...! “Acho que tive uma ideia! ” (Peter Parker, pensando, sangrando muito, escondido ouvindo o Capitão América falar).

-- Vou lhe confessar uma coisa! Se tem algo que tenho repulsa é de canibais! É Parker! Eu sei! E o governo também sabe! Você comeu meus amigos, e agora...! Sou eu e quem vai comer você! (Capitão América procurando Peter Parker).

-- Você vai tentar! (Peter Parker, aparecendo na frente do Capitão América).

-- Há! Criou coragem! Nasci um herói! (Capitão América, jogando seu escudo teleguiado em Peter que pula por cima do escudo).

-- La vamos nós! Gerônimo...! (Peter Parker correndo em direção ao Capitão América, na frente do escudo teleguiado que está retornando atrás de Peter).

-- Você perdeu o Juízo? Ah...! (Capitão América, apavorado, vendo Peter saltando sobre ele, caindo no chão, enquanto o escudo vem em sua direção).

 -- Não! É você quem perdeu o rebolado! (Peter Parker vendo Capitão América sendo dividido ao meio pelo seu próprio escudo teleguiado).

-- Tenho que chegar na base humm...! Antes de perder a consciência Humm...! (Peter Parker, sangrando muito, com dor, vendo Capitão América morto dividido ao meio caído no chão).

-- Humm...! (Peter Parker desmaiando na rua deserta)  


Parte 40
A segunda estratégia


(Em um quarto do Albergue):

-- Acordou! Dessa vez foi mais rápido! (Valeri, segurando a mão de Peter, vendo ele em uma cama, recebendo soro).

-- Onde estou! (Peter Parker).

-- No albergue! Você perdeu a consciência! Nós o achamos desmaiado! E o trouxemos para cá! Do que se lembra? (Valeri).

-- Só me lembro de ver o escudo dividindo o Capitão América no meio! Depois acho que apaguei! (Peter Parker).

-- O interessante, é que você só dorme quando está muito ferido! Você se lembra de quando parou de dormir?  (Valeri).

-- Não muito tempo depois que eu vim “pra” cá! Quantos dias estou dormindo? (Peter Parker)

-- Dessa vez menos! Um dia! Você perdeu muito sangue, como a última vez, sua biologia é um pouco diferente da nossa, não sabemos o que fazer direito! A única coisa que fizemos foi estancar a hemorragia! No caso, a enfermeira Rebeca!  (Valeri).

-- Houve muitos feridos? (Peter Parker).

-- Houve muitos mortos e feridos! Fizemos o que pudemos por eles! (Valeri).

-- É o uma pena que eu não pude ajudar! (Peter Parker).

-- Como se sente? (Valeri).

-- Bom! Vou levantar! Estou bem! Só um pouco com sono! (Peter Parker, tirando o soro do braço, se levantando, bocejando e se espreguiçando).

-- Mais uma coisa! Segundo Marcos, o falecido doutor Curt Connors achava que a pressão emocional e física pode acelerar a mutação! Tente ir mais devagar Peter! (Valeri).

-- A gente faz o que pode! Dentro das possibilidades! (Peter Parker, beijando Valeri).

-- Você me deixou preocupada! Acho que eu me apaixonei por você! (Valeri).

-- Eu sei como é! Eu também me amo! Re...! (Peter Parker).

-- Bobo...! (Valeri, batendo levemente me Peter vendo ele rir dela).

-- Calma amor! É brincadeira! Isso é recíproco! (Peter Parker, beijando novamente Valeri).

-- Marcos! Ele quer falar com você! (Valeri, chamando Marcos, depois do beijo).

-- Imagino! (Peter Parker, vendo Marcos entrar no quarto).

-- Peter! Você está bem! (Marcos, abraçando Peter).

-- Só um pouco com sono e com fome! Não deu tempo de comer aquela bunda americana do Capitão América! (Peter Parker, abraçando Marcos).

-- Chutou a bunda daquele vagabundo! Adorei isso! Tô muito orgulhoso! Se fala até de uma guerra civil, veja o noticiário! (Marcos ligando a televisão no noticiário).

(Noticiário)

-- ... o fato é! Estamos vendo todos os heróis serem exterminados por esse meliante! Peter Parker! Só falta o Homem de Ferro ser abatido! Para uma guerra civil acontecer! (Adolfo Franclin, comentarista)

-- O exército americano irá intervir? (J.Jonah Jameson)

-- Se o Homem de Ferro for abatido, provavelmente, mesmo indo contra a intimação da ONU Europeia, que ameaça com retaliação! (Adolfo Franclin, comentarista).
  
-- Meu Nome é J.Jonah Jameson e essas são as últimas notícias do seu canal de jornal Clarim Diário! Voltaremos a seguir para mais informações!

-- Deliga isso, não “tô” a fim de ver agora! (Peter Parker).

-- Como queira, amigão! Parker! Temos reunião mais tarde! As oito! Esteja lá! (Marcos, desligando a televisão).

-- Ok! (Peter Parker).

-- Valeri! Quero ver você no meu escritório em meia hora! Temos que discutir os detalhes do processo legal no Albergue! A sua consultoria, mesmo que não seja formada, está dando certo! Demais Parker!  (Marcos, saindo do quarto).

-- “Tá”! (Valeri).

-- Você, dando assessoria legal “pro” Marcos? Quem te viu quem te vê, hein? (Peter Parker).

-- É! Como o nosso albergue “tá” abandonado legalmente, Marcos tá tentando adquirir o imóvel, é claro que o juiz não sabe disso, o albergue é para nossa causa. (Valeri).

-- Poxa! Legal, gatinha! Você também entende de direito criminal? (Peter Parker)

-- Entendo! Por que? (Valeri).

-- Caso haja um processo criminal pelo homicídio do Capitão América... (Peter Parker, sendo interrompido por um beijo de Valeri).

(Meia hora depois no escritório de Marcos):


-- Valeri! Saiu o resultado do ultrassom! (Marcos dando um envelope fechado a Valeri).

-- Deixe-me ver! (Valeri, abrindo o envelope, lendo o diagnóstico do médico responsável, como sendo estrutura desconhecida).

-- Isso aqui é....? (Valeri, chorando, tentando interpretar o resultado, olhando a imagem do ultrassom).

-- Os médicos não sabem do que se trata, como você foi um dos médicos responsáveis pelo caso Parker, junto com o doutor Curt Connors, talvez pudesse dar o próprio diagnóstico! (Marcos).

-- Isso aqui! É...! Uma...! Estrutura mista! Entre uma aranha e um humano! É uma placenta normal humana, envolvendo um cordão umbilical, que se ramifica em três ovos de aranha terminais! Veja aqui na imagem do ultrassom! É uma quimera entre uma aranha e um ser humano! Os embriões estão dentro dos ovos, pela imagem do ultrassom e não dá “pra” saber a aparência deles! Podem ser qualquer coisa! (Valeri, chorando muito).

-- Sinto muito Valeri! (Marcos, abraçando a moça).

-- É castigo de Deus! Fazermos isso com um homem que tentava salvar a vida do filho! Olha o que ele se tornou! Olha como acabou o Curt! E agora isso! E além de tudo isso, Deus fez eu me apaixonar pelo homem que desgracei! Eu mereço isso, por tudo que eu fiz com o Parker! (Valeri, abraçando Marcos e chorando muito).

-- Olha “pra” mim! Você fez o que lhe mandaram fazer! Era seu trabalho! O que o Parker se tornou é um herói nacional! Ele “tá” libertando o Brasil! Da fome e miséria americana! Vamos pagar um preço por isso? Vamos! Ele vai ter que morrer? Vai! Mas para salvar todos nós! Se eu acredito em Deus? Se ele existe, espero que goste de mim! E goste do que eu estou fazendo! Mas pelo que vejo Deus deu uma segunda chance “pra“um drogado se redimir, pelo que ele fez! Parker se tornou o que se tornou, para libertar a nação! Esse é a verdadeira vontade de Deus! Valeri! O Peter não pode saber de nada! (Marcos, abraçando Valeri).

-- Certo! Estou fazendo isso pelo meu país! (Valeri).

-- Valeri! Precisamos dos bebês! (Marcos).

-- Que assim seja! (Valeri).        

(Mais tarde, no auditório do albergue, em uma reunião com uma multidão de revolucionários):

-- A estratégia é o seguinte! Vamos atacar a casa Branca Dois com os manifestantes! Até o Homem de Ferro aparecer! Daí Parker entra em ação! Dependendo do resultado a gente improvisa! Se positivo nossos aliados estrangeiros, das demais américas três, quatro, cinco...! Começarão a atacar as demais casas brancas três, quatro, cinco...! Dos seus respectivos países! Caso o resultado for negativo, e Parker for abatido, o que eu acho difícil, faremos a mesma coisa! Talvez o Homem de Ferro não possa conter a Revolução dos demais países ao mesmo tempo! Alguma pergunta? (Marcos)

-- Nos jornais, dizem que os Estados Unidos enviarão tropas pra conter nossa Revolução, se isso é verdade como faremos? (Carlos, um revolucionário).

-- Minhas fontes deram a garantia de que não haverá retaliação dos Estados Unidos! Em virtude da ONU Europeia, com o risco de uma guerra mundial! Caso haja, o plano é recuar! E ver o que acontece! Mais alguma pergunta? Então, a reunião está encerrada! Hoje é segunda! Isso acontecerá no próximo sábado! Até lá aproveitem para ficarem com suas famílias! Ou com quem vocês amem! (Marcos).

-- Posso ir ao banheiro? (Peter Parker, levantando a mão).

-- Claro Parker! E mais uma vez! Vamos aplaudir nosso herói Peter Parker! (Marcos, vendo Parker sendo aplaudido por todos da sala).

(Algum tempo depois, no Apartamento de Valeri):

-- Enfim lençóis! (Peter Parker, a sós com Valeri, na cama).

-- Até sábado, vamos ter bastante tempo “pra” botar nosso amor em dia! (Valeri, beijando Peter, na cama).

Parte 41
Fome

 (No Apartamento de Valeri, sábado de manhã).

--Bom dia, amor! (Peter Parker, vendo Valeri acordar).

-- Bom dia, amor! (Valeri, acordando).

-- Dormiu bem? (Peter Parker, comendo e vendo televisão)

-- Dormi! Nossa, amor! Você comeu tudo isso? A que horas chegou? (Valeri, vendo muitas embalagens de comida vazia pelo quarto)

-- Não faz muito! Sabe que quando você dorme eu sempre dou minhas voltas noturnas pela cidade, não precisa se preocupar com bagunça! Eu limpo! (Peter Parker, comendo e vendo televisão).

-- Eu sei disso! Essa semana que passamos juntos, foi ótima “pra” mim! Mas confesso que é estranho, ter um namorado que não dorme, e sai de madrugada “pra” caçar bandidos! (Valeri, abraçando Peter Parker por trás).

-- Não sei o que “tá” acontecendo comigo, amor... eu tô com tanta fome de ontem pra hoje! Eu comi tanto e não me sacio! (Peter Parker, beijando Valeri).

-- É, eu notei, não sabia que você gostava de coisas como iogurtes e salgadinhos. (Valeri, segurando uma embalagem de iogurte vazia na mão).

-- Bom, vamos nos preparar! Hoje é dia! Vou arrumar minha bagunça e vamos ao albergue! Vai querer uma carona? (Peter Parker, desligando a televisão)

 -- Não, obrigada! Eu vou de carro! Enjoa menos! (Valeri).

-- Eu lembro que eu também tinha um certo medo de altura, depois da cirurgia perdi! (Peter Parker, arrumando o quarto).

-- Entendo! (Valeri).

(Um tempo depois no albergue, durante o almoço):

-- Aproveitem essa refeição como se fosse a última! Porque para alguns de nós, talvez seja! É hoje o dia que vamos chutar a bunda dos EUA! Muitos de nós poderão ser abatidos! Mas mesmo esses, deixarão um país livre para seus filhos, irmãos e irmãs brasileiros! E um brinde à criminalidade quase zero em Washington dois, que voltará a ser chamada de Brasília! Essa semana! Grassas ao Homem Aranha!
 Viva a Revolução! Viva o Brasil! (Marcos, numa grande mesa, comendo com seus muitos aliados).
 
-- Viva! (Todos da mesa)

-- E aí, amor, o que achou do discurso? (Marcos se sentando a mesa).

-- Bem inflamado! (Maria).

-- Hum...! Sua comida “tá” uma delícia? Caprichou! (Marcos).

-- Obrigada! Até o Parker “tá” comendo! (Maria, olhando para Peter).

-- É! E bastante! Ele deve estar com muita fome! (Marcos, olhando Peter comendo).

-- Marcos! Eu preciso falar com você! Em particular! (Valeri, em pé, do lado de Marcos sentado na mesa).

-- Certo! (Marcos).

-- É sobre o processo jurídico do albergue? (Maria, comendo)

-- Sim! (Valeri).

(No escritório de Marcos):

-- Temos um problema! (Valeri).

-- O que foi? (Marcos).

-- É o Peter! Acho que a metamorfose não tá longe de acontecer! (Valeri).

-- Como sabe? (Marcos).

-- Ele, de ontem “pra” hoje, está comendo de forma extremamente anormal! Isso é um indício de que o corpo dele está se preparando para a metamorfose completa! O metabolismo do Parker “tá” muito acelerado! (Valeri).

-- Quanto tempo temos? (Marcos).

-- No máximo três dias! Mas também pode ser daqui há dez minutos! Outra coisa! O estresse físico e mental pode acelera a metamorfose! (Valeri)

-- Deixe-me pensar no que fazer! (Marcos, puxando os cabelos).

-- O que eu faço, Marcos? Sou a médica dele e não sei o que fazer para ajudá-lo! (Valeri, chorando).

-- Calma! Sabíamos que esse dia iria chegar! Você tem que ser forte! Cada um de nós tem um papel nessa Revolução! Peter tem o dele! Não tem nada que possamos fazer! Só cumprir nossos papéis na nossa causa! (Marcos, abraçando Valeri, que chora muito).


  Parte 42
A Revolução

(Em frente à Casa Branca Dois, manifestantes de todo o país estão protestando, e entrando em confronto com a polícia militar).

-- Brasil! Brasil! Brasil! Brasil!! (Manifestantes gritando e entrando em confronto com a polícia militar)

-- Onde está Peter! (Valeri, no meio da multidão)

-- Deve estar escondido! Esperando o Homem de Ferro chegar! (Maria, no meio da multidão).

-- Se ver ele, me avisa! Tenho que ficar de olho nele! (Valeri, no meio da multidão).

-- Tá! (Maria, no meio da multidão).

-- Cuidado! (Valeri, correndo do gás lacrimogênio, junto com Maria e alguns manifestantes).

-- Essa foi por pouco! (Maria, em meio à multidão).

-- É mesmo! Brasil...! (Valeri, em meio à multidão).

-- Brasil! Brasil! Brasil! Brasil!! (Manifestantes gritando e entrando em confronto com a polícia militar).

(Em outra parte do protesto, em frente também da Casa Branca Dois).

-- Marcos! Olha! (Júlio, um manifestante em meio à multidão).

-- “Agora é com você, Parker! ” (Marcos, pensando, em meio à multidão, vendo Homem de Ferro chegar).

-- Brasil! Brasil! Brasil! Brasil!! (Manifestantes gritando e entrando em confronto com a polícia militar).

-- Brasileiros! Vou dar um fim nisso! (Homem de Ferro, em frente à multidão, flutuando com botas a jato, usando uma armadura com metralhadoras embutidas em cada braço, e possui um coração dentro de um recipiente transparente no peito).

-- Oi...? Tudo bem...? Como tem passado? Eu “tava” passando por aqui e....! Resolvi fazer uma visita! (Peter Parker, pulando e se grudando numa parede, perto do Homem de Ferro, repentinamente).

-- Homem Aranha, seu ordinário! Como se atreveu fazer aquilo com o América? (Homem Ferro, atirando em Parker),

-- América? Quem é esse? Há... “tá”! Você se refere ao Capitão Gay? Que parece ter saído de um filme pornô? Com aquela roupa colorida ele ia fazer um sucesso tremendo na parada gay (Peter Parker, escapando dos tiros, fugindo com sua teia de prédio em prédio, se distanciando dos manifestantes).

-- Como pode fazer isso com ele? Seu vagabundo! (Homem de Ferro, flutuando com sua bota a jato, atirando e indo atrás de Peter Parker).

-- É que ele ficou “dividido”, sem saber se ficava com você ou com o Bruce Wayne!? (Peter Parker, escapando dos tiros, fugindo com sua teia de prédio em prédio).

-- Vou te ensinar a nunca mais desrespeitar um super.  Herói americano! Seu canibal imundo! Como pode comer heróis da América? (Homem de Ferro, flutuando com sua bota a jato, atirando e indo atrás de Peter Parker).


-- Isso não é verdade! No jornal dizia que quem comia os heróis americanos eram os cachorros de rua! A única coisa que, às vezes eu fazia era guardar um pedaço “pro” meu cachorro! Só isso! (Peter Parker, escapando dos tiros, fugindo com sua teia de prédio em prédio, subindo cada vez mais alto).

-- Seu descarado! (Homem de Ferro, flutuando com sua bota a jato, atirando e indo atrás de Peter Parker).

-- A culpa não é minha de usarem seus amigos como ração “pra” cachorro! (Peter Parker, escapando dos tiros, fugindo com sua teia de prédio em prédio, subindo cada vez mais alto).

-- Fica parado aí! (Homem de Ferro, flutuando com sua bota a jato, atirando e indo atrás de Peter Parker).

-- Vou te comer rindo, então! É, ou, não é? (Peter Parker, girando no ar, indo em direção do Homem de Ferro, dando um soco bem forte nele).

-- Ah...! (Homem de Ferro caindo).

-- Nossa! Caiu só com um soco? “Tô” muito forte! Deve ter sido o iogurte da Valeri! (Peter Parker, descendo atrás do Homem de Ferro).

(Enquanto isso, em meio à multidão):

-- Onde está Valeri? (Marcos, no meio da multidão).

-- Foi atrás de Parker! (Maria, no meio da multidão).

-- É perigoso! Vou atrás dela! (Marcos, no meio da multidão).

-- Espere! Vou com você amor! (Maria, no meio da multidão).

-- Vamos! Temos que a impedir, antes que se machuque! (Marcos, no meio da multidão).

(Enquanto isso, um pouco longe dali):

-- Onde ele está? (Peter Parker, no chão em uma rua deserta, procurando o Homem de Ferro).

-- Surpresa! (Homem de Ferro, atirando em Peter Parker).

-- Ah...! (Peter Parker, caindo no chão sangrando muito).

-- Eu não vou matar você ainda! Seu Canibal nojento! Eu vou fazer você sentir que existem coisas piores que a morte! (Homem de Ferro chutando Peter).

-- Ah...! (Peter Parker, sendo surrado Pelo Homem de ferro, com muita dor, sangrando muito).

-- Achou que eu havia morrido como os outros? Enganei você direitinho! Palhaço! (Homem de Ferro, surrando Peter).

-- Ah...! (Peter Parker, sendo surrado, olhando para o coração batendo no peito do Homem de Ferro através da estrutura transparente).

-- Vou te matar que nem um porco! E o que sobrar de você eu vou dar ao meu cachorro “pra” ele comer! (Homem de Ferro surrando Peter).

-- Vamos ver! (Peter Parker, se levantando num ato de último esforço, socando o coração do Homem de Ferro bem forte).

-- Ah...! (Homem de Ferro, caindo no chão, muito ferido).

-- Toma mais! (Peter Parker, pulando em cima e batendo muito no Homem de Ferro).

-- Ah...! (Homem de Ferro apanhando muito).

-- Você é o último! (Peter Parker, quebrando a estrutura transparente, pegando o coração do Homem de Ferro e o come até acabar)

(Depois de algum tempo):

-- Parker! (Valeri, gritando correndo em direção a Parker, que está ajoelhado, há dois metros, junto perto ao corpo do Homem de Ferro).

-- Oi! (Peter Parker, vendo Valeri chegar, o abraçando de joelhos e beijando sua boca suja de sangue).

-- Como você pode me beijar assim? (Peter Parker).

-- É porque o amo! Você está bem? (Valeri, vendo o corpo do Homem de Ferro caído no chão).

-- Não “tô” não! Além de estar ferido parece que estou queimando! Acho que é a metamorfose chegando! (Peter Parker, com dor).

-- Tem que haver outro jeito! (Valeri, chorando se abraçando em Parker).

-- Nós sabemos que não há! Sinto muito amor! Chegou minha hora! Você vai ter que me matar! Antes que eu fique mais forte! (Peter Parker, com dor)

-- Parker! Estou grávida! (Valeri, chorando).

-- Por que amor? Falei “pra” você se cuidar! (Peter Parker, com dor).

-- Eu sei! Mais... queria um herdeiro seu! (Valeri).

-- É perigoso! Você não sabe o que pode gerar em seu útero, vindo de mim! (Peter Parker com dor, vomitando).

-- Ele é normal! Vai ser como as outras crianças! (Veleri, vendo Peter tremendo muito).

-- Que bom! Fico feliz! Você será uma boa mãe! Tentei ser um bom pai! Mais não deu muito certo! (Peter Parker, se arrastando, afastando-se de Valeri, tremendo e com muita dor).

-- Hoje é o dia que deixo a espécie humana! Para me tornar o Homem Aranha...! (Peter Parker, a um metro de Valeri, entrando em convulsão).

-- Não...! (Valeri, gritando, vendo o uniforme de Parker rasgar e ele se transformar em uma aranha, de dois metros e meio de altura).

-- Ai meu Deus...! (Valeri, chorando e gritando de pavor, vendo uma aranha gigante a um metro de distância)

-- Calma amor! Você não quer me matar! Certo? Tô esperando um herdeiro seu! Vou continuar a sua espécie! Certo! (Valeri, se aproximando da aranha gigante bem devagar).

-- Isso! Calma! Vai ficar tudo bem meu amor! (Valeri, abraçando e beijando a aranha gigante).

-- Valeri...! Sai daí...! (Marcos e Maria, gritando, correndo em direção à Valeri).

-- Não...! Vão embora! Ele não pode me matar! São vocês que estão em perigo! (Valeri, gritando sendo driblada pela aranha gigante, que vai em direção a Marcos e a Maria atacá-los).

-- Sinto muito, Parker! (Marcos, parando de correr, puxando uma arma, atirando três vezes na aranha gigante, com uma quarenta e quatro, matando-a antes que ela o atacasse).

-- Não...! (Valeri em choque, gritando e sendo abraçada por Marcos e Maria).

-- Sinto muito Valeri! Não teve outro jeito! (Marcos chorando, abraçado à Valeri e à Maria).

-- Brasil...! (Som da multidão gritando e de fogos, não muito longe dali)

-- Conseguimos! É democracia! O Exército não vai entrar! (Alguém com alto-falante, não muito longe dali).

-- Democracia...! Vencemos...! (Som da multidão gritando e de fogos, não muito longe de Marcos, Maria e Valeri, que se abraçam e choram numa rua quase deserta, na noite que cai).

(A partir desse dia, a América dois voltou a ser Brasil! E no dia seguinte as outras Américas três, quatro, cinco... voltaram a ser Argentina, Equador, Bolívia, Colômbia... quase simultaneamente, sem a intervenção do exército americano, que seria retaliado pelas tropas da ONU europeia. Assim, houve a libertação da América Latina da opressão americana).  

      
Parte 43
O legado de Peter Parker

 
(Alguns meses depois):

“Bloco cirúrgico do centro militar, uma sala grande branca com paredes bem altas, com janelas no topo, que só podem ser visualizadas de fora para dentro do mesmo recinto.  
  No lado de fora dessas janelas estão médicos e responsáveis pelo projeto de cesariana, assistindo a doutora Valeri, que se encontra no meio do recinto, em cima de uma mesa. ”

 -- Doutora Valeri, vamos fazer a cirurgia de acordo com os procedimentos requeridos pela senhora, já que você é a competência máxima em mutagênese! (Médico).

-- Certo! “Parece até castigo, vou ser operada no mesmo lugar que Parker foi operado, por mim e pelo Connors” (Valeri, pensando).

-- Sentiremos falta da senhora, doutora Valeri, durante a cirurgia! (Médico).

--Re...! Ninguém está imune de ser paciente, doutor! (Valeri, rindo).

-- Vamos começar! (Médico, com seis pessoas em sua equipe).


(Depois de algum tempo):

-- Vamos tirar bem devagar...! (Médico, tirando e cortando o cordão umbilical que se ramifica em três ovos de aranha na extremidade, colocando a estrutura, em uma mesa móvel ao lado)

-- Eu e mais três da equipe vamos levar a estrutura para outra sala, o resto de vocês suturem a doutora Valeri, como combinado! (Médico, saindo da sala com a estrutura e indo para outro cômodo)

-- Vamos ver o que está dentro desses ovos! (Médico, na outra sala).

-- Vou abrir o primeiro ovo com o bisturi! (Médico, cortando o ovo de aranha, encontrando uma aranha do tamanho de um bebe morto).

-- Esse será levado para análise, no laboratório da base (Médico, entregando a espécime a um enfermeiro).

-- Vou abrir o segundo ovo! (Médico, cortando o segundo ovo, encontrando um bêbedo do sexo masculino muito fraco e doente).

-- Leve a criança para a incubadora! (Médico, dando a criança para outro enfermeiro).

--Vou abrir o terceiro! (Médico cortando o terceiro ovo, vendo um bebe do sexo feminino saudável).

-- A mãe já foi suturada? (Médico).

-- Me informei! Já sim! (Enfermeiro).

-- Entregue a ela! (Médico, entregando a criança ao enfermeiro).

(Algum tempo depois em um quarto de hospital da base):

-- Oi Valeri! (Marcos).

-- Oi Marcos! (Valeri, com um bebê nas mãos).

-- Fiquei sabendo que um não sobreviveu! (Marcos)

-- É! E o outro está em recuperação na incubadora, mas segundo o médico, vai ficar bem! (Valeri, segurando o bebê).

-- O que você acha que aconteceu com o bebê que morreu? (Marcos).

-- Nas aranhas, as fêmeas são mais fortes que os machos! Na vida intrauterina, a fêmea drenou mais alimento que os machos, matando um e deixando o outro muito fraco, a menina passa bem! Está aqui comigo bem gordinha! (Valeri, com a bebê no colo).

-- Entendo, como vai chamá-los? (Marcos)

-- Essa menina aqui! Vou chamá-la de Brenda Parker e o menino sobrevivente de Carnage Parker! (Valeri, com a bebê no colo).

-- Como médica você acha que essas crianças podem sofrer mutação? (Marcos).

-- É possível! Ao longo do desenvolvimento delas! (Valeri, com a bebê no colo, apreensiva...)


          FIM





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Um comentário:

  1. A VERSÃO IMPRESSA DESTE LIVRO ESTÁ DISPONÍVEL EM
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